capitulo 78

103 8 0
                                    

78

Acordo lentamente...ao som dos pássaros lá fora. Abro os olhos ainda ramelosos para ver o cabelo loiro do Niall mesmo á minha frente.

Sinto as minhas pernas no meio das dele e a minha mão está agarrada aos seus boxeres.

Porque raio é que estou a agarrar os seus boxeres?

Tiro a mão e com a ponta da unha faço o contorno da sua pele até à cara.

Ele está de costas para mim, mas sei que está acordado.

-Bom dia Princesa...

Ele ri e com dificuldades vira-se para mim.

-Já te disse que sou o princesa dos unicórnios.

Ele "resmunga" comigo e eu corrijo-me.

-Desculpa senhor princesa dos unicórnios.

Ele sorri e passa a mão na minha cara.

-Estavas a agarrar os meus boxeres com força.

É claro que ele tinha que falar disso.

-Estava inconsciente ok.

Defendo a minha integridade e ele ri.

-Ok ok..

Saio da cama e ele segue os meus paços com o olhar.

-Já são 5h. A minha avó deve de estar a ter um ataque cardíaco.

Atiro a camisola para a cadeira, como fazia antes, e visto o sutiã.

-sem ele ficas melhor.

-Cala-te e veste-te.

Atiro-lhe as calças e ele ri.

Como eu amo esse riso Niall...

Visto as calças pretas rotas de ontem, uma t-shirt preta que tirei ao calhas da mala e a camisa azul e preta do Niall  com as mangas arregaçadas.

-nem pareces tu.

-Isto é "estilo prostreet".

Inventei isto agora.

-Pões um gorro e as pessoas fogem de ti na rua.

Olha que engraçadinho que ele está...

-Mas estás sexy como a merda na mesma.

Ele já disse esta frase sei lá quantas vezes, mas parece que é sempre a primeira.
 
A minha mãe sempre me disse que um homem tem que dizer coisas bonitas e românticas ás mulheres, mas a minha mãe não me avisou do quão bom é ouvir uma coisa destas logo pela "manhã".

-Obrigada...

Ele veste as calças e pega numa t-shirt dos celtics e está andar de mota para a casa da minha avó.

-Estou cheio de fome.

-Ainda bem porque aposto que a minha avó vai nos tentar encher de comida até á cabeça.

Descemos a rua a pé e o olhar atento do Niall chama-me á atenção.

-O que se passa?

-Já estive aqui.

-O que?

Ele dá-me a mão e balança um pouco os nossos braços.

-Ya. Quando desapareceste eu procurei-te por todo o lado. Mas nem aqui estavas.

Ele faz-me rodar e puxa-me para ele.

-Mas vamos não falar desse tempo.

Entro na casa da minha avó e logo o cheiro a incensos aviva os meus sentidos.

Criminal Time \\N.H\\Onde histórias criam vida. Descubra agora