Capítulo 23

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DAY

Uma semana passou e nenhuma notícia da mãe da Carol.
Eu observava minha namorada dia após dia, tentando seguir em frente apesar de tudo, embora seu coração estivesse profundamente magoado. Ela continuava o contato com seus irmãos e de vez em quando falava com o pai, aparentemente apenas a mãe dela estava relutando para aceitar.

Nesse meio tempo fui chamada para assinar o contrato na Head Media, algo que eu não queria comemorar, mas a Carol insistiu dizendo que eu merecia e ela não deixaria que os problemas dela atrapalhassem isso. Compramos apenas algumas pizzas e chamamos os amigos mais íntimos.

Tenho ido regularmente durante a semana na gravadora, mas meu coração sempre fica apertado por deixar a Carol sozinha no apartamento. Tentei levá-la algumas vezes comigo, mas ela recusou todas.

Chego em casa e a encontro cortando legumes para o jantar. Abraço ela por trás, deixando um beijo em seu ombro.

-  Senti sua falta. - ela vira para me dar um beijo.

- Eu também, baby. Vitão mandou um beijo pra você. Ele quer vir amanhã a noite para uma revanche no videogame.

- Então… Não vai dar. - ela respira fundo - Vou para Curitiba amanhã.

- Vai só conversar com a sua mãe, né? - pergunto assustada.

- Sim. Eu volto no dia seguinte. Ela me ligou hoje e pediu para que eu fosse lá. Ela parecia mais calma.

- Que bom, amor. Vou tomar um banho e já venho te ajudar, ok?

- Tá bom. 

Após o jantar ficamos assistindo TV mas Carol estava distante, com a mente em outro lugar.

- Ei, promete que volta. - Falei baixinho. 

Ela me encara com aqueles olhos castanhos capazes de despir até a minha alma, se aproxima e senta no meu colo colocando uma perna de cada lado.

Passamos esses dias um pouco distante, isso é, não houve sexo desde o dia em que a mãe dela descobriu que estamos juntas.
Por mais que eu respeitasse o momento, e assim eu fiz, ficando do lado dela e deixando-a à vontade para agir comigo como quisesse, não podia evitar o fato de que meu corpo sentia falta do seu toque.
Entendi que naquele momento ela estava à vontade para ser minha novamente e então correspondi ao seu beijo.

Segurei em sua cintura, enquanto ela me beijava, rebolando sensualmente no meu colo. Percorro minhas mãos por cada canto da sua pele macia e quente. Ela afaga meus cabelos na região da nuca, ao passo que nossas línguas se enroscam até nossas respirações ficarem entrecortadas.
Tiramos as blusas às pressas e continuamos o beijo enquanto eu tento a todo custo desabotoar o short dela falhando miseravelmente. Ela ri e se levanta desabotoando o short jeans e tirando lentamente enquanto meus olhos acompanham cada movimento do seu corpo. 
Meu coração sempre erra as batidas quando ela me encara de forma sensual, fazendo com que eu me sinta como uma adolescente em sua primeira vez.
Ela me empurra para que eu fique mais inclinada sobre o sofá, puxa minha calça de moletom e eu ajudo a tirar por completo.
Puxo-a pela cintura novamente, tomada pelo desejo. Beijo com uma mão segurando por baixo de seus cabelos para que nossos lábios não se separem e mantenho a outra apertando forte sua bunda, enquanto ela rebola para mim.
Num impulso consigo abrir seu sutiã e vejo seu seus seios saltarem. Observo os bicos rígidos, a aréola rosada... Ela percebe meu olhar inebriado e se inclina para que eu os tenha em minha boca. Chupo com devoção até seus seios ficarem sensíveis. Passo os dedos por cima da calcinha e sinto sua intimidade quente e molhada. Arrasto para o lado e massageio seu clitóris. Carol geme com o contato e levanta um pouco para que eu tire a última peça que faltava. Posiciono dois dedos em sua entrada e com o olhar faço um pedido mudo que ela prontamente atende, sentando neles e me levando à loucura.
Mantemos nossos olhares fixos uma na outra, compartilhando a mesma expressão de prazer e saudade dos nossos corpos se unindo como se fossem um só.

- Amor, que saudade do teu toque. - ela fala ofegante quase num sussuro.

Enterro e tiro meus dedos com mais velocidade, sentindo seu interior quente e úmido. Ela começa a cavalgar neles rebolando e dando pequenas pausas para que eu movimente-os dentro dela arqueando um pouco para que ela sinta mais prazer. Sinto seus músculos se contraírem freneticamente, apertando meus dedos de uma forma gostosa.

- Hmm. Isso, Day, faz assim. - ela geme mantendo os olhos fechados.

Sinto meu sexo pulsar. Eu estava a ponto de atingir o meu ápice só de vê-la completamente entregue a mim. Eu estava dentro dela, fazendo ela gemer loucamente ignorando todos os problemas que nos aguardavam lá fora e nada mais importava. Tudo que eu queria era poder continuar dando prazer a ela e ao final observar sua carinha satisfeita e relaxada. Era a melhor sensação do mundo.

- Amor, não para. - me pede com a respiração entrecortada. Seus lábios estão semicerrados, a cabeça levemente inclinada para trás e as unhas cravadas em meus ombros.

- Gostosaa! Eu vou enfiar bem gostoso e você vai sentar e rebolar até gozar. Ok? - sussurro em frenesi.

Ela assente, sem conseguir responder.  Passo a outra mão em seu rosto, secando o suor e colocando seu cabelo para trás.

- Mais amor… Eu preciso de mais. - ela sussurra ainda sem abrir os olhos.

Enterro mais um dedo nela e sinto seu corpo dar pequenos espamos enquanto ela continua rebolando e gemendo.

Ela me beija com devoção, puxando minha língua como se quisesse tomar para si. Mantenho os dedos firmes dentro dela enquanto aperto sua cintura com a outra mão.
Ela começa a gemer mais alto. Sinto meu dedos sendo esmagados dentro dela com uma força fora do comum.
Carol chega ao ápice, mas ofegante demais para continuar os movimentos.
Continuo estocando, enquanto seu líquido escorre pelos meus dedos.

Ela suspira e volta a me encarar com com aquela expressão leve e sorridente que eu amo.

- Te amo, ruiva. - beijo sua testa.

- Minha vez agora. - ela fala chupando o lóbulo da minha orelha e descendo os beijos até os meus seios.

- Já era pra você ter tirado isso aqui - desabotoa meu sutiã - E isso aqui - puxa minha calcinha.

Sinto um choque na pele a cada vez que ela percorre as mãos pelo meu corpo. Sem qualquer cerimônia ela afasta minhas pernas e passa a língua em toda a extensão da minha intimidade.

- Deita. - ela fala e eu me ajeito na posição que ela pede.

Carol pega minha perna esquerda e coloca apoiada em cima do sofá e a outra permanece apoiada com o pé no chão. Estou totalmente exposta para ela e não sentimos nenhum pudor quanto a isso. Gosto de observá-la e gosto quando ela me observa.

- Você tá muito sexy assim. - fala amarrando o cabelo.

- Sua intenção é me deixar na vontade? Porque se for, está conseguindo. 

- Pra quê a pressa? - ela passa mão no meu sexo e sobe até meu seio direito, apertando em seguida.
Fecho os olhos e sinto seu corpo deitando sobre o meu devagar e sua respiração quente no meu rosto. Inicio um beijo, ela esfrega nossas intimidades e volta me chupar novamente.
O que essa mulher faz com a língua é de outro mundo. Meu corpo se contorce no sofá enquanto ela me penetra com a língua e me faz gemer alto.
Ela enfia as mãos por baixo, segurando minha bunda. Sua boca agora está totalmente encaixada no meu sexo. Na sala ouve-se somente meus gemidos incontroláveis e o barulho da sucção.
Puxo seu cabelo, num pedido mudo para que ela não pare, ela aproveita para colocar dois dedos, num vai e vem lento e gostoso em sincronia com o movimento da sua língua no meu clitóris. Aperto seus dedos dentro de mim, liberando todo o meu líquido. Ela continua estocando até meu corpo tremer involuntariamente fazendo com que eu tenha um belo de um orgasmo.

Ao término, ela deita novamente sobre mim e me encara com um olhar vitorioso, como se esperasse um pronunciamento da minha parte.

- Você resolveu me enlouquecer justamente agora que está prestes a viajar né? É pra eu sentir sua falta de propósito?

- Exato! Quando eu voltar eu quero você em todos os cômodos desse apartamento, entendeu?

- Mal posso esperar. - selo nossos lábios.

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