Joshua Grant - 22

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Deixei a casa de Eve pela manhã, como o irmão havia dito, portão dos fundos. Um dos seguranças havia levado a caminhonete para facilitar a minha fuga.

Segui para a empresa, pois tinha uma reunião às 10 horas com um importante empresário que há tempos andava fugindo de mim e da proposta que tinha para ele sobre sua empresa de 5 quilômetros do porto de São Francisco. Eu a queria e muito aquela empresa, e estava se esgotando o prazo para que tudo fosse para leilão, e, se fosse, não teria a mínima chance de tê-la em mãos.

— Gina! Ligue para Hestan e diga que já cheguei... Quero-o na minha sala. — empurrei a porta e entrei. Indo direto para o pequeno armário com uma muda de roupa.

Apanhei e fui para o banheiro, troquei de roupas e quando voltei à sala Hestan estava de pé, não parecia feliz.

— Que cara é essa? — parei a frente de Hestan.

— A secretária do Sr. Simon ligou... Ele está na Espanha e não pretende voltar a essa semana.

— Mas que diabo este homem está fazendo? — levei às mãos a cabeça. — Puta que pariu! E O que esse velho foi fazer na Espanha com o mundo caindo na cabeça dele?

— Um torneio do Golf... — Hestan afastou o paletó da cintura, apoiando as mãos nela. — Sito muito...

— Não perdemos esse jogo. — Me sentei na minha mesa e pensei. — Descubra onde é esse tornei e nos inscreva... Vamos ficar no pé deste homem o torneio inteiro, mas ele vai ter que me ouvir.

— Temos coisas mais urgentes, Grant! — ele disse com pesar.

— Temos uma equipe grandiosa para cuidar de tudo... — o encarei e ele tinha razão. — Você fica... Mas me inscreva neste tornei... Estou indo para a Espanha agora... Espero sua ligação.

— Sei que ele está em Málaga... — comentou Hestan.

Eu já estava ligando para o Hangar do meu jato.

— Ótimo... Adoro aquele lugar. — respondi e do outro lado atendeu a atendente. — Plano de vôo para Málaga... Quero embarcar em uma hora.

— Sim, senhor! — ela respondeu e eu desliguei.

— Vá e descubra aonde vai ser o torneio, eu vou para casa... — Apanhei a papelada sobre a minha mesa. — Vou ler e assinar no caminho...

— Você é maluco. — disse Hestan tentando entender porque a urgência, pois as vezes não dizia dos meus planos para ele ou qualquer outra pessoa, assim era mais fácil de dar certo.

— Gina! Venha comigo para o meu apartamento. — disse passando por ela.

— Hestan... O tempo urge.

— Vou providenciar tudo. — disse ele indo para sua sala e eu com Gina para o elevador.

— Preciso que volte com esses papeis assinado... Vou passar algumas instruções para você fazer assim que chegar.

— Claro, senhor! — respondeu ela sempre solicita.

Fomos para o meu apartamento, no caminho já tinha lido quase todos os requerimentos, assinei alguns e outros decidi que podiam esperar, pois não eram urgentes e tinha duvidas.

Enquanto fazia a minha mala fazia um vídeo conferencia com os acionistas que esperavam pela reunião das 1q0 horas.

— Quero que use a casa que tenho em Málaga... — disse Rubens, um dos acionistas.

— Agradeço, Rubens! Odeio ficar em hotéis. — reclamei. — Me mande o endereço e o nome dos empregados.

— Claro! Farei isso. — disse Rubens solicito.

— Agora preciso ir. — sorri para eles que estavam na minha TV de 92 polegadas. — Me desejem sorte.

Fechei a minha mala, apanhei os três sacos com meus ternos, desliguei a TV e saí procurando por Hary, lhe entreguei a mala e seguimos para o elevador.

— Há! Gina! Envie flores para a Sta. Kavanaugh... — anotei um recado para ela no papel. — Não assine, ela vai saber que sou eu.

— Sim, senhor! — ela apanhou o papel com o que estava escrito, sorriu para mim e guardou.

Uma hora depois estava no Hangar, pronto para levantar vôo, desliguei meu celular por hora para podermos decolar e segui viagem com Hary.


FINO TRATOOnde histórias criam vida. Descubra agora