Christina Green - 33

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Desci do carro para observar Thomas indo com meu filho para a porta da escola, outras mães ficaram cochichando ao ver meu filho acompanhado de outro homem que não fosse meu país. Segurei a vontade de rir tapando os lábios com as pontas dos dedos. Thomas parecia tão satisfeito e orgulhoso em estar com August que ele o levou para dentro da escola. E que charme era o Tom. Com seu andar imponente de um empresário nato de quem sabia negociar e comandar.

Recostei-me no carro e esperei que ele voltasse, e sem duvida ele estava feliz por meu filho ter gostado dele, pois seu sorriso estava radiante, do típico pai de primeira viagem que leva seu filho no primeiro dia de aula.

— E então? — perguntei quando ele se aproximou de mim. — Como foi com a turminha da sala de aula?

— Todos bastante curiosos e agitados!

Passei a mão por sua cintura.

— É ótimo para ele saber que pode contar com mais uma referencia masculina. - dei um beijo em sua boca para agradecer e provocar outras mães que viviam cochichando sobre mim. - Vamos trabalhar?

— Você tem mesmo de ir trabalhar? — ele indagou rindo. — Pensei de te seqüestrar.

— Posso ligar para Hestan... — sorri arteira. — Me leve para onde quiser... Depois eu compenso o dia.

— Seu patrão não vai ficar bravo? Acho melhor ligar pra ele

— Tá! — apanhei o celular e liguei para Grant. — Bom dia! Primo!

— Oi Christina! Aconteceu alguma coisa? — ele se mostrou preocupado, pois só ligava para ele quando precisava de ajuda.

— Está tudo bem... É que eu preciso de um dia para cuidar de algumas coisas pessoais. Tudo bem se eu faltar hoje?

— Sem problemas... Está tudo tranqüilo por aqui... Faça o que tem que fazer e se precisar é só me avisar.

— Claro! E não se preocupe, está tudo bem. — repeti.

— Mande um abraço a August por mim.

— Mandarei. Um bom dia para você. — disse e desliguei. — Pronto! Estou livre para me seqüestrar. — sorri arteira.

Tom me puxou pra si e beijou minha boca suavemente.

— Preciso passar pela empresa, mas eu juro que não demoro.

Entrei no carro com ele e seguimos rumo ao centro comercial onde funcionava o escritório dele.

— Preciso falar com a Eve, você me acompanha? Quer conhecê-la?

— Claro que sim. Estou ansiosa para conhecer sua irmã. Espero que ela goste de mim. — sorri para ele e apoiei a mão em sua perna.

Tom seguiu até o estacionamento do prédio, estacionou o carro e estendeu a mão para mim. Conduzindo-me até o andar superior do prédio.

— Esse edifício é muito bonito. — elogiei. — ainda bem que estou vestida de acordo com o padrão deste local.

— Eve aluga algumas salas e achamos por bem, fazer um prédio comercial de alto padrão.

— Investir em salas comerciais é ótimo. Eu mesmo tenho duas salas alugadas num pequeno edifício no Brooklin. um é para um dentista e a outra sala para uma artista plástica... ela faz trabalhos lindos. — entramos no elevador e me coloquei ao seu lado.

— Como se não bastasse agora minha irmã resolveu que vai construir um shopping!

— Gostei! — sorri arteira. — Toda mulher gosta de um shopping.

FINO TRATOOnde histórias criam vida. Descubra agora