JOSHUA GRANT - 43

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Joshua Grant

Evellyn entrou em seu carro no subsolo do Helena Tower, acenei para ela e entrei no meu carro, seguiria direto para o meu apartamento e Eve iria de helicóptero como da outra vez. E ao sair da garagem um bando de repórteres, deixei o vidro fechado e Hary saiu com cuidado.

Meu celular começou a tocar, era da portaria do meu apartamento.

— O que foi, Fred!

— A sta. Eliza Warner deseja visitá-lo. — falou ele parecendo desconfiado.

— Merda! - disse baixo. — Já estou chegando... E Fred! Minha esposa está chegando a alguns minutos no heliporto. Programe o elevador a descer no segundo piso, direto para os quartos.

— Sim, senhor! Quanto à moça? — ele perguntou.

— A mande para o primeiro piso, sala de estar.

— Sim, senhor! — ele desligou.

— Hary! Seja rápido. — Liguei para Eve, mas acho que ela não escutou o celular tocando, provavelmente já estaria voando.

Hary não demorou muito para entrar no estacionamento do meu apartamento, mal esperei ele estacionar direito e desci correndo e subi pelo elevador de serviços, pois já estava no andar do estacionamento, digitei o andar do piso inferior dos quartos e aguardei ansioso para ver Evellyn e contar a novidade.

Assim que abriu o elevador segui para a porta secreta, digitei o comando de abertura e entrei.

— Eve! EVE!!! — A chamei seguindo o corredor que dava ao nosso quarto.

— Sim, amor!

— Há! Graças a Deus! — Segurei o seu beijo. — Eliza está na sala de estar...

— Sério? -ela estranhou. — O que ela faz aqui?

— Eu não sei. — Encarei Eve mordiscando o lábio. — E aí? O que faremos? Contamos a ela ou... Jogamos o jogo?

— Eve!?

Seu silêncio me assombrava.

— Vá falar com ela sozinho, eu vou observar... Se ela avançar o sinal, abrimos o jogo! — ela emendou após longos instantes

Segurei o seu rosto e a beijei.

— Volto logo. — Dei outro beijo e segui para a escada subindo até a sala de estar.

— Eliza! Como vai? — me aproximei dela e dei um beijo em seu rosto e me afastei. — aconteceu alguma coisa?

— Não, eu só... Pensei em aparecer pra fazer uma visita.

— Muito bem! — fui até o bar, Hary entrou no local e nos olhamos. — quer beber alguma coisa?

— A gente nunca tem tempo pra conversar e com toda essa especulação da mídia, eu achei que... — ela deu de ombros. — Eu aceito uma bebida, sim!

Apanhei um champanhe e a abri, derramei em duas taças e levei uma para ela.

— Sente-se, por favor! — indiquei um lugar e me sentei na poltrona onde costumava me sentar. — Espero que seja do seu agrado a bebida.

— Adoro champanhe! — ela afirmou pondo uma mecha do cabelo atrás da orelha e sentou a minha frente, cruzando as pernas de um modo que fez seu vestido subir

Fiquei olhando para ela tentando achar uma conversa para começar, dei um gole em minha bebida e decidi começar.

— Leu os jornais e creio que a manchete lhe chamou a atenção... A Sta. Kavanaugh não foi bem compreendida. — tentei explicar.

FINO TRATOOnde histórias criam vida. Descubra agora