Oito anos depois
Anahí respirou fundo, o filho era sempre o que dava mais trabalho para levantar da cama para ir a escola e acabava sempre por atrasar os demais. Alfonso parou na porta vendo a dificuldade da esposa em acordar Nicolas.
Alfonso: Ele não acordou ainda? Ela negou suspirando. Ele respirou fundo e entrou no quarto. - Nicolas, sua mãe já não te pediu pra levantar? Disse sério, o filho abriu os olhos, os mesmo do pai, e Nicolas sempre conseguia dobrar a mãe quando a olhava da mesma forma que Alfonso e assim acontecia também com Letícia. Anahí sempre dizia que a perdição dela eram aqueles olhos verdes.
Nicolas: Pai...Pediu quase que em súplica.
Alfonso: Nada de pai, levantar logo, vai se arrumar, vai acabar me atrasando e atrasando suas irmãs. Disse firme e saiu do quarto junto a esposa.
Anahí: Vai chegar tarde hoje? Perguntou o parando no corredor.
Alfonso: Não, amor. Estarei aqui antes do jantar. Ela sorriu.
Anahí: Eu te quero. Ele sorriu. - Estou com saudades, essa sede no Brasil tomou meu marido de mim. Falou manhosa. Nos últimos meses Alfonso precisou fazer muitas viagens ao Brasil para resolver problemas na empresa em São Paulo.
Alfonso: Prometo que me terá a noite inteira para você, serei todo seu. Ele a puxou pela cintura iniciando um beijo gostoso.
- Ei! Parem com isso! Eles riram com a reclamação de Letícia.
Alfonso: Não se pode nem beijar nessa casa! Reclamou.
Letícia: Façam isso no quarto. Mãe, a senhora sabe que tenho ciúmes do papai, né? Tá fazendo para me irritar. Reclamou e os pais riram.
Alfonso: Essas minhas mulheres. Por falar nisso, cadê sua irmã?
Letícia: Reclamando que vocês não descem nunca para o café. E eu concordo, estamos com fome.
Anahí: A culpa é do seu irmão.
Letícia: Homens! Revirou os olhos e passou pelos pais indo até o quarto do irmão o gritando. O casal só ouviu Nicolas xingar e bater a porta
Alfonso: Nicolas! O tom usado já foi o suficiente para o filho entender.
Nicolas: Desculpa, pai. Pediu dentro do quarto.
Anahí: Essa menina! Disse rindo.
Alfonso: Puxou a tia, é louca igual a Maite.
Anahí: Não só ela né? Encarou o marido que riu. - É uma Herrera não se nega em nada.
Alfonso: Não tenho culpa. Vamos logo, antes que a Letícia e a Bia coloquem a casa de cabeça pra baixo.
Nicolas desceu emburrado, o rosto demonstrando sono, Alfonso ria, era a mesma coisa todos os dias. Bia logo começou a tagarelar fazendo o pai sorrir, dos filhos a caçula era a que tinha mais traços da mãe, os olhos, a cor dos cabelos, deixando o pai em suas mãos, assim como os outros filhos, mas para Bia dificilmente Alfonso conseguia brigar o que deixava para Anahí fazer.
No trânsito, Alfonso deixou os filhos na escola e depois a esposa no trabalho, e só depois seguia para empresa. E assim eles eram felizes com aquela rotina. Maite o esperava para uma reunião, tinha a filha de seis meses no colo, ele sorriu para sobrinha.
Maite: Demorou demais hoje em. Reclamou. - Estamos atrasados para começar a reunião.
Alfonso: Nicolas. Maite assentiu, conhecia a luta que era para o sobrinho levantar da cama.
O trabalho seguia normal, entre relatórios, planilhas e reuniões. Até o fim do dia.
Maite: Vai precisar ir ao Brasil de novo. Estamos com mais problemas. Ele suspirou. - Sabe que não posso ir. Não quero mudar a rotina da Liz, ela ainda é muito nova, o Gabriel ainda está se adaptando na escola de natação.
Alfonso: Eu sei. Mas a Annie está ficando irritada com as viagens. Vou ver se ela vai comigo dessa vez.
Maite: Tentem encontrar o jeito. Conciliar a agenda dela com a sua. Sei que ela está com muitos pacientes, mas acho que dá para conciliar. Alfonso só respirou fundo.
Naquele mesmo dia, quando a porta dos quartos dos filhos se fechavam e eles dormiam o casal se perdia entre gemidos, arfardas, prazer, sussurros.
Anahí tinha a cabeça deitada no peito do marido. E ele buscava a melhor forma de tocar no assunto, ela já sentia a tensão dele e suspirou já imaginando o que era.
Anahí: Pode dizer, precisa voltar, não é? Perguntou.
Alfonso: Sim. Mas queria que vocês fossem comigo dessa vez, não quero ficar longe de vocês por duas semanas. Disse a fazendo sorrir. Já tinha isso em mente caso ele precisasse viajar, não queria ficar tanto tempo longe do marido.
Anahí: Acho que você vai ter que ia na frente. Eu vou tentar arrumar minha agenda e pedir um dias na escola das crianças. Disse já tentando resolver as coisas. - Já sabe quando precisará ir?
Alfonso: Acho quem em dois ou três dias.
Anahí: Eu vou dar um jeito.
Alfonso: Então você vai? Perguntou.
Anahí: Vou, não quero ficar longe de você, principalmente agora. O encarou sorrindo.
Alfonso: Como assim? Perguntou sem entender.
Anahí: A família vai aumentar, estou grávida. Disse o fazendo sorrir.
Alfonso: Vamos ter mais um filho? Sério? Perguntou feliz.
Anahí: Sim, mas aviso esse será o último em. Ele a beijou.
Alfonso: Quando soube ?
Anahí: Confirmei ontem. Sabe que as crianças vão pirar com mais um bebê em casa. Disse sorridente.
Alfonso: A Letícia adora, mas lembra o show do Nicolas com a gravidez da Bia? O ciúmes dele? Eles riram.
Anahí: Mas eles gostam, tanto que são muito unidos e protetores. Espero que esse aqui seja um menino, para ficar dois casais, mas se não for, estou feliz do mesmo jeito.
Alfonso: Que venha com saúde, mas gostaria que fosse parecido com você, com seus olhos, seu sorriso. Ela sorriu derretida. - Você queria tanto que o Nicolas e a Letícia fossem parecidos comigo e conseguiu, a Bia tem seus traços, mas tem muita coisa minha também.
Anahí: Quem sabe dessa vez você tem sorte. Brincou.
Alfonso: Vamos saber daqui a nove meses.
Anahí: Sete, na verdade. Corrigiu.
Alfonso: Isso quer dizer que aquela viagem a Aspen nós rendeu um bebê, é? Ela assentiu. - Quero fazer mais viagens em família. Sorriu sacana.
Anahí: Nem vem, esse é o último. Quatro já está bom demais, Alfonso. Ele riu. Concordava, mas se ela quisesse ter cinco, seis, sete, ele não veria problemas. Depois de conhecê-la sempre quis ter uma família grande.
Estava realizado.
Alfonso: Estou feliz com nossos filhos, mesmo se tivéssemos só a Lê ainda seria feliz, eu te amo. E no fim a decisão sempre será sua mesmo.
Anahí: Isso mesmo. A decisão é minha. Você tem que fazer minhas vontades, me mimar e me dar muito, mas muito amor. Disse fazendo manha
Alfonso: E por acaso deixei de fazer isso? Até poucos minutos estava te dando muito amor, muito carinho. Sorriu com malícia.
Anahí: Mas eu quero mais. Pediu com um sorrisinho de lado .
Alfonso: Ah, quer? É só me pedir, amor. Eu te dou tudo o que quiser. Disse a fazendo sorrir e voltando a ficar por cima dela. Entre carícias, beijos, lambidas e mordidas, suspiros ela se deixou ser amada, acolhida, protegida. Como há anos atrás.
Fim!
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A Protegida ✓
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