♦ Capítulo 35 - Na rua, na chuva ou na... Sacada. ♦

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O melhor sonho que poderia ter era o meu corpo sendo acordado divinamente pela língua atrevida de Enzo. Sinto-me extasiada, quase atingindo o tão sonhado ápice. Minhas pernas estão presas, por mais que eu me esforce e tente contorcer-me, sou impossibilitada de mexer com o corpo. Sinto meus pés queimarem e logo serei alva de mais um delicioso orgasmo. Sua língua brinca com meu clitóris, lambuzando-o enquanto meu corpo reage cada vez mais, implorando por mais. Eu preciso de mais. Quando estou prestes a gozar, Enzo se afasta de mim. Reclamo no meu sonho que por maluquice minha, diria que era real. Muito real.

— Você ainda está de castigo, Katherine. — A irreconhecível voz rouca e baixa de Enzo invade meu ouvido direito. Sinto mais um intenso arrepio provocar-me, enquanto abro os olhos e resmungo. Eu não estava sonhando. Enzo estava me acordando com um delicioso sexo oral que seria perfeito se ele não tivesse parado justo na hora em que eu gozaria.

— Aff. Enzo! Por que me torturar assim? Poxa...

—Provavelmente deve ser porque você preferiu jantar com aquele idiota do seu amigo ao invés de ficar me esperando aqui.

— Espere. Você está me castigando por isso? Eu não fiz nada com ele!

— Mas aposto que ele queria.

— Enzo!

— Vou tomar banho. Vá fazer o café.

— Ora, você não manda em mim!

— Se não fizer, eu não irei mais te foder, nem puxar seu cabelo e tão pouco irei apertar essa bundinha deliciosa, Katherine.

— Tudo bem! Café saindo!

Pulo da cama e percebo que estou nua. Enzo e essa mania de observar-me sem peça alguma enquanto durmo. Enzo já está no banheiro e eu resisto à tentação de invadir o seu banho e juntos brincarmos um pouco. Mas sei que ele está magoado comigo e não tive coragem de realizar a minha fantasia e então, vou para a cozinha. Se Enzo não quer brincar, eu sei muito bem como provocá-lo.

Estou nua na minha cozinha, passando o café enquanto ouço Enzo começar uma frase e parar do nada. Sim, eu sei. Ele provavelmente está excitado por me ver apenas com o avental branco. Sabe aquelas empregadas de filmes pornôs que ficam exatamente peladas e usando apenas essa peça? Pois é, eu estava mil vezes melhor e mais gostosa que elas.

— O que foi, querido? Algum problema?

—Hum, bem. Não, claro que não.

Enzo está vestindo uma calça jeans preto, sem camisa e descalço. Mas o que me chamou atenção é o volume crescendo entre suas pernas. Solto um sorriso malicioso e vou até a mesa, onde deixo café e duas xícaras. Volto para o armário e dele pego um bolo de cenoura e o deixo também na mesa.

— Você não me pediu o café, meu bem? Aqui está.

Enzo ainda está parado no mesmo lugar, comendo-me com os olhos. Sinto todo o seu desejo por mim e vou caminhando lentamente até ele.

— Enzo? Não aguenta mais, não é?

— Sim. Mas você está de castigo. Lembre-se.

— E não tem nada que eu possa fazer?

— Não. Não tem.

— Ah, Enzo.... Assim você me deixa sem saída.

— É?

— Uhum. E eu vou te deixar louco para me pegar, Enzo. E pode ter certeza, você vai me pegar de jeito, meu querido.

Desabotoo sua calça e com a outra mão, vou empurrando-o até fazê-lo encostar na parede. Enzo está se esforçando muito para manter sua cara de birrento, mas seus olhos e principalmente a sua boca, demonstram que ele quer isso tanto quanto eu. Ele ainda está evitando me tocar, mas sua respiração está começando a ficar ofegante. Isso é bom.

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