♦ Capítulo 13 - O Natal quase perfeito! ♦

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"A caridade é o processo de somar alegrias, diminuir males, multiplicar esperanças e dividir a felicidade para que a Terra se realize na condição do esperado Reino de Deus. Caridade ensinada melhora os ouvidos. Caridade praticada aprimora os corações.

A obra da caridade tudo transforma em favor do bem."

Que nesta Natal, ele seja repleto não só de festas, luxuria e sentimentos egoístas. Que o Natal seja abençoado com caridade, amor ao próximo e reflexão. Que o seu Natal seja abençoado, com todos os familiares reunidos e que a felicidade esteja não só hoje, mas todos os dias de sua vida. Que o sentimento de bondade e caridade não manifeste-se apenas hoje, mas todos os dias. 

Com todo o meu coração, desejo a vocês um ótimo Feliz Natal! Boas vibrações e muito amor para o mundo. 

Hoje, teremos um especial de Natal narrado apenas pelo Enzo. Preparadas? Espero que gostem! Boas festas, pessoal!

✤ ✤ ✤

Enzo

Vendo Katherine embora, percebi que no canto do salão, tinha uma ceia com várias comidas, frutas e bebidas. Fui até lá e pegando algumas uvas, passei a comê-las sem pressa. Eu precisava de algo para me distrair. Mas que raios eu poderia fazer agora? Eu era um cafajeste com C maiúsculo. Distraindo-me com meus pensamentos, senti um chute na canela e me virei de uma vez soltando um palavrão. Merda, aquilo tinha doido! Quando fui ver quem foi o desgraçado ou a desgraçada, me deparei com a pequena que tinha começado todo o discurso. 

— Ei! Poderia ter arrancado a minha perna com esse seu sapato de matar barata no canto da parede.

— Você mereceu, seu cretino. 

— É, você tem razão. 

Dei de ombros e voltei para a mesa, pegando mais algumas outras frutas. Conheci Annie em uma reunião em minha casa, quando meu pai ainda era vivo. O que os dois estavam fazendo juntos eu realmente não sabia, mas nesse dia eu tinha apenas olhos para a minha mãe. E como eu não queria que soubessem a respeito da vida que eu levava, apenas os cumprimentei e sai fora. 

— E você não vai fazer nada? Tipo, correr atrás, tentar falar com ela. 

— Hey, não fode. Deixa-me em paz.

O que eu menos precisava agora era alguém querendo me dar sermão. Porra, eu sabia o que devia fazer e não era uma anã ruiva que ia me dizer o que devo ou não fazer. 

— Tchau. 

Pronto, eu tinha ganhado mais uma na lista das odiadoras de Enzo.

Sai daquela festa, pois a minha melhor diversão tinha ido embora e eu sabia exatamente onde encontrá-la mais tarde. Eu só precisava de toda a coragem do mundo e que amanhã aquele dia possa amolecer o meu alvo.

✤ ✤ ✤

Já era quase meia-noite para que o dia 25 chegasse e minha mãe desembrulhasse os vários presentes debaixo da enorme árvore com suas luzes e bolinhas coloridas. Meu olhar estava perdido. Eu estava perdido. Não tinha explicação para o que estava acontecendo comigo. Ou até tinha. Culpa? Sim, muita. 

— Enzo, meu querido? Algo te aflige, não é?

— Sim, mãe. Eu até então, tinha toda a coragem do mundo para fazer o que devia ser feito. Mas, agora, eu não sei se vou conseguir.

— Meu bebê, nunca é tarde para corrigir os nossos erros. Traga-a para cá. Eu não vou sair daqui mesmo. 

Para você pode ser besteira, mas eu senti me arrepiar todo com as palavras de minha mãe. Como é que ela sabia que tinha uma mulher no meio? Como? Ah, mãe e seus dons especiais. 

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