Evellyn Kavanaugh - 38

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Josh tentou me provocar ciúmes durante o almoço, mas no fim das contas, fui eu quem acabei conseguindo deixá-lo bravo, e confesso que me diverti com aquilo.

Eu sabia que Josh ia dar um jeito de me dar o troco por aquilo e eu aguardava ansiosa por isso!

Elisa seguira comigo de volta até o Centro financeiro, buzinando no meu ouvido, o quanto o Josh era bonito e bem sucedido, o quanto ele estava interessado por ela. Elisa tinha o dom de me irritar e pra completar ela teve a brilhante idéia de me pedir ajuda pra uni-la a Joshua, ao meu Josh!

O expediente foi longo e exaustivo e ao final dele resolvi ligar pra Josh pra saber a que horas ele mandaria o helicóptero e onde eu deveria pegá-lo.

Não demorou pra que Josh me atendesse e eu acho que derreti diante da sua voz

— Josh... — disse ele parecendo nervoso.

— Boa tarde, meu louro. Posso saber a razão dessa voz tensa?

— Até que enfim escuto uma voz que eu amo. — ele relaxou. — Já estou no apartamento e te esperando. Quando vem? Ou quando posso mandar o helicóptero para você?

— Eu devo estar no heliporto em uma hora! — emendei sorrindo.

— Vou ligar para o Robert para ficar apostos na plataforma do edifício. — ele disse solicito. — Anote a senha do elevador para te deixar aqui no meu apartamento.

— Tudo bem, te encontro já, meu amor.

— Estarei esperando. Beijo. — disse ele com a voz sexy.

Ajeitei minhas coisas na bolsa e segui rumo ao estacionamento. No entanto foi uma péssima idéia, pois fui cercada por um septo de repórteres.

— Boa noite, Sta. Kavanaugh! Vimos que hoje a senhorita e sua amiga Eliza Warner almoçaram com o Sr. Grant. Algum motivo financeiro ou pessoal para isso? — perguntou uma colunista que vivia falando de nós. Ela enfiou aquele celular quase no meu rosto.

— Vocês não têm realmente nenhuma pauta mais interessante?

Ela riu gostosamente.

— Temos visto à senhorita se encontrando com o Sr. Grant mais vezes que o habitual. Está rolando alguma coisa? Não quer nos contar? — Joyce foi mais ousada.

— Sim, está! — afirmei e notei o alvoroço se formar, aguardei enquanto eles se acalmavam. — O Sr Grant e eu nos tornamos sócios em um novo investimento.

— Que ótima notícia! E o que seria isso? — ela perguntou.

— Trata-se de um shopping, mas por ora é a única informação que posso dispor!

— A outro interesse além do profissional? — ela alfinetou.

— E onde seria esse shopping, Sta. Kavanaugh! — perguntou outro. — Sabemos que até um tempo atrás as duas empresas se digladiavam em disputas imobiliárias. O que mudou?

— Nada mudou! Continuamos nos digladiando em disputas imobiliárias, mas como somos dois adultos que visam aumentar os seus lucros, resolvemos nos unir nessa empreitada!

— Mas o Sr. Grant não é um empreendedor de construções. — insistiu o rapaz. — Seu irmão está de acordo? Porque não o vemos a frente disso?

— Meu irmão e eu somos sócios, mas também temos os nossos negócios privativos. E quanto às inclinações comerciais do Sr Grant. Acho que ele pode esclarecer melhor que eu os seus interesses.

— Sta. Kavanaugh! — Elliot chamou a sua atenção com a porta aberta.

— Só mais uma... — Joyce veio atrás, forçando. — Fontes quentes me disseram que você e o Sr. Grant sumiram depois do primeiro dia de torneio de Golf. — ela sorriu arteira.

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