♦ Capítulo 1 ♦

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Katherine

- Vamos querido.. Abuse um pouco mais dessa sua língua. – Meu corpo era surpreendido por alguns arrepios, mas nada que chegasse ao pré-orgasmo. Sabe, aquela sensação gostosa que vem subindo pelas suas pernas, esquentando o seu corpo todo e te leva–literalmente–, para outro mundo? Pois é, Fernando estava se esforçando bastante para que eu conseguisse atingir o meu orgasmo. Sua língua brincava sem jeito com o meu clitóris, mas nada que se comparasse ao que o Thor me dava. Convenhamos que, se o homem não comeu Danoninho desde criança, ele certamente não saberá usar a língua. E eu estava ficando impaciente. Queria terminar logo aquilo e o motivo vocês irão entender. Meninas, quem é que nunca ouviu aquele ditado ''tamanho é sim documento?" pois é a mais pura verdade! Vai me dizer que você iria sentir prazer com um pênis de quase 5cm? Sim, existe um pau desse tamanho! E eu juro, quando ele tentou me penetrar, eu não sentia nada! Nadinha! Titica de nada. E por mais que eu conseguisse esconder minha decepção, eu iria sair dessa noite sem pelo menos um orgasmo. Vocês deviam ver a minha cara de puta esfomeada quando abri a sua calça jeans e me deparei com aquilo. Eu não sabia se ria ou chorava. Que azar! Então, com jeitinho, eu pedi que Nando me chupasse para quem sabe, sairmos felizes do quarto.

E meninas, pelo jeito, no fim eu ia ter era que me contentar com o Thor. Ah, eu ainda vou apresentá-lo a vocês! Desde aquele dia em que assisti Os Vingadores e vi aquele Deus Grego loiro e de olhos azuis, eu sabia! Teria que comprar um novo brinquedinho só para apelidá-lo com o nome daquele pedaço de mau caminho. Eu sou assim, quando não estou satisfeita, vou e compro outro. Afinal, o dinheiro serve para isso, né? Enfim, vamos voltar a minha noite perdida.

- Nando.. Vamos ser sinceros, ok? – Fernando havia parado de me chupar, e pelos deuses, essa cara de cachorro safado dele me levava a loucura. Pena que o seu brinquedo não fazia o mesmo. – Pelo visto eu não vou conseguir gozar nessa sua linda boca. Olhe, vamos deixar isso pra lá, pode ser? Eu estou cansada e você, bem, parece que não sabe o que está fazendo.

É, eu era ruim. Muito ruim. Lembrei logo de minhas amigas e do apelido que recebi. Biskath era como elas me chamavam. Me disseram que tiraram isso de uma série de vampiros, e que a tal da Biskath era terrível. Mas era poderosíssima! Tinha o que quer, era linda e perfeita. E pra melhorar, ela tinha dois lindos vampiros gostosos apaixonados por ela. Quer coisa melhor? Amei o apelido!

- Mas, Kath.. Eu nem acabei.
- Pois é, e não vai acabar mesmo.  Depois eu te ligo, pode ser? Você é muito gato, mas hoje não dá.

Diante de sua carinha de cachorro sem dono e com o seu mini pau ereto, eu sai da cama, peguei minhas peças intimas e fui para o banheiro me lavar. Eu não gostava de ir para a casa com cheiro de homem nenhum, e mesmo que o perfume do Nando fosse delicioso, eu não me permitia levar nada que me fizesse lembrar no outro dia. O meu prazer era somente daquela noite. E nada mais. Assim que sai do banho, Fernando já não estava mais lá. Acho que o magoei. Bem, amanhã eu resolveria isso com o meu estagiário gostoso. Saí do quarto e como já conhecia todos do hotel Chevalier, saí distribuindo tchauzinhos e fui para o elevador.

Mal sabia que ali, a minha vida mudaria. 

Prazeres da NoiteOnde histórias criam vida. Descubra agora