Capítulo 21 - "Missão L"

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Ao amanhecer, Oliver estava em sua cela, lendo o único livro que Near deixou que ele trouxesse para a cela dele, um livro de poesia de Walt Whitman.

"Sei que sou sublime, não torturo meu espírito para que se justifique ou seja compreendido, vejo que as leis elementares nunca se desculpam,
Percebo que não ajo com orgulho mais elevado que o nível onde planto minha casa, afinal."

Oliver: Esse livro é realmente bom. Você deveria ler ele um dia L. A essência humana, e tudo que há em volta, quanto mais sabemos, mais nós nos conhecemos...

Near (voz alterada): "Existo como sou e isso me basta, se ninguém mais no mundo está ciente, fico contente, e se cada um e todos estão cientes, fico contente."

Oliver: Hm... você também conhece? Pelo visto tem bom gosto para literatura.

Near (voz alterada): Leio isso desde pequeno... é o meu favorito.

2012 – Wammy's House.

Near: Umas das minhas histórias que mais conto por onde passo, é do homem que deixava uma poesia a cada crime que ele cometia contra outras pessoas. Todas as poesias que ele deixava eram pistas de quem ele era. No fique eu consegui capturá-lo. Só fiquei um pouco chateado por que não era Walt Whitman, talvez eu até gostasse de ler as poesias!!!!

Pensamento de Oliver: Walt Whitman ?

Oliver então foi na biblioteca do orfanato e pegou vários livros sobre Walt Whitman. Além do mais, se L gostava, ele certamente iria gostar.

Ele passava a tarde lendo, esquecia até de brincar com as crianças a sua volta. Por causa desse hábito de leitura, algumas crianças começaram a pegar no pé dele.

Rudolph: Olha se não é o mariquinha!!! Fica lendo essas historinhas de menininhas... coisa de otário.

Paul: Deixa eu ver esse livro aqui... olha um monte de coisas idiotas sem sentido...

Os dois meninos pegaram os livros e começaram a tacar em Oliver... Oliver chorava até que um pedaço pequeno de madeira voa na cabeça de um dos meninos. Era A. Os dois meninos tentaram ir para cima do garoto, mas ele se esquivou, e deu um soco na barriga de um e conseguiu dar uma rasteira no outro... eles foram correndo para longe dali.

A: Você está bem Oliver?

Oliver: Não. E eu não precisava da sua ajuda.

A: Não precisa ficar com vergonha. Aqueles meninos são bem bobos. Tome. Continue lendo. Continue aprendendo. Quando você sair daqui, poderá fazer o que quiser!!!

Oliver: O que eu quiser? Como achar a minha mãe?

A: Claro!! Se for um cara bem sucedido pode procurar ela por aí. Certamente você será capaz de encontrá-la

Oliver: Ah, Obrigado A.

Oliver foi correndo para o seu quarto... um pouco mais feliz. Sonhava em um dia achar a sua mãe... estar com ela. Quem sabe ela ler uma história para ele dormir. Conversar com A deu a ele um motivo para sonhar, e para continuar a ler. Claro que ali ele não entendia muito bem sobre as coisas da vida mas foi um dos pensamentos mais puros e inocentes que Oliver teve em sua vida.

Pensamento de Oliver (na cela): É, e pensar que você foi o meu herói! Eu queria ser como você, é uma pena que tenha que acabar assim, desgraçado.

Quartel General das forças Armadas britânicas

Capitão Richard Savage: Senhores, recebemos a informação de que hoje, vocês que estão aqui estarão encarregados de uma missão que eu particularmente nunca pensei que teria que pronunciá-la, vocês irão prender o detetive L. O próprio ministério da defesa concordou, tendo a aprovação da Rainha, que essa situação precisa ser terminada, de uma vez por todas.

Death Note - The New WorldOnde histórias criam vida. Descubra agora