EVELLYN KAVANAUGH - 44

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Evellyn Kavanaugh

Entre reuniões e compromissos de trabalho, os dias se passaram e finalmente chegou o sábado.

Thomas seguiu para o ARAS com Chris e a família, na sexta a noite, enquanto eu e Josh, optamos por viajar pela manhã.

— Não vejo a hora de chegar e cavalgar um pouco. — afirmei, enquanto dirigia, tínhamos dispensado Harry esse fim de semana

Joshua estava distraído e não escutou o que disse, mexendo naquele celular sem parar.

— Pretende montar a Estrela? — perguntei e fui sumariamente ignorada. — Acho que temos de fazer uma orgia coletiva com modelos tailandesas de tanguinha e saia havaiana. Talvez eu deva convidar dois gogoboys saradões e nós podemos fazer um super ménage coletivo. Claro que vamos ter de estocar camisinhas e encaminhar todos pra exames médicos.

— O quê? — ele me encarou surpreso. — Estoque de preservativos?

— Ah, você me ouviu agora?

— Eu gostei da idéia de uma suruba... — ele riu com a cara que fiz para ele.

— Então faça! — emendei, não demonstrando que aquilo me incomodou. Será que ele realmente seria capaz? — Convide umas garotas, uns caras... — dei de ombros

— Posso mesmo? — ele me encarou se divertindo. — O único cara que terá sou eu.

— Modelos tailandesas? — indaguei, fingindo indiferença. — Não! Acho que você prefere loura! Sempre te fotografam com loiras.

— Não tenho culpa se elas pulavam no meu colo. — ele voltou ao celular. — Eu vou fazer melhor que isso...

— O quê? — perguntei curiosa.

— É segredo... Não vou contar. — ele guardou o celular no bolso interno do paletó. — Me deixe na próxima esquina... Vou andando até a empresa.

— Josh, nós íamos pro Aras! — protestei. — Desistiu? Algum negócio de última hora?

— Não... Só preciso pegar um documento na minha sala... Preciso dele... É rápido. — ele torceu a boca. — Tá! Vamos para o Aras... Deixarei o trabalho para segunda. — ele apanhou o celular novamente e passou a digitar nele, depois guardou.

— Quinze minutos! — afirmei, eu sabia o que era ser viciado em trabalho. Ele não conseguiria relaxar se passasse o fim de semana pensando nas suas pendências financeiras

— Obrigado. — parei o carro e ele me deu um beijo e desceu rapidamente, caminhando rapidamente em direção à Helena Tower.

Aguardei mais de meia hora até que ele voltou, mas não o repreendi.

— Resolveu todas as pendências?

— Sim... Obrigado por esperar. — Ele puxou o cinto de segurança. — É bom ter uma motorista... Melhor ainda quando eu posso paquerá-la.

— E as modelos tailandesas? Há, não... Loiras!

— Domingo a noite estarão no nosso apartamento. Vai ser um show de sexualidade. - ele levou a mão a minha coxa e deu uma leve apertada.

— Bom ter avisado. Eu não estarei presente. Não gosto de ménages!

— Como você é quadrada! — ele disse debochando.

— Sou! — dei de ombros. — Mas, divirta-se.

Resolvi dar corda para ver até onde ele ia.

— Vai deixar seu marido livre para se deliciar com três mulheres louras tailandesas gostosas? — Ele praticamente relaxou no bando olhando para mim, com aquele sorrisinho maroto e provocativo. — Imagina... Eu completamente nu... Tendo uma me chupando, outra massageando meu peito e a outra as minhas costas... Nem tenho como cair exausto de tanto prazer.

FINO TRATOOnde histórias criam vida. Descubra agora