Joshua Grant e Evellyn Kavanaugh, dois empresários destemidos que apostam todas as suas fichas no poder e na sedução. O que começou com uma atração terminou em um romance para lá de fino TRATO, tanto no amor como nos negócios.
Uma grande festa cheia de convidados e pessoas da alta sociedade importante para aquele evento tão esperado. Finalmente tínhamos arrecadado mais de 15 milhões de dólares para auxilio a Vitimas da guerra da Círia, mais de 380 mil mortos entre crianças e mulheres.
Segui para a mesa de oradores e me sentei, Desmond, James, Allan e eu nos olhamos para sinalizar quem começaria o discurso e Allan se levantou.
— Senhoras e senhores, Boa noite! — começou ele com sua voz grave de locutor.
A mulherada solteira do salão adoravam quando ele começava a falar, tinha charme e pegada. Não é a toa que era meu melhor amigo e aprontávamos todas antes dele conhecer Jasmie, uma modelo de parar o trânsito. Confesso que nem me atrevo a ficar muito tempo próximo dela, não responderia pelos meus atos. E assim se seguiu o discurso até chegar a minha vez, me levantei arrumando o paletó azul marinho e sem um script fui até a tribuna, olhei para os convidados ali presentes.
— Quero agradecer a presença de todos. Sem vocês esse evento não poderia ter acontecido. Agradeço pelas doações feitas durante a semana e nesta noite tão maravilhosa, regada de boa música, mulheres e cavalheiros muito bem vestidos... — todos riram inclusive eu. — Regada de uma boa bebida... — Ergui a minha taça vazia, respirei fundo. — Sei que muitos aqui presentes vieram de origem humilde. E é tempo de se orgulhar de nossas origens, pois não nos deixamos ser enredados pela cobiça e o dinheiro fácil. Trabalhamos senhores! Para que o mundo pudesse ter mais pessoas justas, e empenhadas para ajudar outras pessoas em situação de miséria e doença. Largadas a própria sorte.
Segui meu discurso assim, lembrando dos valores familiares e do quanto ajudar fazia bem a nós. Ao fundo vi que uma mulher num vestido vermelho elegante entrou no salão, buscando um lugar para se sentar, segui essa mulher com os olhos sem perder o foco do meu discurso e completei para fechar.
— Até mesmo um apertador de parafusos tem seu valor em uma fábrica. — Sorri em uma linha profissional. — Boa noite e obrigado!
Deixei a tribuna com uma salva de palmas e deixamos o púlpito e nos juntando a nossas mesas reservadas próximo ao palco.
Aquela música alta estava deixando a minha cabeça explodindo, era hora de deixar os convidados e partir para o bar do hotel onde teria uma música mais suave e o tipo de bebida que desejava tanto sentir no paladar. Dei um tapa no ombro do meu amigo Allan e deixei o ambiente passando pela mesa da encantadora mulher de vermelho.
Entrei no bar do hotel e fui logo me sentando na banqueta do balcão, o garçom se aproximou.
— Uísque com gelo, por favor. — pedi e ele foi à busca do pedido.
— Havia uísque na festa. — disse uma voz feminina se sentando ao meu lado.
Olhei para o lado e era a mulher de vermelho, linda por sinal, cabelos castanhos escuros muito bem penteados e lisos até o meio de suas costas, lábios muito bem desenhados e dona de olhos verdes incríveis.
— Cumpri o meu papel como orador... Mereço um descanso daquele falatório e daquela música chata. — sorri levando a bebida a boca. — Quer beber? — perguntei.
— O mesmo, por favor. — pediu ela para o garçom.
— Joshua Grant. — estendi a mão para ela.
— Evellyn Kavanaugh! — ela sorriu numa linha tênue. — Já o conheço, Sr Grant! Ao menos a sua "fama de mau"!
— Mau!? — dei risada. — Sou um mero apreciador da beleza feminina.
Não podia acreditar o que tinha acabado de escutar, pois ela era uma mulher corajosa e, linda por sinal.
— Claro que é, Sr Grant! — ela acenou para o bartender. — Uma vodca, por favor!
Abri á boca completamente embasbacado. Primeiro começou com o Uísque e eu ainda nem tinha terminado o primeiro copo.
— Cuidado! — apontei para o copo. — Vai ficar bêbada...
Virei-me para ela estufando o peito, mostrando que aquela camisa deixava meu peitoral em evidencia depois de ter tirado a gravata no caminho para o bar e aberto alguns botões para refrescar a pele.
— Não se preocupe comigo, Sr Grant! Eu sairei daqui perfeitamente bem.
— E acompanhada? — sorri de lado. — De onde me conhece? — fiquei curioso para saber mais sobre aquela mulher. — É a primeira vez que a vejo em um evento como este.
— Digamos que... Eu gosto de conhecer a concorrência! — ela sorriu.
Abri um sorriso que deixou claro que tinha gostado de ouvir aquilo, coloquei o copo sobre o balcão, limpei o canto da boca me sentindo ainda surpreso.
— Somos concorrentes em que mesmo? — olhei sua perna descoberta pelo vestido, estavam cruzadas elegantemente, literalmente eu poderia me afundar no meio daquelas pernas, voltei a olhá-la.
— Eu comprei o grupo Crystal! Aquele que você estava de olho há um ano.
Meu sorriso foi se desfazendo e logo tomei a serenidade.
— Grupo Kavan, claro! — respirei fundo. — Espero que ela tenha te rendido um bom dinheiro.
— Está rendendo! — ela emendou com um sorriso e encarou meus lábios
Sorri para ela e me aproximei exalando o seu perfume marcante de Cristina Herrera, pois eu bem conhecia aquele cheiro.
— Tenho um quarto reservado... Porque não vem comigo e assim bebericamos algo mais forte e você pode me contar mais detalhes de suas operações... — Não toquei nela, apesar de querer e muito.
Ela aproximou-se e deslizou a mão pelo meu peito.
— Eu não falo sobre as minhas operações com os meus rivais. — ela sorriu de lado e se afastou. — Tenha uma boa noite, Sr Grant! A moça que cair na sua lábia hoje vai se divertir bastante, o senhor exala sexo!
— E porque não aproveita esse momento para descobrir se a diversão compensa. — Peguei o copo e virei na boca, vendo aquela mulher ir embora com toda sua elegância e sexualidade vibrante. — Que mulher!
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.