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Matteo narrando.

_Bora subir, para o quarto.- falo lhe dando um selinho.

_Bora.- ela sorri e nós subimos para meu quarto.

Fecho a porta e me aproximo dela, a beijando. Seguro em seu cabelo e prendo seu corpo mais ainda no meu. Coloco ela na cama e em segundos, já estávamos sem roupa e gemendo alto, com muito prazer.

_AH, Ámbar, puta que pariu.- a coloco de lado.

_MATTEO.- ela geme alto.

Estoco ela por mais algum tempo e ela chega a seu tão esperado gozo. Me mexo mais algumas vezes dentro dela e gozo na camisinha. Saio de dentro dela e retiro a camisinha, a jogando fora na lixeira perto da minha cama. Com a respiração ainda ofegante, caminho de volta pra cama e dou um beijo na cabelo de fogo.

_Você é gostosa pra caralho.- falo em seu ouvido.

_É, eu sei.- ela se gaba.

_Ah, safada.- dou um tapa em sua bunda._Tá cada vez mais saidinha, hein.

_Tive com quem aprender, né?- ela debocha.

_Quê? Eu não sou assim.- me faço se ofendido.

_Não, você tem razão.- ela se senta de frente pra mim._Você é pior.

_Sua cretina.- rio e ela me encara séria._Que foi?- falo ainda entre o riso.

_Essa é a segunda vez que eu vejo você sorrindo, e não tem nenhum sarcasmo ou deboche. E quer saber? Eu queria vê esse riso mais vezes.- ela fala e eu me aproximo dela.

_Deixa eu pensar.- toco em seu cabelo._Não.- falo e ela ri.

_Saí daqui, não quero mais ficar com você.- ela se deita e me empurra com o pé.

_Ah, você não deveria ter feito isso.- começo a fazer cócegas em seu pé e ela grita de tanto rir.

_PA...PARA...DES...CULPA, MA...TTEO.- ela ri cada vez mais alto.

_Não.- continuo._Fale assim, Matteo é lindo e gostoso e é mil vezes melhor que o Noah.- rio.

_MA...TTEO É LINDO E...GOS...TOSO E É.- ela ri mais alto._E É MELHOR QUE O NOAH.- ela fala de vez e eu paro.

_Boa menina.- sorrio.

_Isso não vale.- ela vem pra cima de mim me batendo.

_Ow, me respeita.- seguro seu pulso.

Ela para e fica me olhando, depois pecorre o olhar pelo quarto.

_Cadê as suas coisas?- ela pergunta.

_Que coisas?- me deito ao lado dela.

_Telas, tintas, pincéis.- ela passeia sua mão pelo meu peito.

_Joguei fora.- falo direto.

_Quê? Por quê?- ela fala e eu reviro os olhos.

_Por quê sim.- dou de ombros.

_Mentira.- ela me olha._Fala a verdade.- eu solto um suspiro.

_No porão, estão lá.- falo e ela sorri. A mesma se levanta, veste minha camisa e joga minha calça pra me vestir.

Me visto e ela pega na minha mão, saindo do quarto.

_O que você quer?- pergunto descendo as escadas com ela.

_Ir no porão.- ela fala e eu suspiro.

Entramos no porão e eu me agradeço mentalmente por ter escondido os quadros. Só tem telas em brancos e tintas.

_Pega isso.- ela aponta para as telas.

_Não.- cruzo os braços.

_Por favor.- ela junta as mãos e me olha._Por favorzinho.

_Ai, meu Deus, que loucura.- pego as telas e ela dá um gritinho de felicidade.

Ela pega as tintas e saímos do porão.

_Onde vamos?- pergunto.

_Pra seu quarto, ué.- ela dá de ombros.

_Se eu falar alguma coisa, vai adiantar e você vai parar de andar em direção ao meu quarto?- falo e ela nega com a cabeça, subindo as escadas._Sabia.- murmuro.

Entramos em meu quarto e eu ponho as telas em posição. Ela me entrega as tintas e sorri.

_Pra quê isso?- falo arqueando uma sobrancelha.

_Pra enfiar no seu...aí meu Deus, me dá paciência.- ela finge me imitar e eu rio, por lembrar que falei essas mesmas coisas quando nos conhecemos.

_É sério.- paro de ri.

_Você vai me pintar.- ela começa a fazer algumas posições.

_Ámbar, eu não pinto a anos.- minto.

_Matteo, olha em volta, você é demais, suas pinturas são incríveis. Sei muito bem, que você ainda é incrível.- ela fala e eu sorrio.

_Tá.- reviro os olhos._Mas faz uma posição considerável, essas que você acabou de fazer, estão ridículas.- falo e ela ri.

_Não sei qual fazer.- ela pensa.

_Já sei.- direciono ela até minha janela._Senta aqui.- ela senta e eu abro a janela._Agora, fica olhando lá pra fora.

_E se eu cair daqui?- ela olha lá pra baixo.

_Do chão não passa.- falo e ela me dá um tapa._Você não vai cair, confia.

_Tá.- ela respira fundo e eu volto para a tela.

Pego as tintas e começo a pintar ela. Faço suas curvas perfeitamente, e sorrio por vê ela com minha camisa. Faço cada traço dela e finalmente, chego em seu cabelo. Seu cabelo longo, vermelho e espalhados sobre seu corpo. Termino os mínimos detalhes e ela pergunta se já acabou. Falo que já e ela se levanta, vindo olhar como ficou.

_Matteo.- ela olha atentamente._Está lindo.- ela leva a mão a boca.

_Sério?- a abraço de lado.

_Sim, está incrível, sem palavras.- ela sorri.

_Vou colocar para secar.- coloco o quadro perto da janela e volto pra perto dela.

_Seu talento é magnífico.- ela me abraça pela cintura.

_Obrigado.- beijo o topo de sua cabeça.

_Por quê não volta a pintar por definitivo?- ela me olha.

_Não, Ámbar.- seguro seu queixo e antes que ela possa falar mais alguma coisa, a beijo.

Exploro cada canto da sua boca. Nós nos beijamos como se fosse nosso último beijo e com sede um do outro.

_Você é muito especial, Ámbar.- beijo seu pescoço e ela se arrepia.

_Você também é, muito especial pra mim, Matteo.- ela volta a me beijar.

Aperto sua cintura e a viro de costas. Pressiono seu corpo contra o meu pra ela sentir a minha ereção.

_Você me deixa louco.- sussurro em seu ouvido.

_Matteo.- ela fica ofegante.

_Não me canso de você.- beijo seu pescoço e deixo uma mordida nele.

_E nem eu de você.- ela se vira pra mim e ataca minha boca.

Começo a caminhar com ela de volta pra cama. Fico por cima dela e levanto minha camisa, sem parar de beijá-la. Quando estou terminando de tirar minha camisa. Ouço a porta ser aberta e lembro de ter esquecido de trancá-la.

_Matteo eu e...- olho para a porta e vejo Noah, que arregala os olhos e nos olha surpreso.

Olho para a Ámbar e ela engole o seco. Olho de volta pra Noah e ele permanece parado e em choque só que há ódio em seus olhos.

Puta que pariu.

C O N T I N U A . . .

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