5 anos depois...
-Ai, Lauren, isso, não para! – Eu gemia enlouquecida, puxando seus cabelos e praticamente me esfregando em sua boca.
A visão que eu tinha de cima era de tirar o folêgo. Minha gringa estava de joelhos, e tendo uma de minhas pernas em seu ombro, usava sua boca e língua para me levar às alturas. A parte superior de seu vestido se encontrava na cintura, detalhe que fiz questão de providenciar assim que a pegação esquentou, o que me dava a maravilhosa vista de seus peitos durinhos. Eu tinha o tronco apoiado contra a bancada de mármore e me esforçava para não quebrar nada, muito embora já tivesse perdido o controle sobre os espasmos do meu corpo e boa parte dos produtos de higiene já se encontrassem no chão.
-Porra Camila, que boceta gostosa. – Murmura roucamente, deixando uma lambida longa e arrastada por toda a extensão das minhas dobras molhadas. Minhas pernas bambeam e eu grito, tendo que me segurar nas bordas da pia para não cair. – Vai, geme mais, você tá me matando de tesão.
-Ah, você gostar de me ver louca, não é? – Choramingo, revirando os olhos por trás das pálpebras quando a mais velha passa a chupar meu clitóris com maestria. – Ai Lo, vai, chupa com força!
Ainda que exigisse um empenho hercúleo, eu tentava manter os olhos abertos. Amava ver suas expressões durante o sexo. Agora mesmo, suas bochechas estavam coradas pelo esforço, uma leve camada de suor se formava em sua testa e seus lindos olhos verdes vez ou outra me encaravam com luxúria, o que me deixava muito excitada. Lauren parecia sentir muito prazer me chupando, e era difícil escolher o que eu gostava mais: quando ela sorria no meio do beijo ou quando gemia enquanto estava me comendo.
Em todo caso, não pude pensar muito, pois justo quando começava a sentir o orgasmo se formando em meu ventre, um crack esquisito precedeu um quase tombo que nos obrigou a parar. O salto da minha sandália havia se quebrado, e só não fui ao chão porque Lauren foi mais rápida e me segurou de pé. Por um momento nos encaramos assustadas e ofegantes, até que o riso veio com força.
-Nossa, Camila! – Ela ainda ria, e segurando em mim, foi escalando até se levantar. – Começo a acreditar quando diz que existe uma conspiração do universo para gente não transar.
-Eu tentei avisar!
Ainda rio mais um pouco, mas ao perceber que o latejar no meio das minhas pernas continuava intenso e incômodo, grunhi irritada e voltei a ficar séria. Sem perder tempo, me desvencilhei dela, caminhando até a banheira de hidromassagem. Sentei na borda, com as pernas para dentro do aparelho, e tão rápido quanto pude, me livrei dos saltos e do vestido, abrindo bem as pernas. A música vinda da área externa invadia o ambiente parcialmente iluminado, e quando levantei a cabeça, notei que Lauren permanecia parada onde eu havia a deixado, devorando meu corpo com o olhar.
-Anda, vem aqui. – Sorrio, levando os dedos até o clitóris e me masturbando apenas para provocá-la. – Hoje não existe conspiração que impeça, vem logo que tô louca de vontade de te dar.
Um quase rosnado escapou por sua garganta diante de minhas palavras, e atendendo ao meu pedido, ela se apressou em vir ao meu encontro. Logo Lauren estava de volta a posição de joelhos, só que agora, dentro da hidro. Sua boca trabalhava em minha boceta com vontade, lambendo, chupando e penetrando minha entrada. Eu era só gemidos e tremedeira, e quanto mais mais ela chupava, mais eu queria.
-Ah Lauren, Lauren! – Gritei quando a sensação ficou forte demais, e apertando suas mechas entre meus dedos, passei a rebolar em sua língua. – Ai amor, e-eu vou, eu vou... Ahh!
O orgasmo chegou quente e poderoso, me atingindo com força. Deus, aquilo era o céu! Minhas costas arquearam e sem controle algum deslizei para trás, completamente suada e sem folêgo. Porém, para a minha felicidade, Lauren nem quis esperar eu me recuperar e já subiu me beijando inteira, até que alcançou minha boca, onde deu início a um beijo profundo e voluptuoso. Cruzei as pernas em suas costas e prontamente retribuí, tateando o tecido do vestido em busca de uma forma de tirar aquilo. A mais velha migrou os beijos para o meu pescoço e sugava meu ponto de pulso, dificultando ainda mais minha tarefa de tirar a maldita peça que faltava. Perdendo a paciência com aquela porcaria, a empurrei pelos ombros, e assim que o acesso ficou livre, acabei de arrancar o pano de seu corpo. Tirei um instante para me deliciar com a visão gloriosa que era a minha mulher apenas com uma pequena lingerie preta. Sua pele branquinha destacava as tatuagens, e seus cabelos revoltosos junto ao olhar selvagem me causavam sensações indescritíveis. Sem poder esperar mais, deslizei para dentro da banheira e a puxei para o meu colo.
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Tongue Tied
Romance''Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde. E por pensarem ansiosamente no futuro esquecem do presente de forma que acabam por não viver nem no presente nem no futuro. E vivem como se nunca fo...