Closer

Capítulo 80

CAROL

- Hmmm! Carol eu vou... - Day falou ofegante, quase choramingando, se desfazendo na minha boca.

A chuva voltou a cair sem piedade pelas ruas de São Paulo. Aconchegadas uma na outra, ouvindo aquele barulhinho gostoso de chuva batendo no vidro da janela, eu acariciava o rosto de Dayane enquanto ela recuperava o fôlego, os olhos castanhos lindos, cintilando para mim. Não pude conter o sorriso em meus lábios, ela ainda era minha, só minha.
Eu desejava guardar esse momento pra sempre, nós duas nos sentindo, encontrando o caminho de volta para outra, depois de tanto tempo separadas.

Um sorriso malicioso se curvou no canto dos lábios de Day e eu saí dos meus devaneios quando ela segurou de cada lado da minha cintura, fazendo-me arquear um pouco. Uma mão deslizou para as minhas costas e desceu para um lado da minha bunda, segurando com firmeza o monte carnudo enquanto a outra gentilmente deslizou até a minha entrada.

Fechei os olhos franzindo levemente a testa, marcada pelo desejo. A mão de Day passeava pelo meu ventre, subindo até os seios, amassando-os, puxando os mamilos e descendo sem pressa até alcançar meu canal e enfiar dois dedos sem prévio aviso.

A outra mão permanecia firme, segurando minha bunda, dando o reforço para que ela entrasse fundo. Porra, ela ainda lembra... Sabe exatamente como me deixar louca. Meu corpo vai perdendo a força e eu me apoio encostando meus seios sobre os dela, empinando a cintura para que ela não perca o espaço que tanto almeja.

Me inclino para um beijo lento e gostoso, serpenteando minha língua naquela boca maravilhosa e provocante. Day sobe a outra mão pelas minhas costas, acariciando cada centímetro de pele que encontra durante o percurso. Arfo deslizando as mãos pelos ombros dela, meus dedos se perdendo na imensidão dos cabelos negros, numa entrega total de duas almas. Sua boca vai ficando mais sedenta na minha, puxando delicadamente meu lábio inferior, arfando e gemendo roucamente contra a minha boca. Meu corpo todo ardendo sobre o dela, latejando, vibrando a cada toque.

Com os olhos fixos nos meus, Dayane retira os dedos de dentro de mim e leva até minha boca, roçando o polegar nos meus lábios. De forma atrevida, começo a sugar cada um de seus dedos, sem quebrar o contato visual, observando sua expressão cheia de erotismo e depravação. Ela geme roucamente, exalando sensualidade com o olhar enegrecido, penetrante no meu.

Impaciente, Day inverte nossas posições ficando por cima. Seu corpo quente serpenteia no meu, sua boca alcança o lóbulo da minha orelha, sugando, mordiscando e descendo até o ponto sensível do meu pescoço, onde ela dá o mesmo tratamento. Meu corpo todo estremece, ameaçando explodir de tanto desejo.

Sua boca morna vai descendo vagarosamente em direção aos meus seios, me fazendo delirar de prazer a cada beijo molhado. Um seio é abocanhado e sugado com firmeza, deixo escapar um gemido solitário pelo quarto, levando minhas mãos aos cabelos dela e puxando-a cada vez mais para mim, esfregando vigorosamente uma coxa na outra.

À medida que ela desce, seguro mais firme em seus ombros, arqueando meu corpo involuntariamente como se isso criasse um atalho para que ela chegasse mais rápido ao destino.

Ela sorri, arrastando os dentes pela minha virilha, sabe como me deixar insana e não perde a oportunidade de uma tortura erótica. Ofego impaciente e ela parece entender o recado, não cabia mais espaço para preliminares. Seu polegar vai de encontro ao meu clitóris, castigando-o enquanto mete dois dedos no canal encharcado e me fode bem fundo causando um ardor gostoso.

- Oh! Minha nossa... Isso Dayane... faz assim! - Grito ofegante e Dayane grunhe de satisfação.

Após bombear dentro de mim, arrancando gemidos depravados, ela retirou seus dedos, passando os braços por trás e alcançando minha bunda, levantando o meu ventre. Senti sua língua percorrer toda a minha intimidade, antes da boca me sugar com firmeza. Me entrego com urgência, sem pudor, arqueando meu corpo ainda mais.