"Uma leitura leve e marcante, com personagens queridos que vão conquistar seu coração."
Lorena Medeiros é uma jovem que carrega consigo grandes responsabilidades. Desde a dolorosa morte de sua irmã, Lorena se tornou responsável pelo pequeno Maycon...
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Contente com o rumo que a empresa tem tomado, consigo respirar com mais calma. Apostamos numa boa publicidade e com todo o esforço da equipe de vendas também temos alcançado uma boa porcentagem de clientes.
Foram longas semanas, alguns cortes de pessoal e muitas reuniões que mais nos causavam problemas e confrontos do que outra coisa. Alessandro, o nosso diretor financeiro se tornou um grande amigo e aliado nesses tempos. Ele é um cara centrado e muito profissional, foi um dos primeiros a me aceitar mesmo que muitos tenham dito que eu não teria capacidade de tocar com os negócios. Continuarei trabalhando para acabar com as tais dúvidas, estou sempre encarando isso como desafios que passarei por cima com grande louvor um dia.
Ouço algumas batidas na porta e então Alessandro coloca a cabeça sobre o vão que se forma ao abri-la.
— Ocupado? Posso entrar?
— Não, entre!! — Deixo o notebook de lado e o observo sentar a minha frente com um sorriso empolgado no rosto. — Veio me trazer boas notícias?
— Não é nada sobre o trabalho, já adianto. — Seu sorriso morre enquanto diz tais palavras de uma forma meio arrastada.
— Oh... Mas prossiga. — Faço sinal para que continue, Alessandro volta a sorrir.
— Tenho um encontro hoje. — Gira com a cadeira e abre os braços de um jeito bem exagerado.
Alessandro é um bom profissional, um homem muito centrado, mas isso em horário de serviço. Quando o relógio bate às dezoito, ele se transforma em um cara festeiro e muito — repito — muito, mulherengo.
— Você diz isso como se fosse algo incomum na sua vida. — Puxo o notebook outra vez.
— Não é incomum, mas estou tentando sair com a ruiva faz sei lá... Uns cinco meses. — Agora sim ele tem minha atenção.
— Cinco meses? Insistiu em uma única mulher por cinco meses? Você está apaixonado? — Não escondo como isso me deixa surpreso. Alessandro nega rapidamente como se tivesse alergia a palavra paixão e seus derivados.
— Insisti com ela e algumas outras, até parece que eu iria esperar por uma mulher para poder me divertir, ainda mais quando temos tantas variedades por aí. — Quase me convenço de que Alessandro ficou abalado demais com a minha suposição.
— Onde a conheceu?
— Em um bar. Aliás, vou te levar qualquer dia desses, você precisa se divertir, já notei seu semblante caído, isso só pode ser falta de bebidas e mulheres. — Reviro os olhos diante do seu comentário tosco.
— Não preciso me divertir, Alessandro.
— Aí, olha só esse estresse?! Já reparou que nunca fico estressado?... Então!!
