C A P Í T U L O 22

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																Logo quando cheguei em casa, fui bombardeado com perguntas

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Logo quando cheguei em casa, fui bombardeado com perguntas. Meu avô estava preocupado assim como Mirian. Parece que a ligação não serviu de muito para acalmá-los, ainda mais depois da minha demora em voltar. Pude ver o grande alívio de ambos, quando expliquei onde estávamos.

- Fico feliz que o Maycon esteja bem, tive medo de ter acontecido mais alguma coisa e vocês esconderem de nós. - Meu avô diz, parece um pouco bravo. Mas posso entender, seria bem provável que escondesse caso fosse preciso.

- Ele não está sentindo dor?

- Parece que não, Mirian, ele tomou medicamento, acho que está sob efeito ainda. Mas o Maycon é um garotinho muito forte, fiquei surpreso.

- E a Lorena? Como ela está? - Outra vez meu avô se preocupa.

- Ela está bem, só cansada, o hospital estava cheio, deviam ter me ligado. Eu daria um jeito de levá-la em outro lugar.

- Tem razão, mas é que Lorena saiu tão desesperada, que nem conseguimos pensar, Gu!

- Mas nos diga; ela ficou feliz em te ver, não ficou? - Os dois estão curiosos, mas meu avô com certeza está muito mais.

- Não sei, vô! - Levantei-me com as mãos nos bolsos. Gostaria tanto de entendê-la um pouco mais. - Ela não deixou transparecer nada, mas me agradeceu muito... Maycon sim ficou feliz e não deixou de demonstrar.

- Ela ficou feliz sim, claro que ficou. - Mirian levanta e toca meu ombro. - Se fez Maycon feliz, com toda a certeza, fez Lorena feliz também.

- Mirian tem razão. Não há dúvidas disso.

Confio nas palavras dos dois, porque esse é um assunto que não domino de forma alguma.

[...]

Almoçar em casa pode se tornar um hábito viciante - caso não tenha se tornado ainda -, deixo meu carro na entrada, e antes de chegar do lado de dentro, ouço o barulho dos sapatos de Maycon pelo piso, antes mesmo de ver o seu rosto.

Sou atingido por um sorriso largo e empolgado, junto de um braço estendido ansiando por nosso toque.

- E aí, rapaz! Como você está? - Estico minha mão para ele.

- Estou bem, tio. Meu braço doeu um pouquinho ontem, mas a tia Lorena me deu um remédio que fez passar.

- Entendo, agora precisa tomar cuidado, pra poder sarar rápido.

- Eu sei, minha tia falou. - Responde parecendo entediado com o assunto. - Você vai ter que voltar para o trabalho?
- Maycon me analisa dos pés a cabeça enquanto entro.

- Acho que sim, tenho alguns assuntos muito importantes para resolver, mas prometo voltar logo e levar vocês para casa... Se sua tia deixar, claro!!

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