Thomas Kavanaugh - 32

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Em meio ao choque da novidade do casamento repentino de minha irmã e Grant, acabei não contando a ela sobre meu namoro com Christina, mas estava com saudades da minha pequena e resolvi lhe fazer uma visita.

Passei por uma loja de artigos esportivos e comprei uma luva, bolas e um taco de beisebol, eu queria conhecer o seu filho e torcia pra que o garoto gostasse de esportes.

Passei também por uma floricultura e comprei dois buquês de rosas brancas, um para Chris e outro para a mãe dela.

Eu estava nervoso como um adolescente quando vai conhecer os pais da namorada. Bom! A situação era a mesma, mas eu não era mais nenhum adolescente.

Minhas mãos estavam trêmulas quando eu parei o carro diante da portaria do opulento condomínio e esperei a minha entrada ser liberada.

Segui até a casa, ensaiando o meu discurso e quando parei diante do portão, a própria Christina me esperava com um sorriso alvo.

— Bom dia, princesa! Pensei em te dar uma carona para o trabalho hoje!

— Bom dia! — Ela apoiou as mãos em meu peito e me deu um beijo leve. — Quanta gentileza! E não vou recusar. Entre! Vou pegar minha bolsa e minha pasta.

— Eu trouxe flores! — Sorri e beijei seu rosto.

Christina abriu um sorriso encantador e esperou que as retirassem do carro.

— São simplesmente magníficas. — Ela apanhou as flores e me abraçou. — Obrigada, meu amor! Elas são lindas!

— Mãe! — August saiu correndo da casa e parou aos nós ver juntos.

— Ah! Esse deve ser o August! — Apanhei no carro o taco e a caixa com os presentes dele. — Trouxe algo pra você!

Eu estava ansioso pra ser aceito por ele, pois eu sabia que meu namoro com sua mãe não iria à frente se eu não tivesse a sua aceitação

August se juntou a mãe e ficou esperando pelo presente.

— August! Este é o namorado da mamãe. O Sr. Thomas Kavanaugh! — Ela me apresentou a ele.

— Muito prazer, Sr. Kavanaugh! — Ele estendeu a mão como um cavalheiro.

— Ei garotão! Pode me chamar de Tom! — estendi a caixa e o taco pra ele- Gosta de beisebol?

— Olha!? — Ele apanhou o bastão e mostrou a mãe todo contente. — Você vai me levar para ver um jogo dos NY? — Ele perguntou ansioso e feliz.

— Ele é louco para ver uma partida de Baseball ao vivo e no estádio. — disse Chris gostando do presente.

— Ah claro! — concordei, pelo visto tinha ganho a simpatia do pequeno e isso me fazia feliz. — Você sabe jogar beisebol?

Podemos levar o seu taco e sua luva para meu ARAS no fim de semana e treinar um pouco por lá. O que acha?

— Podemos, mamãe? — Ele se voltou para a mãe.

— É lógico que pode. — Ela deu um beijo em seu rosto e ele saiu correndo para dentro de casa.

— Agora ele vai contar aos avôs sobre a novidade! — Ela segurou em minha mão. — Vamos entrar e tomar um café.

Apanhei o buquê de flores da mãe dela e a acompanhei

— Aposto que ele vai ficar louco pelos cavalos.

— E se vai. — Chris riu gostosamente. — E sua irmã deu notícias?

— Voltou pra casa agora de manhã com a cara mais lavada

Ela riu dando um beijo no meu rosto.

— Ela está apaixonada e é natural sumir com o namorado.

— Quem está namorando? — Elizabeth, mãe de Christina surgiu. — Como vai meu querido. É bom tê-lo no seio da família.

— Nós! — emendei sorrindo e estendi o buquê a mãe dela. — Eu e sua filha estamos namorando. Eu assumo o compromisso de fazer Christina Green feliz!

— São lindas! — Ela tomou o buquê e acariciou meu rosto carinhosamente. — Fico tão feliz que finalmente Minha filha achou alguém que a faça feliz. Há tempos não a via tocar o seu violino e cantarolar pela casa.

— O que estou perdendo? — disse o Sr. David atrás de mim.

— Pai! Lembra-se de Thomas...

— Kavanaugh! Claro! — O velho estendeu a mão para me cumprimentar. — Feliz em tê-lo como genro.

— Obrigado! — sorri e lhe estendi a mão. — Eu sou quem devia estar feliz! Tirei a sorte grande! — beijei os cabelos de Christina

— Não tenho dúvidas disso! — Se gabou o velho. — Christina é uma moça encantadora, elegante e inteligente.

— Papai! — Chris se mostrou envergonhada.

— Não estou falando besteiras. — Completou ele.

— Você não me contou que tocava violino, Chris!

— Claro que contei. Ainda te disse que papai tocava piano e fazíamos uma dupla. — Ressaltou Christina.

— Meus dedos não são mais os mesmos com a artrose. — Comentou David mostrando sua dificuldade em articular os dedos.

— seu café. — Elizabeth colocou na mesa a xícara de David e Christina me serviu com outra.

— Ah é verdade! Eu até mencionei que você é multi talentosa. Mas eu preciso ouvir.

— Vou levar o violino ao nosso passeio no final de semana. Agora precisamos tomar o café, levar esse moço a escola e ir trabalhar.

— É isso aí! — concordei.

Acompanhei Christina e sua família até a sala de jantar, sentamos diante de uma mesa farta,mas me servi apenas de um café,observando a interação dela com a família.

Depois de um bom papo eu, Christina e August seguimos para o carro. O menino já foi entrando todo animado, pois desta vez ele não iria à escola apenas com a mãe.

— Meus amigos vão perguntar quem é você. - Comentou August batendo no meu ombro.

— E o que você vai dizer? — perguntei curioso.

— Que você é o namorado da minha mãe. — Ele sorriu alvo. — E que você vai me levar para assistir o jogo do NY!

Christina riu adorando ver o filho feliz e entrosado.

— Ele vai virar seu chiclete.

— Isso é maravilhoso! — cochichei. — Ele gostou de mim!

— E também pode dizer que eu vou levá-lo pra andar a cavalo. — disse alto o suficiente pra ele ouvir

— Jura? — Ele grudou entre os dois bancos e me encarou feliz.

— Eu... Eu... Adoro cavalos... Eu posso andar mesmo?

— Vai andar comigo ou com Tom. Sozinho só depois que aprender á controlá-lo. — Chris apontou para o banco. — Agora sente-se e coloque o cinto.

— Pode deixar que vou ajudar você! — concordei

Sorrimos um para o outro e seguimos rumo à escola de August.

— Cuidado com esse malandrinho, ele vai te exibir para a escola inteira. — Ela disse baixo em tom de brincadeira, tocou na minha perna. — Obrigada por fazê-lo feliz!

Senti-me orgulhoso e desci do carro, abri a porta para August e estendi a mão pra ele.

— Vamos lá, garotão!

— Até mais, mamãe. — Ele acenou para Chris.

— Te amo, filho.

Ele sorriu dando a mão para mim e acendo para a mãe novamente.

Sorri de volta e o conduzi pra dentro da escola. Eu começava a escrever um novo capítulo na minha história e estava feliz com isso.

FINO TRATOOnde histórias criam vida. Descubra agora