Thomas Kavanaugh - 31

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Minha irmã já estava sumida há tempo suficiente pra me deixar preocupado, e eu estava quase enviando uma equipe para descobrir o paradeiro dela, quando ela finalmente voltou pra casa.

— Evellyn, por onde você andou? — indaguei no momento em que ela pôs os pés dentro de casa e ela me dirigiu um sorriso. O mesmo tipo de sorriso de quando estamos apaixonados e inconseqüentes.

— Eu precisei de um tempinho!

— Sozinha ou com seu mais novo amante insaciável?

— Amante insaciável? Nossa, Tom, que exagero! — ela riu, me abraçou e beijou meu rosto.

— Pelo menos diga que conseguiu comprar o Porto do Sr Simon.

— Ainda não, mas é só uma questão de tempo.

— Confio no seu tino comercial. Mas, me diga por que demorou tanto?

— Estive cuidando de outras pendências

— E essas pendências envolvem Joshua Grant? Porque pelo que eu sei, ele também estava de olho nesse negócio.

— É... — Ela novamente deu de ombros

— Espero que apesar do namoro você se lembre de que ele é o nosso principal oponente nos negócios.

— Eu prefiro pensar no Josh como um aliado.

— Pois eu se fosse você pensaria duas vezes. Ou você acha que o Grant vai pegar leve porque você é a namoradinha dele?

— Não! Mas, Eu realmente acredito que ele não vai passar a rasteira na própria esposa!

Parei um instante, absorvendo as palavras de Eve.

— Como é? — engoli em seco. — Você disse esposa? — só então notei a aliança que ela ostentava em seu dedo. —Ah, merda! Evellyn Kavanaugh,você ficou maluca?

— Talvez! — ela deu de ombros. — Só sei que eu estou amando, o Josh me pediu em casamento e eu aceitei. Então nós casamos!

— Eu devia ter imaginado quando você começou com essa perseguição ao sujeito que ia dar merda.

— Tom! — ela sorriu tão suavemente e tão apaixonada. —Não deu merda, Eu o amo!

— Você é totalmente destemperada e o Joshua Grant é outro maluco de pedra. Meu Deus, o que deu em vocês? — Ela deu de ombros. — E agora, Evellyn? O Joshua vai ser nosso sócio também?

— Não! Amores, amores, negócios a parte! — Ela voltou a dar de ombros. — Bem, na verdade ele e eu resolvemos nos tornar sócios no shopping que eu pretendo abrir.

— Ah claro! — esbocei muito puto. — Tá, Evellyn! Seu dinheiro, seus negócios! Só espero que seu amado não esteja nessa "empreitada" com você pelos negócios.

— Não tem nada a ver,Thomas! O Josh não está falido e me vendo como uma tábua de salvação, se é o que você pensa! Eu acho até que ele é bem mais rico que nós dois!

— Me desculpa! — eu tinha me excedido. — Você é uma mulher linda e interessante. Não é de se admirar que ele tenha se apaixonado. Eu só tenho medo de vê-la magoada, Eve!

— Josh não vai me magoar!

— Eu torço pra que você esteja certa! — estendi os braços para ela que veio me abraçar. — Quando vão anunciar a novidade para a imprensa?

— Não vamos!

— É, talvez seja melhor assim! — beijei seus cabelos. — O que ninguém sabe, ninguém estraga!

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