Anahí recebeu alta dois dias após o nascimento da filha, e foi em casa que os pais de primeira viagem começaram a perceber como toda a rotina deles mudariam para sempre, com as noites mal dormidas e com o período de amamentação, Alfonso decidiu não voltar a trabalhar no primeiro mês da filha em casa e Anahí só poderia agradecer. Apesar de Alfonso poder contratar muito bem alguém para que os ajudassem, ambos não queriam, passariam por aquela fase juntos, sem interferências de terceiros ou funcionários. Na casa do casal só tinham três funcionários, o jardineiro, um senhor muito educado e que fora muito bem recomendado por Marta, uma das doméstica que trabalha na mansão Herrera há anos. A cozinheira, Regina, e Vanessa quem cuidava da parte da limpeza. Todos brasileiros que já moravam nós EUA por alguns anos, seria melhor para Anahí.Letícia logo mostrou a que veio, quando a troca do dia pela noite começaram. Anahí se via até sem tempo para lavar o cabelo, o que tornava menos cansativo era ter Alfonso para reversar com ela. Ela não podia negar em como ele estava se saindo bem como pai.
O choro da filha despertou Alfonso primeiro, ele se levantou da cama e ao olhar para o lado viu como Anahí estava adormecida, não iria acorda-la não tinha nem duas horas que ela tinha pegado no sono. Saiu do quarto sem fazer barulho.
Alfonso: Ei, menina! Vai acordar sua mãe. Disse ao entrar no quarto. - O que foi em? Pegou a filha no colo. - Hum...está molhada né. Disse ao checar a fralda. Alfonso separou o que iria precisar para trocar a filha. As primeiras trocas ele não tinha se saído tão bem, mas com o passar dos dias ele foi aprendendo, principalmente com a paciência que Anahí teve com ele o ensinando. Letícia encarou o pai já deitada no trocador. Alfonso sorria para filha os mesmos olhos. O mesmo tom de oliva entre pai e filha. Ele queria que tivesse os olhos da mãe, mas não podia negar a sensação boa toda vez que olhava para filha e via seus traços nela. - Prontinho, minha princesa. Viu como o papai está bom nisso? Sequinha. Pegou a filha no colo e agora sim a noite estava só por começar, porque a menina não demonstrava nenhum indício de sono.
Quando Anahí acordou sentindo a cama grande demais e estava certa. Alfonso não estava ali e só podia ser pela Letícia. Ela se levantou e seguiu em direção ao quarto da filha. Ela parou na porta com a cena. Letícia deitada de bruços no peito do pai, Alfonso a protegia com os braços, os dois adormecidos na poltrona de amamentação. Ela ficou por um tempo admirando as pessoas que tinham se tornado os amores de sua vida. As semelhanças entre eles, os mesmo cabelos, formato dos olhos e cor. Aquilo não a incomodava, ao contrário, gostava de olhar para filha e enxergar os traços do homem que amava. Ele era tão parceiro, companheiro em tudo, de toda forma agradecia por seus caminhos terem se cruzado, mesmo tendo que passar por tudo aquilo, tinha algo bom, tinha Alfonso e agora Letícia, e para que a filha existisse precisaria passar por tudo aquilo para conhecer Alfonso. Ela pegou a fralda molhada que Alfonso deixou enrolada em cima do trocador e jogou fora, guardou os lenços umedecidos e a pomada. Tentou pegar a filha sem acorda-la, mas Alfonso acabou despertando.
Alfonso: Hum..? Ela sorriu.
Anahí: Vou colocá-la no berço, já dormiu. Ele assentiu sonolento.
Alfonso: Nem percebi, acabei adormecendo junto com ela.
Anahí: Vá para cama.
Alfonso: Vou te esperar. Disse se levantando. Anahí colocou a filha no berço e a cobriu. Os dois ficaram um tempo admirando a filha.
Anahí: Ela é sua cara. Ele sorriu orgulhoso.
Alfonso: Fizemos bem! Eu não lembro quando exatamente, mas deve ter sido bom pra caramba, porque olha como ela é linda!
Anahí: Você anda muito safado ultimamente.
Alfonso: Saudades... Ela balançou a cabeça e saiu do quarto com um Alfonso atrás rindo. Ele encostou a porta e apagou a luz.
Anahí colocou a babá eletrônica no criado mudo e ao se virar viu Alfonso se deitando na cama. Ela engatinhou até ele, tirou o endredom que o cobria.
Alfonso: O que... Parou de falar quando ela sentou no seu quadril e colou seus lábios ao dela.
Anahí: Eu quero você!
Alfonso: Você já pode? Perguntou apertando as coxas dela.
Anahí: Vamos dá um jeito. Disse mordiscando a orelha dele.
Alfonso: Hum...gosto disso. Ela começou a distribuir beijos pelo pescoço dele e foi descendo até o peitoral, entre chupar e lamber já arrancava suspiros e gemidos dele. - Tira isso! Pediu puxando as alças da camisola dela. Anahí só se afastou dele para atender o pedido. Ele bem que tentou ficar por cima, fazer com ela tudo o que tinha vontade, mas ela se impôs. O comando era dela e com isso ele já sabia que ela o enlouqueceria.
Anahí ouvia os gemidos e pedidos para que ela não parasse e isso a encorajava a continuar, a deixava mais desinibida com o fato de que ele estava sentindo prazer. Quando a trilha de beijos e chupões chegaram a virilha ela tirou a calça moletom que ele usava junto a cueca, o deixando completamente nu.
Primeiro vieram os toques, os beijos e lambidas, antes que ela o levasse totalmente a boca. Alfonso fechou os olhos com força quando sentiu a língua quente e úmida o envolver.
Alfonso: Ah! Conseguiu formular um som. Ele bem que tentou ficar com os olhos abertos, mas quando encarava aqueles olhos azuis tão cheios de luxúria o chupando daquele jeito o deixava com mais tesão. Ela não parou o contato visual com ele em nenhum momento. Saber que o deixava daquela forma a excitava ainda mais. - Vou..eu... Ela sabia que ia, mas isso não fez com que se afastasse, ele gozou com o nome dela entre os lábios, a deixando satisfeita.
Anahí: Gostoso! Ele abriu os olhos e a viu sorrir maliciosa.
Alfonso: Quando foi que ficou tão safadinha?
Anahí: Você que me ensinou bem. Ele a puxou para seus braços e a virando na cama.
Alfonso: Minha vez agora. Ela o parou. - O que foi? Não quer?
Anahí: Não seja bobo, claro que te desejo e te quero, mas não podemos ir até o final e não fiz querendo nada em troca, fiz porque queira e porque sinto sua falta como sente a minha, mas quando tocar em mim, quero seja para irmos até o fim.
Alfonso: Tem certeza?
Anahí: Tenho! Quando essa quarentena acabar, eu vou querer que você me foda com força. Ele se surpreendeu ao ouvi-la falar daquele jeito, pelo visto a convivência realmente mudava as pessoas.
Alfonso: Eu não me importaria nem um pouquinho em te chupar todinha agora.
Anahí: Mas isso não seria o suficiente pra mim, eu ia querer mais e agora não podemos.
Alfonso: Tudo bem. Não vejo a hora desse resguardo acabar logo.
Anahí: Agora me beija. Não foi preciso pedir duas vezes. - Eu te amo muito.
Alfonso: Também te amo, minha safadinha. Ela sorriu.
Anahí: Aprendi com o mais safado de todos.
Entre beijos e carícias, brincadeiras e conversas eles adormeceram, com o coração cheio de alegria, paz e amor, tendo a certeza que a tempestade havia passado e que tudo ficaria ainda melhor dali por diante.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Protegida ✓
FanficSe você estiver lendo está história em qualquer plataforma que não seja o Wattpad, provavelmente está correndo risco de sofrer um ataque virtual ( malware e vírus). Se você deseja ler esta história em seu formulário original e seguro, te convido a...