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Verônica Miller, uma garota comum, que quase ninguém nota na escola, mas não pense que isso é incomodo para ela,como ela diz "aqueles que não são vistos não são incomodados",tudo que ela gosta é de ficar em casa tomando uma boa xícara de chá e...
Nossa esse sem dúvidas foi o dia mais cansativo que tive a semana toda, fecho a porta de casa e subo para o meu quarto onde logo retiro minhas roupas e vou para o banheiro tomar um bom banho. Ligo o chuveiro e me delicio com a água quente escorrendo pelas áreas frias do meu corpo, eu de verdade preciso de roupas para o inverno melhores, quando minha mãe voltar vamos resolver isso. Dessa vez utilizei tudo o que tinha direito, óleos corporais, esfoliantes e hidratação no cabelo, usei tudo o que estava no meu box.
Hoje foi um dia super agitado, primeiro os professores passaram um monte de atividades e trabalhos para fazer, eles enlouquecem quando o ano está perto de acabar, depois tive que aturar os olhares maldosos de algumas pessoas me fritando por estar com o Vin, a boa notícia é que em comparação ao mês passado os olhares diminuíram bastante, aos poucos eles vão aceitando e na real eu nem ligo mais.
Desligo o chuveiro e saio me secando com a toalha que estava pendurada no gancho ao lado do box, me enrolo e escovo meus dentes na pia. Saio do banheiro e vou para o guarda roupa onde escolho vestir uma jardineira azul e uma blusa amarela de mangas curtas por baixo, calço minhas botas velhas que a muito tempo atrás não são mais pretas.
─ Falta só mais uma coisa. ─ Falo procurando minha fita na gaveta.
Vou até minha mesa de cabeceira e a procuro nas gavetas, mas nada de achar. Procuro em todo o quarto e depois vou para a sala e começo a procurar entre as almofadas, na escrivaninha e em baixo de todos os móveis, porém não encontro nada. Que estranho, eu não uso a fita que Vin me deu faz semanas, pelo que eu me lembro era para estar na gaveta do meu quarto. Onde será que esta?
Paro no meio da sala e apoio os punhos na cintura, olho de relance para a entrada da cozinha e vejo um pedaço da fita no chão.
Franzo o senho e me aproximo para pegar, que estranho, era para ela estar no meu quarto e não aqui, assim que abaixo para pegar a fita desaparece e surge botas pretas na minha frente, sinto a mesma sensação que senti na cafeteria invadir meu corpo e olho para cima encarando o homem que sorria maléfico para mim.
─ Jonas? ─ Digo baixo engolindo seco.
─ Oi amor, senti saudades de você.
Lágrimas ameaçam cair, tento controlar a respiração e ignorar a gravidade que deixava meu corpo fraco, quase incapaz de reagir, o medo era como uma mordaça em minha boca.
─ Não fique com medo querida. Não vou machucar você, anão ser que você não se comporte é claro.
Verônica se mexe! VERÔNICA CORRE AGORA! Disparo em direção a porta, mas estava trancada, Jonas corre atrás de mim e quando ele se aproxima consigo escapar e subo as escadas apavorada, eu só preciso chegar até meu quarto e me trancar. Quando estava no quase no topo Jonas puxa me pé me fazendo cair, olho para baixo e chuto sua mão até que me solte, e seguida chuto seu rosto o fazendo gemer de dor.
─ PUTA MISERÁVEL, EU VOU MAATAR VOCÊ! ─ Grita enquanto eu me levanto e volto a correr.
Chego até meu quarto e ato a porta, no instante que vou trocar Jo9nas usa toda sua força para chutar a madeira a fazendo quebrar e eu caio no chão, grito e me levanto rapidamente indo até a janela próxima. Porém, quando eu estava quase saindo sou puxada com força e jogada no chão. O encaro com os olhos cheios de lagrimas e me arrasto na tentativa de me afastar do mesmo.
─ Jonas, por favor não faça isso. Por favor, não faça isso. ─ Imploro.
─ Quando eu olho para você, ─ puxa minhas pernas ficando em cima de mim ─ eu a vejo, o charme, a doçura, tudo o que eu amava nela consigo ver em seus olhos. ─ Jonas aperta meu cabelo e beija minha bochecha com força.
─ Vin tirou ela de mim e agora eu vou tirar você dele. ─ Me levanta apertando meu braço e eu resisto.
─ NÃO! POR FAVOR NÃO! ─ Grito resistindo aos seus puxões.
─ Bom, se não por bem, terá de ser por mal. ─ Diz antes de acertar minha cabeça com um soco capaz de me apagar.
(...)
Acordo sentindo uma dor forte na cabeça e com uma brisa gélida bater contra meu rosto, abro os olhos o imenso oceano, o céu estava cinza e triste, flocos de neve caiam. Olho ao redor e não vejo Jonas, apenas coisas espalhadas pela grama longe do meu alcance.
─ Que bom que acordou, quase pensei que havia matado você e não é isso que eu quero ainda. ─ Ouço a voz de Jonas atrás de mim.
─ ME SOLTA JONAS! ─ Grito com olhos cheios de lagrimas.
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Desculpa a demora para postar capítulo pessoal, desculpas mesmo, estou tentando deixar alguns capítulos prontos e escrevendo esse aqui.
Mas enfim...o que será que vai acontecer daqui para frente?
Agora vocês vão saber sobre o resto da história do Jonas, lembram quando eu disse que ele tinha feito mais.
Votem e comem tem por favor vai, me ajuda pois plis😣
