THOMAS KAVANAUGH - 48

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Thomas Kavanaugh

Deixamos Josh e Eve em casa e resolvemos ir dar um passeio. Eu, particularmente, gostava muito de Paris, e estar vivendo aquele momento era fantástico.

— Sabe, Chris!... — tomei sua mão, enquanto passeávamos — Eu estou muito feliz com você!

— É tão bom ouvir isso, Tom! Eu também estou muito feliz com você, estou feliz por August adorar você. — ela segurou firme a minha mão. — Você me dá segurança.

— Eu adoro o August também!

— Vamos a Galeria Lafayette, na Champs-Élysées? — ela disse animada. — Têm todas as lojas de grife, gente bonita e os melhores cafés e restaurantes. Depois mandamos uma mensagem para sua irmã para nos encontrar por lá.

— Então vamos lá e tomar um café com bolinhos.

— Com Croissant. — corrigiu ela rindo.

Tomamos um táxi e ela deu as coordenadas para a rua principal da moda, onde tinhas os melhores restaurantes e boutiques.

— Estaremos bem próximos da torre Eiffel. Podemos dar uma passeada, tomar um sorvete... — ela riu gostosamente. — Acho que estou exigindo demais.

— Não, não está! — eu ri e seguimos caminhando até pararmos em uma charmosa confeitaria com mesas na calçada, nos sentamos,aguardando sermos atendidos por um garçom.

— Amor, eu estive pensando... — busquei sua mão.

Ela me olhou atentamente sorrindo amável.

— Você e o August têm passado bastante tempo comigo, mas sempre acabam voltando pra casa e quando vocês não ficam comigo, eu sinto um vazio enorme

Christina me encarou não entendendo onde eu queria chegar.

— É o que estou pensando? — ela sorriu de lado.

— Bom! — engoli em seco, eu estava nervoso. — Ainda não, mas... Eu pensei e... meu queria que você e o August viessem viver comigo.

— Foi justamente o que pensei. — ela me deu um beijo. — Vou conversar com meus pais... Talvez eles não estejam preparados para nos ver sair de casa.

— Eu quero conviver com vocês antes de darmos o próximo passo. Eu quero ter certeza que vamos nos ajustar e ter uma boa convivência.

— Isso é um risco, Tom! — ela foi sincera. — Quanto a nós dois terminar por perceber que não dava certo é uma coisa... Temos August. Ele vai te amar como um pai e ver nossa separação, será doloroso a ele. Então temos que ter muita certeza de que é isso que queremos.

— Eu queria ser um pouco mais impulsivo e pedi-la em casamento, mas eu sou muito pragmático. — eu ri. — Diz que sim, minha princesa! Eu amo você, amo o August. Eu só quero formar uma família com vocês.

— Adoro homens pragmáticos! — ela me beijou apaixonada. — Claro que eu aceito!

— Eu tenho plena certeza de que quero vocês na minha vida, Chris. E, eu espero jamais me separar de você... Mas, se eu ficar muito chato e, você quiser me deixar, eu sempre vou ser um pai pro August.

— Hum! — ela estreitou os olhos para mim fazendo uma cara engraçada. — Já está deixando em minhas mãos para terminar? Não senhor! Vai me agüentar até quando estiver com Alzheimer e não se lembrar de nada! — ela riu.

— Estou deixando em suas mãos porque o chato sou eu e... Eu estou caidinho por você.

— Há! Isso é tão bom! — ela acariciou o meu rosto e me beijou novamente. — Eu amo você, Thomas!

— Eu também amo você, meu anjo!

Nosso pedido chegou e Christina sorriu contente se deliciando com o Cappuccino cremoso.

— Nossa! Estava com saudades desta bebida.

— Eu adoro cappuccino! — afirmei.

Estar num momento novo da minha vida era algo sublime, a tempos não sabia o que era me sentir tão bem com outra pessoa.

Enquanto tomávamos café, não foi difícil de identificar uma pessoa no meio da multidão se levantando de uma mesa distante de outro café próximo.

— O que foi? — Christina olhou para onde olhava. — Quem é? Parece-me familiar... — Ela comentou olhando para o homem que passava por nós. — Ele se parece com um conhecido... Eric... - ela fez uma cara tentando lembrar o nome.

— Eric Fisher! — afirmei certo de que não estava enganado. — Eu esperava não ver esse canalha nunca mais.

— Ele era amigo de Grant... Um canalha. Grant não vai gostar de saber que ele está na mesma cidade que ele.

— Amigo do Joshua? Esse canalha?

— Não é mais! — ela confirmou. — Mas... Porque está tão irritado?

— Ele... Esse cara abandonou a Eve, depois que nós falimos e casou com outra, menos de um mês depois

Christina tapou a boca horrorizada.

— Tom! Eric casou com a Ex-noiva do Grant. — ela contou em tom baixo como se fosse segredo. — Grant sofreu muito. Ela o largou no altar. Eu era pequena, mas me lembro bem o escândalo que foi.

— Não, não pode ser!

— Sim! Estou falando a verdade. — ela balançou a cabeça. — Mundo pequeno. E olha que Grant morava em Chicago. Esse canalha ficava entre Nova York e Chicago. Nunca soube que ele era noivo.

— Sete anos iludindo a minha irmã. Eve tinha catorze anos quando começaram a namorar.

— Nunca iria imaginar que esse crápula namorava com sua irmã... Ele e o amigo roubaram Grant e ainda denegriram. Grant teve que vir para Nova York e meu pai o ajudou a se erguer...

— Eu espero que Josh e Eve não cruzem com esse canalha. Eu acho que não seria bom pra eles

— É! Concordo! — Rimos. — Vamos tomar o nosso café e comer esse delicioso Croissant.

— Claro! — Concordei, mas não estava contente.

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