Alfonso trabalhou toda aquele dia dando graças a Deus Diana ter ido as negociações assim ele poderia respirar um pouco, o relacionamento já não ia muito bem há anos, ela o sufocava e tirava toda a sua privacidade, a verdade era que ele já estava ficando de saco cheio daquilo. Respirou umas dez vezes até ver Carlos, seu padrinho entrar na sala.
Carlos: Oi, Poncho!
Alfonso: Oi, tio.
Carlos: Não me parece muito animado.
Alfonso: Realmente não estou.
Calos: A Diana mal embarcou e você já está com saudades.
Alfonso: Você sabe perfeitamente que não é isso. Eu não amo a Diana e duvido muito que isso aconteça um dia.
Carlos: Mas você sabe que é o melhor a se fazer.
Alfonso: Eu sei. Deu um suspiro.
Carlos: Por que você e a Mai não vão jantar lá em casa? Helena faz aquele assado que vocês adoram.
Alfonso: Não, eu já tenho outros planos para essa noite, mas eu falo com a Mai. Carlos assentiu e os dois começaram a trabalhar.
Com Anahí as coisas aconteciam de forma diferente, por volta das 10 da manhã, Ninel entrou em seu quarto e a acordou, um café posto na cama onde ela até ficou surpresa.
Anahí: Bom, eu pensava que não tinhamos tanta regalia, digamos assim.
Ninel: Pensou que iria comer pão com água? Ou então passar fome? Anahí assentiu - É normal pensar dessa forma, mas aqui vocês são mulheres de luxo que se deitam com homens ricos, que pagam para ter o melhor, então precisam estar sempre em boa forma e bem arrumadas, senão perdemos dinheiro. Agora coma, se vista e precisa começar a se arrumar, hoje é seu grande dia, sua estréia aqui. Disse sorrindo e Anhí só sabia sentir mais nojo daquele lugar.
Anahí e Dulce após o cafe da manhã, foram levadas a uma sala, as mulheres costumavam chamar de sala de beleza.
O esquema daquel lugar era tão organizado que tinham dois cabeleleiros fixos, assim como manicures, uma maquiadora e até uma depiladora. Anahí só sabia se perguntar como aquelas pessoas poderiam trabalhar naquele lugar sabendo o que acontecia, ela tinha vontade de chorar, de gritar, de vomitar. Aquilo era cruel, usar os sonhos das garotas, atraí-las para venderam seus corpos obrigadas.
Anahí: Você me parece mais conformada. Disse a uma Dulce que terminava de fazer as unhas.
Dulce: O que eu posso fazer, Annie? a chamou pelo apelido, as duas já estavam bem próximas. - Se eu não fizer o que eles mandam, ou eu apanho ou sou violentada e quem sabe o que eles podem fazer com meus pais. Disse triste. - Não temos opção, por agora prefiro evitar o pior, até dar um jeito de sair daqui. Anahí assentiu, ela sabia que o que Dulce tinha razão, mas a ideia de ter deixar um homem encostar nela a apavorava terrivelmente. Anahí ficou desconfortável com a depilção sempre acostumada a raspar, na depilação com a cera quente ela sentiu muita dor, a pele clara ficou um pouco irritada. Fora o constrangimento de outra mulher depilar suas partes íntimas.
Quando as duas voltaram para seus respectivos quartos, suas roupas já estavam em cima de suas camas. Dulce gelou ao ver que era um espartilho vermelho, com calcinha de renda, meias e cinta liga, ela nunca tinha usado algo tão provocante e o pior era usar aquilo na frente de vários homens.
Dulce: Esses velhos nojentos. Disse com nojo com a ideia de ter que se deitar com alguns deles.
Já Anahí ficou sem reação ao ver o que teria que usar, parecia uma roupa de hodalisca, enfeites para cabeça, a parte de cima parecia mais um sutiã a diferença por ser um tecido leve, como seda. Já a saia era longa, até os pés, com fendas dos lados e adereços que pareciam ser de ouro, na cintura. Ela respirou fundo e começou a se vestir, ela ficaria ali até a hora que a chamassem. Ninel entrou no quarto e olhou.
Ninel: Você está linda. Minha Nossa! Os homens ficarão loucos por voce. Anahi engoliu a vontade de chorar.
Anahí: Está na hora?
Ninel: Sim, você e Dulce ficarão em um local reservado até serem chamadas. Eu sei que é dificl, mas tente relaxar, se ficar assim será pior. aconselhou e Anahí não disse nada.
Alfonso se perguntou dezenas de vezes o que ele tinha na cabeça para ir naquele lugar, ele não prentendia dormir com ninguém, mas queria ver até onde aqueles homem iam, e ele admitia que tinha uma certa curiosidade para ver o que ia acontecer. O lugar estava devidamente organizado para um leilão, ficou espantado que do outro lado onde aconteciam os jogos, não havia ninguém, todos estavm interessados no leilão. Viu também que só sentimos homens da alta sociedade, e empresários, políticos, ele arriscaria dizer até gente da máfia. As outras garotas da casa, vestidas também de forma provocante, serviam as mesas, ou faziam comanhia a alguns homens.
Estevan: Vai participar, Alfono? perguntou assim que Alfonsou parou na entrada.
Alfonso: Vou. Estevan sorriu, Alfonso não iria dar lance nenhum só queria observar.
Estevan: Coloque seu nome na lista. Disse e Alfonso assentiu escrevendo seu nome na lista e surpreendeu com a quantidade de homens que estavam ali. - Boa sorte! Desejou e Alfonso já nem ouvia mais nada. Ele foi conduzido até uma mesa, pediu uma bebida, agora seria esperar.
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Ansiosas?O encontro está próximo.
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A Protegida ✓
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