Loucura! Era assim que eu poderia classificar o que diz com aquele homem no estábulo e eu não podia esperar até a hora do jantar.
Com certeza, agora Joshua Grant acreditava que eu era uma presa fácil, que ele desfrutaria de todo o prazer que pudesse sentir com o meu corpo e quando estivesse farto de mim, ele ia me dispensar. O que Joshua não sabia era que dois podiam jogar aquele jogo.
Segui para a casa depois daquela tarde deliciosa e tomei um banho relaxante, relembrando o toque daquele "Deus grego" em meu corpo, seria uma pena por fim aquele caso.
— Onde você estava? — Thomas indagou quando eu saí do banheiro, vestindo um roupão felpudo. Meu irmão nunca foi muito bom em respeitar o meu espaço.
— Fui ao Jockey Club.
— Ganhou? — ri de soslaio e Tom parecia estar tentando me decifrar.
— Dessa vez, não!
— O Trovão é temperamental! — ele pareceu se desculpar.
— Está tudo bem! Não dá pra ganhar todas.
Tentei esconder minha expressão de satisfação, Thomas tinha um radar, pra qualquer coisa que dissesse respeito a mim. Meu irmão era extremamente super-protetor!
— Você está estranha! — Thomas emendou e apontou para o vestido prato que eu havia escolhido e estendido sobre a cadeira. — Vai sair?
— Vou jantar fora?
— Com quem?
— Eu já estou grandinha,Tom!
— E essa sua resposta irônica só reitera o fato de que eu acho que você vai fazer besteira.
— Tom, não seja bobo! Vou sair para jantar com a Eliza. Eu te convidaria, mas...
— Não, obrigada! — eu já esperava esse tipo de resposta, meu irmão não suportava minha amiga, principalmente quando ela se insinuava pra ele a maior parte do tempo. Ela era a "mentira" perfeita!
Tom beijou minha testa e deixou o meu quarto, então aproveitei para ligar no número que Grant havia me passado, me certificando antes de trancar a porta, para não ser surpreendida pelo meu perdigueiro, porque Tom conseguia ser pior que cão de caça
— Grant. — ele disse do outro lado formalmente.
— Olá Sr Grant! Aqui é a Eve! — cumprimentei-o, deitando na minha cama.
— Sta. Kavanaugh! Sabia que estava pensando em mim. — ele disse parecendo relaxar.
— Como é pretensioso, Sr Grant!
Ele riu gostosamente.
— Espero que sua ligação seja para me dizer que está louca para o jantar de logo mais e pela noite que pretendo te proporcionar. — ele foi direto ao assunto.
— Na verdade, eu só liguei para confirmar o meu endereço.
— Muito bem... Estou com papel e caneta na mão.
Ri de lado e lhe passei o endereço, observando o vestido que eu havia preparado para a nossa noite memorável.
— Anotou direitinho, Sr Grant?
— Anotado... E tenho uma exigência a fazer. — ele disse com a voz maliciosa.
— Exigência? — estranhei. — Acho que não estava nos termos da nossa aposta.
— Não é nada demais. — ele riu. — Quer ouvir ou não?
— Você me parece um tantinho ansioso!
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FINO TRATO
RomanceJoshua Grant e Evellyn Kavanaugh, dois empresários destemidos que apostam todas as suas fichas no poder e na sedução. O que começou com uma atração terminou em um romance para lá de fino TRATO, tanto no amor como nos negócios.