JOSHUA GRANT - 54

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Joshua Grant

Cheguei a São Francisco depois de 5 horas de viagem, exausto fui direto para o apartamento me joguei na cama, apanhei o celular e liguei para Evellyn.

— Boa noite meu amor. Acabei de entrar no meu apartamento. Como você está? — perguntei sentindo saudades.

— Oi amor, estou morta de saudades também. Queria que você não tivesse ido, me sinto melhor quando você está perto!

— Hary será a sua sombra, não reclame. — brinquei. — Já leu as manchetes?

Eliza Warner havia bebido demais no final de semana que não estávamos em Nova York. A jornalista Joyce apertou Eliza que falou demais, insinuando que estávamos noivos. Praticamente li as partes que tinha grifado no jornal para Eve.

— A Eliza às vezes me irrita muito! — ela afirmou aborrecida.

— Vamos dar um jeito para que ela não saia revoltada por desmentirmos... Estarei transferindo para ela 300mil dólares para que ela comece a projetar a coleção, compre o material, faça o levantamento do custo total. Vou financiar a nova coleção. Diga a ela que terá todo o meu respaldo como empresário e admirador de seu trabalho.

— Tá bem! E como está a viagem? Espero que você não esteja muito feliz sem mim.

— Não estou... Ainda mais sem o Hary. Há essa hora teria um sanduíche a minha espera. — Dei risada. — Seu irmão dormiu bem?

— Ele e a Chris estão ótimos! Já saíram daqui cedo, porque o August tem aula

— Eve! Converse com a sua amiga e diga a ela para parar de inventar história... Não precisamos. — Passei as mãos nos cabelos. — Conte a ela sobre a nossa história. Não vai ter jeito. Quarta acabo com o segredo.

— Vou fazer isso assim que chegar na empresa.

Ela está aproveitando seus quinze minutos de fama

— Então daremos a fama, sobre o trabalho que executa. Pode dizer que você e eu estamos patrocinando a nova coleção. — Sorri para o teto. — Estou com saudades... Quero estar com você na próxima viagem.

— Eu adoro essa fase em que não queremos nos afastar um do outro.

— Ainda mais com um bebê a caminho. — Soltei o ar. — Dá para acreditar que seria pais?

— E como dá! Estamos felizes

— Você não tem nada para me contar? — Estava curioso sobre o colar.

— Eu não sei! — ela soou cinicamente. — Teria algo a ver com o lindo presente que eu achei junto as minhas calcinhas e estou usando agora

— Meu Deus! Já vejo você com um conjunto preto, lindo de renda, deixando a mostra partes que eu adoro, usando o colar e os brincos com os cabelos presos, bagunçados num coque... Descalça. — sibilei entre os dentes. — Há! Eu nem posso continuar a imaginar

— Pode imaginar a sua esposa, incrivelmente sexy!

— Eu tenho sorte em ter uma mulher como você. — disse baixinho, com a voz rouca.

— Somos dois sortudos!

Conversamos por mais um tempo, brincamos de sedução por telefone, mas estava ficando tarde, precisávamos descansar para o dia seguinte ter disposição para trabalhar. Despedimos-nos.

Pedi um fastfood, jantei e depois fui dormir.

Na manhã seguinte David, o motorista da minha empresa em São Francisco estava na porta a minha espera, saí do quarto ajeitando as abotoaduras.

— Bom dia, David! — apanhei o copo de café de suas mãos.

— Bom dia, Sr. Grant! — ele sorriu e seguimos para o elevador.

Meu celular começou a tocar, Hestan estava do outro lado, conversamos sobre algumas coisas pendentes e desliguei assim que entrei no carro, apanhando o jornal do dia no banco ao lado. Seguimos para a Simon S/A.

— Grant, fez boa viagem? — disse Simon assim que entrei em sua sala.

— Simon! Quanto tempo! — apertei a sua mão agradecida. — Fiz uma ótima viagem.

— Que ótimo... Venha, vou te apresentar ao pessoal financeiro da empresa.

Seguimos corredor a dentro da empresa, o cheiro da maresia dava para sentir pelos corredores. Entramos na sala de reunião e havia um número considerável de pessoas, todos desconfiados com a minha pessoa.

— Senhoras e Senhores! Quero apresentar a todos vocês o Sr. Grant, Joshua Grant... — Simon fez a apresentação e eu o discurso, calmo e olhando para cada um deles, dando a segurança que precisavam.

Claro que a empresa passaria por uma reestruturação, mas a maioria iria ficar.

Houve um café da manhã para deixar o pessoal mais confortável, as 11 horas da manhã estava seguindo para o meu carro quando um dos diretores financeiro e o outro de logística me fizeram um convite.

— Temos um navio a 64 quilômetros da costa, seguindo para o Perú... Vou levar o mecânico de helicóptero. Seria uma honra ter o senhor conosco para conhecer um dos maiores navio da frota SIMON. — disse o homem sorrindo.

Olhei no relógio e olhei para o helicóptero parado no heliporto do porto.

— Eu não sei... — fiquei preocupado, não era acostumado a andar em aeronaves que não conhecia.

— É seguro... Prometo que será uma viagem rápida.

— E vai parar essa coisa no navio? — Perguntei rindo.

— Eu não! Mas o piloto sim. — disse o homem rindo da minha fala. — Ele é um piloto experiente, faz isso todos os dias.

Concordei e segui para a aeronave, pedindo a David para que me esperasse.

...

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