Anahí quando desembarcou primeiro ficou sem saber o que fazer, sabia que sua família estava em outro lugar, então não tinha como voltar para sua antiga casa, muito menos para o antigo bairro porque poderia ter alguém do Gastón por lá. Tudo o que poderia fazer era dá um jeito de ligar para sua mãe e avisar que estava no Brasil, mas para isso seria preciso de no mínimo um telefone e que sua mãe ainda estivesse com o mesmo número. Ela não tinha como trocar dólar por real ao acabar de desembarcar por isso se dirigiu ao guichê mais próximo, com uma atendente e ela explicou que precisava ligar para mãe e seu telefone estava sem bateria e que não tinha carregador, a moça mesmo desconfiada entregou o celular para que Anahí pudesse fazer a ligação, em um mundo descrente a atendente optou pelo benefício da dúvida e por ser gentil.
Era a hora de rezar para o número ainda fosse o mesmo.
E por uma onda de coisas boas que o universo estava favorecendo naquele momento, Tisha atendeu no terceiro toque, ainda estranhando o número.
Tisha: Alô?
Anahí: Mãe, sou eu.
Tisha: Filha? Como você está, meu amor? Como está tudo por aí? Perguntou parando o que fazia para dá atenção a filha.
Anahí: Mãe, me escuta, depois eu explico melhor, eu estou no Brasil, eu voltei e preciso que venha me buscar. Pediu
Tisha: Que? Como assim está de volta e não me fala nada? Perguntou surpresa e feliz ao mesmo tempo.
Anahí: Não tenho como explicar agora ,estou usando um celular emprestado e não dá para explicar. Só preciso que venha. Por favor, depois eu te conto tudo.
Tisha: Tudo bem, eu vou te buscar. Só me diga onde está exatamente.
Anahí explicou onde estaria e encerrou a ligação.
Anahí: Muito obrigada. Disse a atendente que sorriu com gentileza.
Agora era só esperar.
Anahí não fazia ideia do que passava no país que tinha acabado de deixar. Gastón ao ser informado que o FBI tinha invadido o galpão, levado Mane e os dois capangas que estavam lá, já sabia que aquilo não era bom. Ele ficou tão focado querendo encontrar Anahí e Belinda que não percebeu que a corda estava em seu pescoço. A essas horas uma das duas já poderiam o ter denunciado, apesar de não saberem onde era, já que elas chegavam vendadas ao lugar, mas era só questão de tempo, ele não poderia arriscar, não quando tinha muito a perder.
Eu esquema tinha falhado!
Gastón: Vou arrumar minhas coisas e vocês façam o mesmo. Disse a James e Estevan. - É só questão de tempo até nos encontrarem. Disse apressado.
James: Quanto as garotas? O que iremos fazer?
Estevan: Podemos dá um jeito de transferir para outro lugar.
Gastón: Não, isso só levantaria mais suspeitas. Prefiro perder essas putas do que ser preso. Tirar todas daqui e levar para outro lugar, daria muito trabalho para incumbrir toda a movimentação, seria muito gasto de dinheiro também.
James: Então vamos sem elas?
Gastón: Sim, vamos deixá-las aqui até às coisas se acalmarem, se eles não descobrirem voltamos e montamos tudo até conseguir um lugar bem seguro e discreto para colocá-las. Disse pegando uma mala e enfiando as coisas de maiores necessidades, James e Estevan saíram para fazerem o mesmo. E claro, as garotas percebiam a movimentação, estranhavam toda a aquelas agitação, mas não podiam questionar.
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A Protegida ✓
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