Décimo Sexto

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- Mamãe, porque não me disse que Adella estava vindo morar aqui?

Fazia quase meia hora que Anahí e a mãe discutiam no telefone. Marichello tentando amenizar a situação e Anahí inconsolável com a notícia.

- Querida, eu e seu pai não sabíamos, você sabe como sua irma é!

- Infelizmente - deu um suspiro, sendo interrompida por Chloe - O que foi meu amor? - afastou o telefone e questionou a menina que sentava na cama ao seu lado.

- Papai pediu para avisar que o jantar está pronto, e que tia Mai já chegou - sorriu, mostrando o dente faltante da frente que caíra na última semana.

- Eu já vou, avise seu pai por favor - jogou-lhe um beijo vendo ela se afastar. Logo recomeçou a conversa com a mãe.

Alguns minutos depois Anahí desceu as escadas, usava um vestido fluído é bem colorido, que marcava apenas a cintura ainda pequena o suficiente para não levantar suspeitas. Maite, ela e Candice batiam um papo animado na sala enquanto Mane, Poncho e Nate preparavam o jantar na cozinha.

Chloe desenhava no chão, encima do tapete, vez ou outra interrompendo-as para mostrar suas obras de arte.

Jantaram tranquilamente, sob muitos elogios á Alfonso e seus dotes culinários. Chloe já havia dormido, e os adultos bebiam vinho na sala, já mais descontraídos. Era o momento ideal, pensou Anahí.

- Cof cof - Poncho brincou.

- Lá vai - Nate riu - O que vão aprontar agora?

- Casamento em Vegas to fora - Mane agitou.

- Casamento em Vegas nem é válido como um casamento real querido - Maite riu.

- Não tem nada de casamento - Anahí rolou os olhos - Não por hora.

- Certo - Candice sorriu ansiosa - E o que querem contar?

- Eu falo ou você fala? - Poncho pediu, rindo.

- Ai falem logo! - Maite resmungou.

- Eu e Poncho vamos ter um bebê - Anahí sorriu, apontando a própria barriga.

- Tá falando sério? Era mesmo um bebê? - Maite quase gritou.

- Como assim era mesmo? Maite já sabia? - Candice dramatizou fingindo-se de ofendida.

- Ela é obstetra, foi uma opinião médica - Anahí defendeu-se.

- Parabéns Ponchão - Mane o saldou com um toque de mãos assim como Nate - Você não brinca em serviço né irmão?

- É o que dizem - riu convencido.

- Então, além disso, eu e Poncho queremos fazer um convite a vocês quatro - sorriu, sentindo Poncho abraçá-la.

- Gostaríamos muito que aceitassem ser os padrinhos do nosso bebê - beijou a face de Anahí.

- Mas aí de vocês se não tivessem feito logo esse convite! - Candice riu, indo abraçar a irmã.

Todos ficaram felizes com a novidade, porém a comemoração não se estendeu por muito tempo, havia trabalho no dia seguinte e tudo o que não queriam era ter dificuldades na hora de levantar.

Alfonso e Anahí foram para o quarto. Ela vestiu uma camisola fina e curta, enquanto ele enxugava os cabelos após um demorado banho.

- Hummm - cheirou o pescoço dele, que usava só uma cueca boxer preta - Você está muito cheiroso.

- Estou é? - virou a pegando no colo, com cara de safado.

- Muito - Anahí sussurrou, já tomada pelo tesão.

Alfonso a deitou na cama devagar, passando um braço de cada lado dela.

- Sabe, parece um sonho que isso esteja realmente acontecendo. Não imaginei que seria pai de novo, obrigada, obrigada por me trazer outra vez para a vida - selou os lábios com os dela que lhe sorriu.

- Obrigada você por me dar uma linda família meu amor - enlaçou seu pescoço, aprofundando ainda mais o beijo.

Alfonso deslisou os lábios pelo pescoço dela, enquanto Anahí gemia, deliciada com o contato. Desceu um pouco mais na cama, beijando as coxas dela, até chegar na virilha. Alfonso desceu a calcinha entre os dedos jogando-a eu um canto qualquer do quarto, Anahí abriu ainda mais as pernas dando a ele uma visão privilegiada da sua intimidade.

Alfonso lambeu devagar, arrancando suspiros e súplicas dela, Anahí já estava sôfrega. Ele a chupou por longos e torturantes minutos enquanto Anahí puxava seus cabelos enquanto rebolava em sua língua. Não demorou a gozar, sentindo Alfonso a beijar intensamente na boca.

Ela levantou com cuidado, as pernas ainda tremiam, então apanhou o membro dele, tirando da cueca. Anahí o colocou na boca, enquanto massageava seus testiculos. Chupava devagar, levando Alfonso a loucura.

- Annie, sobe nele, quero gozar com você - segurou os cabelos dela fazendo-a encará-lo.

- Quer que eu sente em você amor? - sussurrou safada, dando mais uma intensificada no boquete que fazia nele.

- Quero, quero você cavalgando em mim amor. Quero comer você bem gostoso até você não aguentar mais.

Como uma ordem Anahí tirou a camisola sentando em seu membro. Poncho tinha as costas escoradas na cabeceira da cama, e ela subia e descia sobre ele com maestria. Hora ou outra Poncho estralava um tapa na bunda dela que pedia por mais e mais. Ele lhe chupava os seios enquanto ela segurava sua cabeça roçando o clitoris enquanto cavalgava nele.

Certa hora pousou as mãos nos ombros dele, se apoiando e aprofundando ainda mais o contato, e então Alfonso não aguentou mais, os dois gemendo em sincronia gozaram juntos, tombando na cama em seguida, exaustos.

Anahí enlaçou-se nos braços dele. Ali se sentia protegida. Os dois juntaram os pés, e Alfonso os cobriu.

- Poncho - ela sussurrou, quase tomada pelo sono.

- O que foi meu amor? - disse rouco, apertando-a ainda mais no abraço.

- Eu te amo muito, muito mesmo - confessou, tinha uma angústia tomando-lhe o peito, algo que Anahí não sabia explicar - Me promete uma coisa?

- O que você quiser minha vida - beijou-lhe o topo da cabeça dela.

- Promete que aconteça o que acontecer não vamos nos separar? Vamos sempre lembra o que não trouxe até aqui e o quanto nós amamos?

- Eu jamais pretendo me separar de você meu amor - Poncho a tranquilizou - A não ser que um dia você não me queira mais - riu. Anahí suspirou, tentando relaxar.

- Mas e se isso acontecer, você promete que vai lembrar de tudo que vivemos?

- É claro que sim Annie, eu sempre vou lembrar de todos os momentos com você. Mas prometo ainda mais, não vou a lugar nenhum, jamais, meu lugar é aqui, com você, Chloe e nosso bebê.

E assim adormeceram. Quer dizer, Alfonso, pois Anahí na conseguira pregar o olho, não com o inimigo rondando as redondezas. Aquele aperto não ia embora, algo muito ruim estava prestes a acontecer, ela sentia.

Sob a pele do lobo Onde histórias criam vida. Descubra agora