Se beber não transe!

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Autora On: 

Um anjinho chorando baixo e tentando limpar as lágrimas que escapavam é tudo que Shoto vê enquanto seu coração aperta pela demora da resposta.

— S-sim… — diz baixo em meio a soluços, mas alto o suficiente para Shoto ouvir, soltando um suspiro de alívio.

Logo depois subiu rumo ao rostinho molhado, secando-o com os dedos e em seguida depositando um selinho nos lábios alheios, que foi aceito de bom grado. O pequeno tratou de passar as mãos por entre seus cabelos o puxando para aprofundar o beijo, que logo foi feito pelo Todoroki invadindo a sua boca com vontade, mas sem deixar o carinho de lado. 

Suas línguas dançavam entre si de uma forma suave, em um beijo nunca tido antes pelos dois, já que ambos sempre competiam por liderança. No entanto, dessa vez era diferente, não precisavam de pressa e muito menos competir, já que nenhum dos dois iria fugir. Ambos se afastaram pela falta de ar e se olham envergonhados. Shoto grudou sua testa na do pequeno e faz um leve carinho em sua bochecha, sussurrando baixo:

— Eu te amo. 

— Eu também te amo, Shoto. — sussurra de volta fazendo o bicolor se afastar, olhando-o surpreso.

— Diz de novo!

— Qual parte? O “eu te amo” ou o “Shoto”? — pergunta sorrindo bobo.

— Os dois. — Izuku se aproxima colando sua boca rente ao ouvido de Shoto e sussurra soletrando lentamente, fazendo o bicolor se arrepiar da cabeça aos pés.

— Eu... te... amo... Shoto... Todoroki. — Izuku mal termina de falar e o outro já agarra seu cabelo com força, puxando-o para um beijo possessivo e cheio de luxúria.

Enquanto suas línguas trabalham, as mãos bobas descem e Shoto aperta a bunda do pequeno, apalpando-a com facilidade por conta da saia, fazendo-o gemer e enfiar as mãozinhas ágeis por dentro de seu sobretudo. Elas passam por todo o seu tronco dando leves arranhadas. Shoto desce a boca parando no pescoço alheio dando fortes chupões e mordidas, causando um gemido alto vindo do pequeno.

— Huhmm... isso é muito bom! — diz com a voz manhosa fazendo Shoto se afastar e o menor olhá-lo sem entender.

— É melhor a gente parar por aqui, antes que eu estrague tudo nos primeiros minutos de namoro... — fala se levantando e Izuku franze o cenho

— Namorados também fazem isso... aliás, é o que eles mais fazem! — se levanta cruzando os braços.

— Eu sei. — suspira. — Mas eu não quero te machucar! Eu nunca fiquei com uma pessoa sendo carinhoso ou me importando com o prazer alheio e tenho certeza que mesmo se tentasse, ainda iria ser ruim, e é tudo que eu não quero fazer.

— Nós não vamos saber se não tentar. — diz com voz manhosa se aproximando, levantando os pés e envolvendo os braços ao redor do pescoço de Shoto.

— Não, Izuku. — engrossa a voz. — E nós estámos bêbados! Sexo e álcool não combinam. — Shoto levanta uma mão para fazer carinho no rosto do pequeno, mas ele se afasta indo em direção à porta. — Aonde você vai? 

— Voltar para a festa, já que o meu namorado não quer me "machucar", então é melhor ficarmos longe. — antes que Izuku desse mais um passo, Shoto o abraça por trás, puxando seus cabelos com brutalidade.

— Você ama me provocar, não é mesmo, baby? — diz com o timbre rouco, fazendo Izuku arfar e morder os lábios em desejo.

— Você não faz ideia, daddy. — sussurra sorrindo safado.

Meu Eterno RivalOnde histórias criam vida. Descubra agora