Noah chegou completamente fora de si quando percebeu que o pai da Amy havia levantado a mão para a irmã.— Emily entra no carro!
Noah ordenou se colocando entre os dois, enquanto a Amy observava tudo de dentro do carro.
— "Qualé" cunhadinho? Eu estou aqui pela minha filha.
— Deixe-o ver a menina, Noah. — Emily pediu com os olhos vermelhos e marejados por lágrimas, sabe-se lá o que aconteceu antes do Noah chegar.
As pessoas por perto paravam para observar o alvoroço em frente a livraria.
— Não ouviu? — com deboche, ele questionava ao Noah. — Traz lá a garota que eu não estou com tempo sobrando.
— Nunca se preocupou com a filha antes, por que agora quer dar uma de Pai?! — Noah instigou.
— Não te interessa não "irmão", ela é minha filha e eu quero ver a "minina"! Eu tenho direito! — rebateu ele como se fosse o certo na situação.
— Ah você quer falar de direitos? — Noah sorriu com sangue nos olhos. — A Amy também tem direitos e você nunca pagou um real se quer!
— E tu acha mesmo que vou dá dinheiro para essa vagabunda gastar com macho?
Esse foi o fim da miada para o Antônio. Noah sem pensar duas vezes acertou o rosto do canalha com o pulso "delicadamente" cerca de duas a três vezes sem o dá a chance de se defender.
— Noah, para! Noah olha o vexame! — Emily tentava o impedir enquanto as pessoas observavam perplexas com a cena em frente a livraria, haviam turistas por todos os lados.
Caído no chão, Antônio sorria enquanto limpava o sangue que escorria do nariz, como se tudo não passasse de uma brincadeira da qual ele se divertia o suficiente.
— Some daqui Antônio, some daqui ou vou chamar a polícia! — Noah esbravejou completamente fora de si pela diversão do canalha.
Sem que eles percebessem, Amy saiu do carro e se aproximou sem entender o que estava acontecendo.
— Pai? — Amy atraiu o olhar de todos. — Tio Noah, porque você está batendo no meu pai?
— Vem filha, entra para dentro — imediatamente Emily puxou a filha em direção da biblioteca e entrou com a mesma que ficou sem entender.
Mesmo que o Pai da garota não prestasse, não era uma cena que ela precisava ver.
— Eu vou sim, — o homem se levantou fazendo questão de demonstrar como Noah o deixou machucado. — Mas fala para a Emily, que eu volto.
— E eu terei prazer em recebê-lo.
Com o fim da confusão, as pessoas começaram a se afastar e ainda muito irritado com a situação, Noah entrou para a livraria em procura da irmã que o aguardava no escritório.
— O que esse cara estava fazendo aqui, Emily? — ainda nervoso, Noah bateu à porta e cobrou por respostas.
— Noah! — a irmã fez um sinal em direção a filha. — Amy, vai tomar um suco lá na lanchonete, vai.
— Ta bom, mamãe. — Ela concordou. — Vocês estão brigando por causa do meu pai?
Ela resolveu perguntar antes de passar pela porta, tinha um olhar distante e carinha de quem estava triste com o que viu, mesmo ela sendo nova demais para entender o que estava acontecendo.
— Nós não estamos brigando meu amor. — Noah se abaixou na frente da pequena tentando amenizar a cena a qual ela havia presenciado.
— O tio só não gosta que seu pai fique a sós com a mamãe.
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Acaso Indefinido
RomantizmDeterminada a superar o abandono no altar pela pessoa que Olívia pensou ser o amor de sua vida, ela se muda para Gramado na Serra Gaúcha, onde jura focar somente em sua carreira sem se envolver com alguém, estava traumatizada. Meses antes havia pass...