Capítulo 38

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Alfonso continuou o seu trabalho na empresa e já eram quase fim do expediente, ele queria tomar um banho comer alguma coisa e com sorte ele ainda poderia ver Anahí, mas seus planos foram interrompidos quando sua secretária anunciou que sua noiva, Diana, estava do lado de fora. Infelizmente ele não poderia simplesmente dizer que não a queria receber, principalmente agora que tinha tanta coisa em jogo, ou melhor, seria correto dizer tantas pessoas em jogo? Por isso ele respirou fundo quando ela entrou em sua sala.

Diana: Oi, meu amor. Disse sorrindo e se aproximando dele.

Alfonso: Oi Diana. Disse seco. Ela não se importou deu a volta na mesa dele e sentiu no colo dele, que rapidamente se levantou e a tirou de seu colo. Ela não gostou, claro.

Diana: Se eu não te procurar, você não me procura né. Então eu vim te ver.

Alfonso: Diana, eu tive um dia cheio, estou cansado.

Diana: Então podemos sair para jantarmos juntos e depois eu posso fazer algo para te ajudar a relaxar. Disse passando os braços pelo pescoço.

Alfonso: Hoje não, eu realmente estou cansado, só quero um banho e deitar.

Diana: Eu gosto das duas opções. E sinto falta da sua cama. Disse maliciosa.

Alfonso: Por que não deixamos para outro dia? Não estou com cabeça para pensar nisso.

Diana: Alfonso, você tem outra mulher? Disse e ele se assustou e tentou disfarçar - Por que a gente não transa faz tempo, e isso indica duas coisas; ou você tem outra e está se satisfazendo com ela ou mudou de time, porque geralmente homens não ficam tanto tempo sem sexo.

Alfonso: Você está equivocada, eu tenho uma empresa que está sob meu comando, tem a Maite nervosa com o casamento, problemas com uns dos fornecedores. Estou com a cabeça cheia e mal tenho tempo para mim imagine para arrumar alguém. Se não estivesse com você que está sempre comigo quem dirá outra.

Diana: Que bom então. Porque eu não aceitaria uma traição sua. Eu sei que já tivemos os nossos casos por aí, mas sempre foi tudo aberto e se estivesse transando com alguém sem eu saber é porque realmente estaria interessado. Eu vou para sua casa, nós passamos um tempo juntos, durmo essa noite com você. Não precisamos transar para estarmos juntos. Posso até te fazer uma massagem. Disse sorridente e selou os lábios dele.

Alfonso: Diana, eu...ele tentou dá mais alguma desculpa, mas ela o interrompeu.

Diana: Nos vemos daqui a pouco. Vou embora com você. Disse e saiu da sala. Alfonso se jogou na cadeira e bufou. Teria que aguentar Diana a noite toda e o pior era fingir que gostava só para não irrita-la ou para não levantar suspeitas.

Quando os dois chegaram a casa dele, Maite fez questão de ficar no quarto com Mane e ignorar Diana ali.

Maite: Que ódio, dessa desgraçada.

Mane: Não fique assim, meu amor. Vamos continuar ignorando é o melhor que a gente faz. Disse saindo do banho.

Maite: Já disse que você fica uma delícia só de toalha? Disse com malícia.

Mane: Já, me disse várias vezes. Pena que não posso te jogar nessa cama e fazer amor com você.

Maite: Nem uma rapidinha? Lá começa tarde. E eu preciso do meu noivo.

Mane: Você é uma diaba, sabia? Disse sorrindo. - Uma rapidinha. Disse a puxando para seus braços e a beijando. Acabou com os dois na cama fazendo bem mais que uma rapidinha.

Alfonso terminou seu banho, vestiu uma calça moletom e uma camisa de algodão e desceu para jantar, encontrando Diana já sentada a mesa. Os dois jantaram quase que em silêncio, ela até tentava puxar assunto, mas ele apenas respondia e o assunto se encerrava.

Diana: Vamos assistir um filme juntos. Disse após vê-lo se levantar.

Alfonso: Eu queria fazer uma leitura antes de deitar, mas você pode assistir.

Diana: Não quero assistir sozinha, Poncho. Eu quero assistir com meu noivo. Se fosse para ficar sozinha, eu nem teria vindo aqui. Você não era tão frio comigo antes.

Alfonso: É que estou ficando cansado dessa situação. No início eu até levei isso adiante e tal, mas quando você leva um relacionamento sem sentimentos você acaba ficando sufocado.

Diana: Mas antes tinha, tinha tesão, química. E você até conversava comigo.

Alfonso: É como eu disse, no início. Mas agora me sinto preso a você. Isso não é saudável, Diana.

Diana: Vamos para o seu quarto. Terminamos essa conversa lá. Disse ao ver uma das doméstica tirando as coisas do jantar. Ele assentiu. Quando chegaram no quarto ela o beijou, o jogo na cama, ficando por cima dele e o beijando.

Alfonso: Diana...disse se afastando. - O que te deu?

Diana: Eu é que pergunto o que deu em você. Nunca foi de negar sexo.

Alfonso: Eu disse que não estava com cabeça para isso e você disse que íamos terminar nossa conversa.

Diana: Eu estava testando mesmo se você realmente se sentia sufocado, se o que tínhamos antes não poderia voltar. Alfonso suspirou.

Alfonso: Não é com você me pressionando que vai acontecer.

Diana: Não estou te pressionando, estou querendo lhe dar prazer e você só sabe me negar. Eu não sou uma mulher de pedir mais de duas vezes.

Alfonso: Eu só...Ele foi interrompido pela boca dela que o beijou novamente e até tentou corresponder, mas não dava.

Diana: Você tem outra, não é possível. A gente já transou tantas vezes, até mesmo quando você vinha de reuniões exaustivas e eu te fazia relaxar e você gostava. Agora me evita, é como se tivesse nojo de mim.

Alfonso: Deixa de besteira. Não tenho nojo de você. Eu já te expliquei.

Diana: Tudo bem, Alfonso. Eu já entendi. Disse se levantando da cama.

Alfonso: Entendeu mesmo? Diana assentiu - Você pode dormir aqui. Disse mais para amenizar a situação, mas no fundo queria mais que ela fosse embora.

Diana: Não, eu não quero ficar onde não sou bem tratada ou bem vinda. Disse pegando o celular e discando.

Alfonso: Para quem está ligando?

Diana: Meu pai. Alfonso engoliu a seco. - Eu disse a ele que não iria dormir em casa e acabei não trazendo minhas coisas, dinheiro, chaves e cartões. Foi ele quem me deixou na empresa. Vou ver se ele pode me buscar.

Alfonso: Eu já te disse que pode ficar e não precisa ligar para o seu pai. Eu posso te levar e até pedir um táxi par a você caso não queira minha companhia. Não incomode seu pai com isso.

Diana: Tudo bem, tem razão. Até porque acho que hoje ele vai passar a noite fora. Alfonso fechou a mão com raiva.

Alfonso:  Por que? Ele está saindo com alguém? Diana riu.

Diana: Meu pai não é disso. No máximo deve estar transando com um puta qualquer.

Alfonso: Uma puta? Questionou querendo saber mais. - Não sabia que seu pai saia com prostitutas.

Diana: É mais fácil. Ele vai, transa, faz o que quer e depois volta para casa sem complicações. Sem cobranças. É como ele diz.

Alfonso: Entendi.

Diana: Tem gosto para tudo né? Tem homens que gostam de transar com putas. Mas prefiro não pensar no meu pai transando.

Alfonso: Tudo bem.

Diana: Eu acho que vou ficar, já que meu pai não deve estar em casa. Não quero ficar sozinha. Vou tomar um banho. Disse agora mudando o assunto.

Alfonso: Vai lá. Eu vou ler um pouco. Disse assim que a viu ir em direção ao banheiro. - Quem é ela para falar em puta? Precisa chatear um homem para estar com ela. Disse a si mesmo, mas dando graças a Deus por se livrar de leva-la para cama. Antes ele até poderia ter um sexo fácil com ela, mas isso foi antes dele conhecer Anahí, antes de se apaixonar. Só em pensar em Diana o tocando ele já se sentia sujo. 

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