Décimo Terceiro

586 52 7
                                    

Alfonso entrou quarto a dentro a beijando arduamente. Haviam acabado de tomar o café da manhã no hotel. Anahí gemia sentindo os beijos dele descerem por seu pescoço. As mãos dela pausaram no cos da calça dele, enquanto a unha do indicador roçava na pele.

Alfonso suspirou entre o beijo quando as mãos ágeis de Anahí lhe abriram as calças, fazendo-as cair ao chão. Imediatamente a pegou no colo, fazendo com que o vestido verde que ela usasse subisse o suficiente. Anahí enlaçou as pernas em sua cintura, e ele adentrou o vestido, espalmando as mãos na bunda dela. Ela tirou o vestido, ficando só de lingerie.

Alfonso já estava sem camisa e tinha as costas e o abdômen marcado pelas unhas de Anahí. Ele beijava e chupava os seios dela que havia acabado de liberar de seu sutiã. Anahí gemia completamente entregue, os cabelos soltos chicoteavam em meio a tantos movimentos.

- Você vai me enlouquecer - Alfonso disse rouco, assim que ela roçou a a bunda em seu membro.

- A intenção é essa meu amor - Anahí sussurrou no ouvido dele. As pupilas dela já estavam dilatadas de tanto tesão.

Livres de roupas e lingeries Alfonso a prensou na parede do quarto arrancando um gemido dela e sem pedir licença a penetrou com força. Anahí tinha as costas esmagadas pelo corpo de Alfonso e a  parede gelada, mas nada se comprava ao prazer que estava sentindo. Alfonso entrava e saía dela com maestria enquanto ela rebolava com vontade.

Logo trocaram de posição, Alfonso deitou na cama, enquanto Anahí sentava sobre ele. Para Alfonso essa era a posição preferida, tinha uma bela visão dos seios dela, firmes e rosados, além de dar um tesão imenso vê-la suada, com os cabelos soltos, completamente selvagem. Anahí mordia os lábios enquanto cavalgava sobre ele, as mãos sobre seu peito, intercalando gemidos com beijos molhados.

- Poncho vou gozar - murmurou já sem forças sentindo o orgasmo lhe atingir.

- Eu vou encher você de leite amor, vamos juntos - intensificou as entocadas, caindo exausto com Anahí na cama.

Ela ainda sentia as pernas tremerem, era a sexta vez que transavam desde que se reconciliaram na noite anterior. Sabiam que haviam muitos assuntos pendentes e uma longa conversa, porém agora não queriam pensar nisso, só queriam aproveitar o momento. Anahí entrelaçou as pernas com as dele, deitando a cabeça sobre seu peito, ela era tão pequena, e Alfonso tão grande e forte que sentía-se completamente protegida em seus braços.

- Que hora vamos sair? - pediu subindo e descendo as mãos pelas costas dela.

- Vou ligar para Candice mais tarde, mas acredito que cedo, afinal amanhã voltamos ao trabalho.

- Chloe disse que está morrendo de saudades, parece que me enganei quando achei que Maite fosse capaz de deixá-la suficientemente ocupada - riram.

- Você nunca me falou sobre Serena - Anahí pediu ainda incerta, sabia o quanto aquele ainda era um território perigoso.

- O que quer saber? - pediu

- O que você quiser me contar - disse tranquila, subindo com os cotovelos na cama para encará-lo.

- Serena e eu fomos casados por oito anos. Éramos jovens, recém formados. Ela era obstetra, estudamos juntos praticamente a faculdade toda em Cambridge. Estudamos medicina na Kings College, nós dois em Cambridge e Maite em Londres. Era castanha de olhos verdes, pele clara, é muito bonita, lembro que logo que a vi na faculdade a quis de uma forma inexplicável - sorriu nostálgico é Anahí também sorriu, prestando atenção nas palavras dele - Ela era doce, determinada, uma ótima esposa e profissional. Depois de 3 anos que estávamos casados surgiu Chloe e só veio a somar á nossa felicidade. Serena era a mãe perfeita, cuidava de Chloe com muito carinho, atenção. As duas juntas eram incríveis, uma sintonia só, Chloe amava muito a mãe.

Anahí acariciou seu braço, o reconfortando.

- E o que houve com ela?

- Quando Chloe tinha três anos, teve uma crise grave de bronquite que desencadeou em uma pneumonia severa. Foram quase trinta dias lutando no hospital com um quadro agudo. Depois desse tempo, minha mãe se ofereceu para ficar com ela, para não expormos Chloe á mais vírus e bactérias na escolinha que ela frequentava, e como precisávamos trabalhar, acabamos cedendo - suspirou - Então numa terça-feira, depois de uma tarde toda de trabalho, Serena foi para a casa dos meus pais buscar Chloe e no meio do caminho um caminhão atingiu o carro dela em cheio. Ela morreu na hora. Além disso o motorista estava alcoolizado, houve todo um processo criminal, ou seja, mais sofrimento.

- Ele foi punido?

- Sim, ainda está preso, mas nada a trará de volta, então pouco me importa o que aconteceu ou virá a acontecer com ele. Depois disso, comecei todo um processo de aceitação do luto - lamentou - Chloe sofreu muito com isso, tínhamos a vida perfeita que de repente desmoronou. Comecei a me envolver com mulheres erradas por pura diversão, sexo sem compromisso, promiscuidade, atitudes que em nada combinavam comigo - explicou - Até que você apareceu e me mostrou que posso acreditar outra vez no amor, nos sentimentos, que sou capaz de reconstruir minha vida - beijou o topo da cabeça dela, que sorriu.

- Sequer posso imaginar a sua dor - pousou a mão sobre o coração dele - Mas saiba que se eu puder fazer um pouco para ajudar a amenizar tudo isso, ficarei feliz.

- Você já está fazendo meu amor - enlaçou os dedos aos dela - Você está mudando minha vida, trazendo alegria aos meus dias. Sou completamente apaixonado por você. Quero me casar contigo, dar irmãos á Chloe, nunca estive tão certo do que sinto antes .

- Você quer o que? - Anahí sentiu o ar faltar.

- Sei que esse não é o melhor lugar nem a melhor ocasião, queria te levar pra Paris, e pedir olhando nos seus olhos em frente à Torre Eiffel, mas vai ser aqui mesmo, num hotel meia boca em Nova Jersey - enrolou um pedaço de canudo, fazendo um anel improvisado e deu um laço nele bem encima do anelar dela - Anahí, você quer se casar comigo?

Anahí tinha os olhos mareados, jamais pensava que aquele pedido fosse surgir. Os dois se conheciam a tão pouco tempo, não haviam começado a namorar e ele já estava propondo casamento. Não que tivesse dúvidas quanto aos seus sentimentos, não era isso, ela o amava como nunca amou ninguém antes na vida. Por ela, casariam hoje mesmo em Las Vegas, só os dois, depois tomariam um porre em um cassino louco e acordariam completamente bêbados em alguma praia da Costa Oeste. Mas ela tinha medo dos sentimentos dele, dele estar empolgado com o momento e depois se arrepender de ter feito o pedido.

- Tem certeza disso? Nós nos conhecemos á tão pouco tempo...

- Você não quer?

- Não, não é isso - tratou de negar - É só que, é tão cedo, e foi tão de repente - suspirou - Mas é claro que quero me casar com você. Isso é o que mais quero - sorriu, selando os lábios aos dele. Alfonso sorriu aliviado.

- Prometo que em breve troco esse por um Tifanny - brincou, alisando a "aliança" improvisada no dedo dela, os dois com as festas coladas, ele sobre ela.

- Isso não importa - ela sorriu, roçando o nariz no dele - Contanto que estejamos juntos, nada mais importa.








Postei mais um pra você!
Quantos vivas essa princesa merece? Kkkkkkk
♥️

Sob a pele do lobo Onde histórias criam vida. Descubra agora