♦ Capítulo 15 ♦

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Boa noooooite, leitores and leitoras! Desculpem  pela demora, amados! Sem mais enrolaçoes, vamos à PDN!

~ Como fiz o cap. no celular amados, me avisem se encontrarem algum erro e já peço perdão por ele! ~

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KATHERINE

Quando se é uma pessoa bastante importante em uma empresa, você adquire hábitos. E um desses, era o de acordar cedo. Bem cedo. Precisava estar em casa para me arrumar e ir para a empresa. Hoje, eu teria que vistoriar uma sessão de fotografia para uma revista de Londres. O tema era "Já escolheu o seu biquíni para 2015?". Eu sinceramente achava um tema bem bobo, mas por ser a responsável e a mais qualificada para tal, deveria ao menos comparecer e ficar de olho nos fotógrafos e nas modelos. Quando era pequena, já quis ser modelo. Quem é que nunca sonhou com isso? Mas quando você cresce e conhece o outro lado dessa vida que parece ser perfeita para nós, para elas, era uma tortura. Já vi muitas modelos se alimentando apenas com uma uva. Desculpem o exagero, mas eu conseguia enxergar cada osso da criatura. Era uma vida sofrida. E assim, eu parti rumo para outras áreas.

Chegando em casa, agradeci o motorista de Yasmin. Logo que cheguei, Elza já estava me esperando sentada na minha poltrona de couro, as pernas cruzadas e seu olhar impetuoso.

Quando ela aparecia assim, sempre sem motivos, coisa boa não era.

— Oh! Bom dia mãe. Aconteceu algo?

— Sim, Katherine. — Nunca em sua vida ouvi Elza me chamar de filha.

— Isso são horas para chegar em casa sabendo que temos uma campanha importante hoje? Você deveria saber disso. Imagino que tenha passado a noite com mais um daqueles vagabundos que frequentam o seu lugar favorito.

Agora vocês entendem porque eu sai de casa? Morar com uma comandante sem sentimentos e afeto tinham acabado comigo se não fosse pelo meu pai. Ele era o meu anjo e perdão pelo o que vou falar, se existe alguém pior que o demônio, era minha mãe. As vezes sinto que ela nunca me amou, até comentei isso com Annie, o que ela julgou ser algo da minha cabeça. Eu queria poder acreditar que era só isso mesmo.

— Eu não preciso de você para me lembrar, mãe. É por isso que Annie trabalha comigo. Essa é a tarefa dela, não sua.

Vocês podem me matar, mas se eu desse alguma brecha e me sentissem ofendida ou diminuída por causa de seu humor ácido, ela pisaria em mim mais um pouco. E assim,  brigarmos e ficar um bom tempo sem nos falar.

— Ora, eu só queria ajudar.

— Quem precisa de ajuda é você, mãe. Já pensou em amarrar o papai na cama e se inspirar nos meus livros? Posso te emprestar todos, se quiser.

Segurando um risinho malévolo, olhei para minha mãe e constatei que o meu plano havia dado certo. Sempre que falava em sexo com ela, seu rosto conseguia manifestar uma rara expressão: A de vergonha. E esse era o meu método para expulsar a minha amada mãe.

— Katherine Morgan! Mais tarde conversaremos.

E logo que tirei as botas e a roupa, ela já não estava mais lá. Fui para o meu banho e agora já debaixo do chuveiro, me peguei pensando naquele canalha do Enzo. Eu era horrível para guardar fisionomia e ficar anos sem vê-lo para agora constatar o quando ele havia se tornado um homem forte e bem gostoso, me fez suspirar sozinha. E debaixo da água morna, minhas mãos foram descendo lentamente nas laterais de meu corpo, acariciando -me enquanto imaginava ser as mãos dele. Acariciei minhas coxas e dando um leve tapa em meu bumbum, olhei para o meu chuveirinho. Olha, várias amigas minhas achavam que aquele acessório era coisa de pobre e tal, mas depois do que eu vi em um filme pornô o que ele era capaz de proporcionar, ah amigas, vocês ficariam o dia todo debaixo da água. Eu estava quase sem tempo e não queria usar o Thor agora. Então, vamos nos proporcionar prazeres com algo simples.

Prazeres da NoiteOnde histórias criam vida. Descubra agora