Por que eu amo ele mesmo?

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Shoto on:

Meu coração errou as batidas ao vê-lo me olhando assustado sem entender, não.... não é possível, ele tem que se lembrar! Eu só posso estar pagando por todos os meus pecados, e com juros. Respira, Shoto Todoroki! Talvez ele só está confuso, não?

— Você não lembra? — pergunto com uma sobrancelha arqueada, tentando disfarçar o nervosismo. 

Vejo-o olhar em volta, analisando o local, enquanto passa uma mão no queixo, pensativo.

— Nós?.... — diz envergonhado encarando a camisinha no chão, então completo sua frase, tirando sua dúvida.

— Transamos. — digo calmo o vendo engolir em seco.

— Não foi um sonho... — murmura baixo. — Então quer dizer que estamos namorando? — diz me olhando apreensivo, apertando a coberta contra si.

— Pelo que eu sabia, sim. — sorrio fraco. — A não ser que você tenha se arrependido de tudo... — digo baixo desviando o olhar de si.

— NÃO! — diz alto, me fazendo olhá-lo. — M-me des-cul-pe... — gagueja com um biquinho de choro, tão fofo. — Eu agi como uma criança, me desculpe mesmo... eu só estava confuso com tudo e a minha cabeça está explodindo. As minhas memórias estão meio bagunçadas... na hora que eu acordei, me deu um branco, mas... agora eu ‘tô lembrando de tudo e da gente. — suas bochechinhas ficam coradas.

Suas palavras me fazem fechar os olhos e soltar um suspiro profundo. Sento na cama enquanto massageio as têmporas me acalmando do leve susto que acabei de ter, esse que está fazendo a minha cabeça começar a latejar. — Não faça mais isso, Izuku, é sério. — digo ainda de olhos fechados e o sinto se aproximar, me abraçando por trás e me fazendo olhá-lo bravo por cima dos ombros. Nem adianta ele vir com essa carinha fofa!

— Me desculpaaa! — fala com voz manhosa contra meu ouvido, causando leves arrepios em mim, mas olho para o lado, ignorando-o. — Puvavoo, daddy! — sorrio de lado com suas palavras. Merda... ele sabe me provocar.

Puxo-o rápido pela cintura tirando a coberta e o coloco sentado em meu colo, ouvindo-o gemer assim que nossos membros se encontram. O analiso de cima a baixo, vendo cada detalhe que ontem não dava para ver por conta da escuridão, percebendo como essa coisinha é perfeita e fica ainda mais com minhas marcas em seu corpo. Agora que vejo bem, penso que talvez eu tenha exagerado nas mordidas. Se bem que ele também me mordeu... 

Noto cada vermelhinho espalhado pelo seu corpinho cuidadosamente até ouvi-lo, tirando-me de meu transe. 

— Não me olhe assim... — fala baixinho, todo corado, enquanto tenta se cobrir. Realmente perfeito.

Seus gestos me fazem rir baixo e puxá-lo pelo queixo, invadindo sua boca em um beijo quente e calmo, causando-lhe um pequeno susto, mas ele logo responde à carícia passando as mãos ao redor de meu pescoço, trazendo-me para si. Desço a mão esquerda e aperto sua bunda com vontade, fazendo-o gemer contra o beijo, esse que se apressa e se torna mais urgente. Levo a mão direita à sua cintura e a aperto, mas diferente de antes, o gemido que ouço é de desgosto. Franzo o cenho e paro o beijo na hora, olhando-o preocupado.

— Está tudo bem?

— Sim, eu... só es-tou um po-uco dolo-rido... — gagueja envergonhado.

Passo as mãos em suas bochechinhas me xingando mentalmente por tê-lo machucado. 

— Que tal tomarmos um banho? — pergunto o fitando e ele responde balançando a cabeça.

Depois de encher a banheira e regular a temperatura com meus poderes mesmo, peguei ele no colo — esse que não reclama, até porque mesmo se quisesse, não iria conseguir andar por conta própria — e o coloco sentado em meu colo, de costas para mim; deste modo facilitaria tocar em seu pequeno corpo para limpar. Bom, era o que deveria ser se ele não ficasse dificultando a passagem das minhas mãos em suas partes baixas.

Meu Eterno RivalOnde histórias criam vida. Descubra agora