Eu quase disse não

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Autora On:

— Aahnm.... não! Assim não, daddy... assim dói! — Izuku choraminga em meio a gemidos, numa falha tentativa de se soltar da corda.

— Por que está tentando fugir, baby? — arqueia uma sobrancelha. — Vai dizer NÃO mais uma vez? — Shoto o penetra fortemente, fazendo o menor gritar com as ondas de dor e de prazer. — Vai ter dúvidas dos seus sentimentos de novo? — pergunta sério com certa raiva enquanto judia da entrada do menor, estocando-o com brutalidade. — VOCÊ VAI ME ABANDONAR, IZUKU?! RESPONDA! — grita, puxando os cabelos verdes para cima, sem parar os movimentos da cintura, colando o pequeno corpo em seu peitoral. 

— NÃO, DADDY, EU NÃO VOU! HAANMMM... POR FAVOR, NÃO ME PUNA MAIS! — grita rouco, deixando algumas lágrimas escorrerem. O maior, vendo o seu estado, pára por alguns momentos, sem sair, Izuku suspira aliviado, mas dura pouco tempo ao sentir a invasão dentro de si mais forte do que antes, voltando a gritar com sua voz começando a ficar falha. — DADDY!!! EU JÁ DISSE QUE NÃO VOU TE ABANDONAR! AHHHNN, POR QUE AINDA... — é interrompido com um puxão no cabelo, junto a um sussurro rouco no ouvido, fazendo-o tremer.

— Quem... disse que é uma... punição? — diz com dificuldade por conta dos movimentos. — O baby não estava reclamando da falta de sexo? Apenas estou tirando os atrasados e com juros... só porque você está amarrado e eu não estou sendo carinhoso, você considera uma punição, haha! — ri sarcástico, jogando os cabelos molhados pelo suor para trás. — Eu te trato como um príncipe e você ainda duvida de meus sentimentos.... — grunhe entredentes. — Então, quem sabe se eu te tratar como uma vagabunda, você acredite que eu te amo. — sai de dentro de Izuku apenas para jogá-lo de volta na cama, esse que cai de costas no colchão sobre seus braços amarrados, e logo sente suas pernas serem abertas, além da entrada invadida novamente, o que o leva a gritar mudo, logo voltando ao seu rostinho franzido e molhado pelo choro. — Não faça essa cara, baby... não aja como se não gostasse de ser tratado como uma puta... me diga, Izuku, você quer outro pau? Me diga se outro irá deixá-lo desse jeito? Para você, eu sou apenas uma transa de uma noite, né? — diz sarcástico. — ENTÃO OLHE NOS MEUS OLHOS E DIGA QUE NÃO ME AMA! — grita segurando o queixo alheio, forçando-o a encará-lo, e para os movimentos, esperando a resposta.

— Eu... — murmura, desviando o olhar. — Eu sinto muito por tê-lo feito se sentir inseguro sobre nós, mas eu não posso dizer isso. — volta a encará-lo com os olhos vermelhos. — Porque eu te amo! Na verdade, no fundo eu sempre soube, só estava confuso. — faz um leve bico. — Eu te amo, Shoto Todoroki, e quero viver o resto dos meus dias ao seu lado… — mal termina de falar e sua boca é invadida por um beijo quente e possessivo.

Por mais que Shoto o beijasse com brutalidade, tinha um leve toque de carinho, como o selinho demorado que ele deu no final do beijo. O bicolor fita seriamente o menor abaixo de si, vendo-o se encolher, temendo sua reação, mas logo suspira cansado, pensativo sobre os últimos acontecimentos.

— Nunca mais, Izuku! Nunca mais duvide dos meus sentimentos por você. — fala com um semblante sisudo. — Da próxima vez que eu te pegar falando que talvez não me ame, eu não sei nem o que sou capaz de fazer. — alerta. — E eu não vou me vingar apenas te fodendo a noite inteira... entendido? — Shoto pergunta impaciente e Izuku responde de imediato, balançando a cabeça positivamente. Sorri de lado e move a cintura novamente, vendo Midoriya arregalar os olhos, incrédulo. — Eu disse a noite... inteira... baby... — sussurra. — Eu te perdoei, mas ainda estou irritado. — sorri malvado e volta a estocar com força.

— HAAANNM... O DADDY DISSE QUE NÃO É PUNIÇÃO! — Shoto cala os gritos do pequeno com um beijo quente e voraz.

Vocês devem estar se perguntando como o nosso querido casal foi parar nessa situação um tanto "violenta". Acho que devo começar pela parte do "não", o'que explica muito da atual frustração do bicolor.


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