Trigésimo Oitavo

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- O que foi meu amor? Está com fome é? - Anahí tirou Helena do cadeirão que já estava com seus oito meses. Cheia de dobrinhas e com dois dentes de baixo apontando, a pequena era risonha e chiclete da mãe, enquanto Luiza era totalmente grudada com o pai. A menina balbuciou alguma coisa e sorriu feliz no colo da mae.

Anahí já estava liberada para voltar ao trabalho, mas a ideia de ficar longe de suas pequenas a deixava completamente insegura. Chloe fazia o dever no andar de cima, e volta e meia pedia ajuda a ela. Por sorte Luiza dormia descansada no quarto da gêmeas, caso contrário seria um completo caos.

- Que saco - Chloe resmungou, jogando o lápis sobre a mesa.

- Ei - Anahí foi até a sala, enquanto raspava uma maçã para a filha - O que foi?

- Esse dever de ciências. Não estou conseguindo fazer - comentou chateada - Porque tenho que saber isso?

- Ué? Você não quer ser uma astronauta? Astronautas tem que saber tudo de ciências.

- Chato - murmurou - Acho que quero é ser bailarina.

Anahí segurou o riso. Mas não deixou de dar uma lição.

- E você acha que bailarinas não precisam entender de ciência? Os movimentos, o corpo, tudo isso é ciência. Eu e seu pai precisamos entender de ciência para curar nossos pacientes, seu tio Mane tem que entender de ciência para ser um bom advogado.

- Mesmo assim, isso é muito injusto. Não devia ser assim.

- Nem tudo é justo - finalizou a discussão- Vem, me ajuda aqui, logo seu pai chega e vocês fazem o dever juntos.

Chloe continuou dando a maçã para a irmã, sob a supervisão de Anahí. Volta e meia a bebê apertava os lábios emitindo som e cuspindo toda a fruta que Chloe lhe dava, e ela é Anahí se limitavam a rir da pequena roliça. Não demorou até que Poncho chegasse do trabalho, ele beijou os lábios da esposa, a cabeça das filhas e seguiu até o quarto das meninas buscar uma Luiza que chorava, provavelmente pela fralda suja.

Poncho pediu jantar e depois de ajudar Chloe com as tarefas e ajudar Anahí com o banho das gêmeas, os dois sentaram no tapete da sala com uma taça de vinho comida chinesa. Ele não cansava de olhar para Anahí, estava ainda mais linda, como se fosse possível: os cabelos presos em um coque frouxo, o pijama curtinho de alças, que revelava as coxas bronzeadas dela de fora. O rosto estava limpo, sem maquiagem, revelando as pequenas sardas que ele adorava.

- O que tá olhando? - ela pediu tímida, dando um gole na taça de vinho.

- Estou te admirando - sorriu, deixando a box de comida do lado - Estou impressionado como com o passar do tempo você consegue ficar ainda mais linda.

- Digo o mesmo de você - colocou os pés sobre o colo dele, que prontamente foram massageados. Anahí jogou a cabeça pra trás, segurando o hashi em uma mão e a comida na outra - Hmmmmm isso é tão bom - murmurou enquanto sentia a mão dele acariciar sua panturrilha.

Poncho subiu encima dela a encurralando, fazendo com que ela derrubasse a comida no tapete.

- Ei - brigou com ele dando-lhe um tapa.

- Deixa isso aí - beijou o pescoço dela - Prometo que vai valer a pena a faxina depois.

Anahí nem ousou titubear, se entregou prontamente a ele, que a rendeu, prendendo seus braços sobre a cabeça dela. As alças da blusa desceram lentamente, revelando os seios fartos e rosados completamente desnudos. A camiseta dele também foi parar no chão e a boca desceu pelo colo dela, chupando seus seios com volúpia. Anahí gemia, Poncho sabia com levá-la a lua em segundos.

- Sempre deliciosa - gemeu enquanto se deliciava com os mamilos dela.

- Você quem é uma delícia - mordeu os labios, contendo um suspiro.

A boca de Poncho continuou a descer, passando pela barriga dela até chegar a sua intimidade. O short desceu pelas suas pernas junto da minúscula calcinha de renda branca que ela usava e a boca dele se apossou da sua intimidade, chupando seu clítoris enquanto um dedo a penetrava.

- Merda Annie - sussurrou, lambendo o toda extensão da intimidade dela. Anahí arfou - Sempre tão apertada. Meu Deus, acho que nunca vou me acostumar.

- Estou louca para sentar em você amor - o olhou provocativa. Adorava aquela baixaria que ela e Poncho faziam quando ele resolvia fode-la ao invés de amá-la.

- E eu quero você cavalgando gostoso no meu pau, mal posso esperar por isso - sussurrou no ouvido dela, com a voz rouca. Ela gemeu - Quando você me mandou aquela foto, mal pude trabalhar o resto do dia.

- Gostou é? - ela rebolou no dedo dele.

- Se eu gostei? Puta que pariu Anahí. Ver essa bucetinha linda e não poder tocá-la, chupa-la nem socar meu pau em você. Isso foi tortura - ela sorriu exalando luxúria.

- Pensando assim, acho melhor não mandar mais mesmo - mordeu o lóbulo da orelha dele - Não quero que você de desconcentre no trabalho.

- Você não seria nem louca de fazer isso - riu, tirando a própria calça por fim.

Anahí caiu de boca em seu membro. Antes de cavalgar nele como queria, iria fazer um dos melhores boquetes que ele já havia recebido. Começou deslizando a língua por todo seu membro, colocando- o na boca em seguida e chupando com vontade. Ela acariciava os testículos dele, o olhando com uma cara completamente safada. Poncho não aguentou, estava prestes a gozar. Deitou no tapete trazendo Anahí pra cima de si.

Ela encaixou o membro dele na sua intimidade, começando a sentar bem devagar.

- Não tortura assim amor - resmungou - Senta no meu pau vai.

- Assim? - perguntou safada, segurando os seios e subindo de descendo no pau dele .

Poncho nem conseguiu responder, no minuto seguinte estava segurando a cintura dela e entocando cada vez mais rápido. Os seios dela quicavam enquanto ela rebolava nele sem parar. Não demorou até que os dois chegassem ao ápice, suados e exaustos.

- Cada vez melhor - deitou sobre o peito dele, o encarando com um sorriso satisfeito.

- Obrigada Deus - Poncho olhou pra cima brincando - Obrigada por ter me dado esse avião insaciável.

- Cala a boca - Anahí riu, dando um tapa no peito dele - Mas eu também agradeço a Deus por te ter, e por ser tão perfeito pra mim - se aconchegou no braço dele, que a acomodava com carinho em um meio abraço - Um marido incrível, um pai fantástico, um médico melhor ainda, carinhoso, preocupado, paciente...

- Assim vou ficar convencido - brincou rindo.

- Só não pode caçar outras por aí - advertiu seria.

- Jamais - beijou os cabelos dela - Eu jamais te trocaria por ninguém no mundo.

- Nem pela Gisele Bundchen?

- Hmmmm pensando bem - brincou recebendo outro tapa - Ei, olha aqui - segurou o rosto dela - Pra mim você é a mulher mais linda do mundo. Eu amo absolutamente tudo em você, e entenda que não quero ninguém que não seja você nos meus braços, na minha cama e no meu coração. Eu te amo tanto Annie - beijou os lábios dela, que chorava com a declaração

- Eu também te amo - fungou, enxugando as lágrimas, levantando pra se vestir - Te ano muito, mas o tapete ainda tem que ser limpo, e isso é sua responsabilidade - apontou pra ele.

Alfonso riu. Aquela era sua Annie: linda, meiga, amorosa, mas cheia de personalidade, e ele a amava assim, com todos os defeitos, erros e imperfeições. Ah o amor!

Sob a pele do lobo Onde histórias criam vida. Descubra agora