Joshua Grant - 10

599 66 2
                                    

Tudo aquilo era uma loucura e eu sabia disso, mas não conseguia manter a ordem vendo aquela mulher abalar o meu mundo sólido, com vigas de aço enterrado no concreto. Ela tinha algo de especial que não conseguia explicar.

No fundo éramos iguais, não era fútil, mesquinha ou vulgar. Ela tinha elegância e simplicidade que marcava.

Dançamos ao ritmo da música, sentindo aquele perfume que marcou desde o primeiro encontro, Cristina Herrera, adorava aquela marca de perfume.

A tensão sexual foi aumentando com aquela caricia em minha nuca, puxando meus cabelos conforme eu a apertava na cintura, logo estávamos nos beijando e eu a levei para a cama, deitando-a, olhei para seus olhos deslizando a mão pelo seu corpo até a barra de seu vestido, não a ergui, não seria tão imprudente assim, apenas voltei com a mão, tocando em seus seios, pois já havia percebido que ela veio sem a calcinha que pedi.

Há beijei mais uma vez, depois desci, beijando seu queixo, seu pescoço, abrindo seu vestido para me dar espaço para sentir o gosto de sua pele na minha boca, capturando um dos seios a mostra. Suguei aquele mamilo endurecido pelo meu toque.

Não resisti em esperar por abrir aquele vestido e tirar de seu corpo, levantei juntando em minhas mãos, deixando o seu baixo ventre aparecer. Ela era toda depilada, tinha um cheiro delicioso de sexo e perfume. Segurei em suas pernas e a puxei para a beirada da cama, olhei para ela abrindo suas pernas as erguendo me dando espaço para me afundar naquele sexo.

Minha língua experimentou seu gosto, o elixir de qualquer homem louco poderia ganhar. Chupei seu clitóris e escutei seus gemidos de aprovação.

Enquanto a chupava, me desfiz da gravata borboleta que me apertava, depois foi à vez do paletó e a camisa. Agarrei suas pernas para não fugir, voltei a chupá-la com vontade até que ela gozou puxando meus cabelos, implorando para que eu a possuísse.

Ergui-me a sua frente me desfazendo da calça e dos sapatos e meia, apanhei o envelope do preservativo, desenrolei em meu pau enquanto ela se ajeitava na cama esperando por mim, e engatinhei pela cama até chegar nela.

Há beijei cheio de luxuria e promessas, fazendo sentir o gosto do sexo em minha boca, e a estoquei com avidez, levando Eve a um gemido sôfrego.

— Eve! — chamei seu nome baixo entre um beijo e outro, estocando com vontade como se fosse a nossa ultima vez.

Rolamos na cama e a deixei sobre mim. Olhei para ela que havia soltado os cabelos se movimentando sobre mim como uma bailarina, num sobe e desce delicioso deixando que eu tocasse em seus seios, o vestido desgrenhado na cintura, escondendo o sexo gostoso que fazíamos, suas mãos arranhavam o meu peito enquanto ela gemia gostoso, se deliciando com o que proporcionava a ela.

Levei meu dedão a sua boca e pedi que ela chupasse, e, ela fez com maestria, como se sugasse o meu pau, á puxei para mim, beijando—a com paixão, prazer e luxuria, sentindo a sua pele quente na minha. Ela acelerou e eu a contive abraçando.

— Está indo rápido demais! — disse olhando em seus olhos. — Temos a noite inteira. — pedi em tom baixo.

Suguei um de seus seios e ela insistiu em se mover novamente sobre mim.

Ficamos sentados, ela indo num vai e vem e eu contemplando aquele apetite, seus cabelos agora ondulados pelo coque de antes. Ela era linda.

A forcei a sair do meu colo e a levei para a vidraça, espalmando as mãos no vidro.

— Eu vu te fazer gozar... — disse em seu ouvido e a penetrei.

Passei a meter com vontade, agora não tinha como parar, eu estava inebriado por aquela mulher, ela ergueu o bumbum eu levei a mão ao seu clitóris massageando em movimentos circulares, ela puxou o ar com força e se deixou ser levada pelo gozo, em gemidos altos e eu com ela, gozando em abundancia, dando estocadas fundas.

A abracei por trás, beijei seu pescoço e a puxei para a cama, deitando com ela em meu peito, ofegávamos em êxtase.

— É de se compreender porque as mulheres ficam loucas por você! — ela esboçou ainda ofegante

— Não acredito nisso. — disse tentando acalmar a respiração.

— Ah não? Por quê?

Não respondi e me levantei indo buscar mais um pouco de vinho, despejei em nossos copos e voltei para a cama.

— Você é incrível. — toquei em seu rosto e a beijei demoradamente.

— Você também é um amante incrível!

Ela sorveu um pouco do vinho e limpou o pouco que escorreu no canto dos seus lábios

— Tenho que ir a São Francisco amanhã. Espero te ver novamente quando eu voltar. — Apanhei uma mexa de seu cabelo.

— Talvez! — ela deu de ombros

— Quer tomar um banho. Relaxar na banheira? — Sugeri.

— Vamos lá! — ela concordou sorrindo

Deixamos a cama, os dois nus sem vergonha. Adentramos ao banheiro, a água permanecia quente com o termômetro de temperatura ligada. Ela entrou tomando seu lugar e eu o meu, ficando um de frente para o outro, apanhei o seu pé para massagear e ela jogou um pouco de líquido para fazer espuma.

— De onde você vem? — Perguntei curioso.

— Sou daqui mesmo! Meu pai era empresário, minha mãe diplomata, conheceu o mundo com ela.

Infelizmente durante a minha adolescência, meus pais se separaram.

Meu pai começou a decair e abriu falência nessa época.

— Sinto muito. Ao menos sua mãe conseguiu segurar os bens da partilha?

— Não sei! Minha mãe casou-se com um diplomata grego quando deixou o meu pai, e sumiu no mundo com o homem.

— Você e seu irmão amargaram a derrota de seu pai... Entendo. — Peguei seu outro pé. — Nada como dar a volta por cima e reaprender a lutar.

— Exatamente! Contamos com a ajuda de um bom amigo que nos deu um ponto de partida e me ensinou tudo o que sei do universo financeiro. E qual é a sua história?

— Bem! Vou contar um segredo. — respirei fundo. — Não sou americano. Nasci na Inglaterra, numa pequena cidade perto de Nothghill.

— Você não parece muito... Britânico!

Sorri para ela, tinha que concordar.

— Minha mãe veio para os 'Estado Unidos' muito jovem comigo ainda nos braços. — Respirei fundo. — Ela foi testemunha de um assassinato e ganhou proteção policial e... Nomes novos, uma casa nova e um lugar novo. Só não sabia que sofreria tanto para me criar. Quando atingi meus 14 anos comecei a trabalhar.

— Amadureceu bem rápido!

— Sim. E não tenho faculdade. Apenas cursos que a vida me ensinou.

— E ainda assim se tornou um dos empresários mais bem sucedidos de Nova York!

— Pura sorte. — Brinquei

— Eu sei bem que no nosso meio de atuação sorte não é tudo! Na verdade seria 90% de determinação e trabalho duro, o resto é sorte

— Vem cá! — Coloquei seu pé no meu pau ereto querendo mudar de assunto.

— Você reage rápido!

— Lembrar do seu fogo me faz reagir. — Ela veio parar no meu colo, mas a detive. — Preservativo... Está no quarto.

— Que distração a minha! — ela riu de lado e me beijou. — Eu volto já

Ela deixou o local completamente nua dispensandoo roupão que, estava pendurado a alguns metros de nós, acompanhei com os olhosnela e quando ela saiu das minhas vistas eu me afundei na água e griteideixando escapar o ar dos meus pulmões voltei a emergir tirando o excesso deágua e espuma do meu rosto. Estava me apaixonando e era a ultima coisa que euqueria que acontecesse.

FINO TRATOOnde histórias criam vida. Descubra agora