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Ámbar narrando.

_Tenho que ir.- Matteo fala depois de terminar sua comida.

_Mas já?- faço bico.

_Sim.- ele morde o mesmo.

_Ai.- resmungo e ele rir.

_Tenho que resolver algumas coisas.- ele se levanta._Paga o de vocês duas.- ele tira o dinheiro da carteira e põe na mesa.

_Não, não precisa.- estendo de volta pra ele.

_Larga de ser orgulha e aceita.- ele insiste.

_Não, não gosto desse tipo de coisa.- falo séria.

_Você está sendo orgulhosa, Ámbar.- ele fala.

_Matteo, não. Eu não gosto que paguem coisas pra mim, é sério.- falo.

_Só vou pegar o dinheiro de volta, por quê não tô afim de brigar contigo.- ele pega o dinheiro e saí.

_D.R.- fala Ste e eu solto uma risada nasal.

_A gente não consegue ficar um dia, sem discutir, nem que seja por besteira, a gente sempre tem um motivo para discutir.- falo afastando meu prato vazio.

_Vocês tem um jeito de vê as coisas, diferente.- ela fala.

_É...somos bem diferentes um do outro. Não mais no estilo, mas no jeito de pensar, de agir...

_Mas isso é o que faz vocês se amarem tanto.- Ste fala.

_É, isso não dá pra negar.- sorrio._Vamos voltar para a empresa.

Pegamos o nosso almoço e caminhamos em direção a empresa. Chegamos em frente e tem muita gente. Imprensa, jornais, e etc. Eu e Ste nos entreolhamos e passamos com dificuldade por aquelas pessoas, e quando elas me reconhecem começam a vim na minha direção.

_ÁMBAR, UMA PALAVRINHA PARA O OCORRIDO.- um deles gritam e eu só corro em direção ao elevador.

Eu e Ste entramos rápidos e fechamos a porta.

_O que tá acontecendo?- pergunto assustada e ofegante.

_Pergunto o mesmo.- Ste também está agoniada e assustada.

Paramos no meu andar e tem vários policiais interditando a entrada na sala do meu pai.

_O que houve?- pergunto indo até lá.

_Senhorita, se acalme.- um dos policiais me barra.

_O que tem lá dentro? O QUE TA ACONTECENDO PORRA?- tento entrar novamente._CADÊ MEU PAI?

_Ele está lá dentro, sendo refém do Peter Smith.- ele explica e eu paro no tempo.

_Quê?- pergunto incrédula.

_Parece que seu pai descobriu que ele estava desviando o dinheiro da empresa. Seu pai chamou a polícia e antes que podemos pegar o indivíduo, ele entrou na sala do seu pai e está o fazendo de refém.- o policial fala e eu cambaleio pra trás.

_Não...- vou me escorando nas coisas._Meu pai...tira ele de lá.- sinto meu pulmão pesar e a falta de ar vim.

_Tragam água, ela pode ter um surto.- fala Ste.

_Meu pai...- vejo as coisas rodarem._Não...não...

_Toma.- a Ste me senta em uma poltrona e me entrega o copo de água._Bebe Ámbar, respira fundo.

Meus olhos estavam fixos na porta do meu pai e minhas mãos trêmulas, o que fez com que eu derramasse mais a água do bebesse a mesma.

_Se acalma, por favor. O momento é delicado e seu pai precisa de você.- Ste se agacha a minha frente.

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