Joshua Grant - 8

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Finalmente chegou a sexta-feira e não podia estar mais ansioso para encontrar novamente aquela mulher e receber um beijo como aquele. Esperava até mais que um beijo e não iria medir esforços para que isso acontecesse e fosse bom.

Passei a semana brigando com a minha agenda para estar às 15 horas livre para ir ao Jockey Club Thoroughbred. Confesso que não sabia nada de cavalos, mas Hary era um expert nisso, já que o tirei da lama depois de torrar toda vida em jogos de azares.

Entrei no carro e Hary seguiu comigo para o local.

— Está pronto para escolher o melhor animal para mim? — perguntei vendo que ele havia estudado os campeões que iriam correr aquela tarde.

— Tenho bons palpites para o senhor. — ele disse me mostrando o jornal, eu peguei para ver os que estavam sublinhados.

— Muito bem. — vi que o garanhão da Sta. Kavanaugh era um campeão nato, com três prêmios consecutivos. — Nada mal! Vamos apostar nele?

— Apontei para o nome do animal.

— Vamos chegar a tempo para examinar cada um deles.

— Está bem! Você é o que entende disto. — sorri e coloquei o jornal de lado. — Eu entendo apenas e éguas.

Hary sorriu com a minha fala e seguimos caminho entre uma ligação e outra.

Aquele lugar estava lotado de gente, desci tirando a gravata, não precisava daquilo para aquele lugar, era uma tarde de descontração e seria ótimo ter menos coisa para tirar se esquentasse.

Hary e eu andamos entre as pessoas e vimos cada animal, Hary não só os olhava, ele procurava tocar nas patas, juntas para saber qual deles agüentaria uma corrida tensa. até chegarmos no garanhão que pretendia apostar. Era um animal muito bonito, olhava em nossos olhos e aprecia calmo. Hary novamente o examinou e o anunciante pediu para que todos fossem fazer suas apostas e se juntarem em seus lugares para começar a corrida.

Seguimos para as apostas, Deixei que Hary fizesse as apostas enquanto seguia para a área VIP. E lá estava ela, linda, cabelos soltos usando um vestido vermelho com desenhos geométricos laranja e preta, botas de cano alto com saltos.

Fiquei ao seu lado sem dizer uma só palavra, olhando com o binóculo, até que notei que ela me olhava.

— Dia perfeito para ganhar dinheiro, não acha? — disse largando o binóculo no para peito e me virei para ela.

— Só se você apostou no meu garanhão! — ela disse confiante e sei sorriso era leve.

— Bem! Eu ainda não sei se apostei nele. — confessei. — Na verdade eu deixo isso a cargo do meu motorista.

— Seu motorista costuma decidir onde o senhor vai colocar o seu dinheiro? Interessante!

— Não... Mas ele entende de jogos de azar. — passei a mão na barba e a olhei. — Está muito bonita, Sta Kavanaugh!

— Obrigada, Sr Grant! Chame—me apenas de Evellyn, ou Eve se preferir.

— Hul! Já somos íntimos, isso é bom. — comentei pegando o binóculo novamente e apontei para as baias onde estavam sendo colocado cada corredor. — Qual é o seu, está em qual baia?

— O garanhão branco na oitava baia.

— Acha que ele vence? — perguntei querendo manter uma boa conversa.

— Tenho certeza! — ela disse confiante. — Acha que vou te enganar, Joshua? — meu nome melodioso em seus lábios

A olhei me apoiando no parapeito da arquibancada Vip, olhei para a sua boca e sorri.

FINO TRATOOnde histórias criam vida. Descubra agora