“Deus...” Jiwoo sussurrou após despertar brevemente daquele impulso rebelde, afastando seu rosto de Sooyoung, mas a mais velha não estava nem um pouco disposta a deixar aquele momento acabar de uma maneira brusca e sem poder beijar Jiwoo de verdade, agora que uma chance única dessas havia, quase que literalmente, caído no seu colo.
Sooyoung segurou na cintura de Jiwoo, e a trouxe para mais perto de si, diminuindo qualquer espaço entre elas, colando seus corpos.
Jiwoo se arrepiou com aquele toque, com o calor que emanava do corpo da outra, com aquele perfume tão bom e sedutor, com o hálito quente e a respiração pesada. Era tudo tão envolvente, uma verdadeira armadilha.
Armadilha de Satanás.
“Eu gosto quando você prende o cabelo assim.” Sooyoung sussurrou no ouvido esquerdo da mais nova. “Te deixa ainda mais linda do que você já é.”
Jiwoo estaria mentindo se dissesse que não se umedeceu ao ouvir aquele elogio.
Já tinha sido chamada de linda algumas vezes, mas daquela forma, totalmente sensual, era a primeira. Os lábios macios de Sooyoung estavam tocando de leve em sua orelha, e ela fechou os olhos e cerrou os seus próprios lábios dando uma leve estremecida ao sentir a boca da outra beijar a pele de seu rosto de forma lenta, molhada e muito quente.
Seu lado racional gritava por resistência, mas seu corpo se recusava a ouvi-lo e muito menos agir para afastar a garota que lhe causava tantas sensações pecaminosas. Não conseguia formular nada enquanto sentia a boca dela deslizar devagar, rumo a sua boca, e antes que pudesse fazer ou falar algo, Sooyoung segurou ainda mais firme em sua cintura e tomou seus lábios em um novo beijo.
Esse muito diferente dos outros.
Jiwoo sentiu a língua de Sooyoung fazerem uma leve pressão em seus lábios, praticamente pedindo passagem, e ela atendeu o pedido e entreabriu a boca, se permitindo ser invadida por aquela língua quente e tão gostosa da rockeira.
Nunca imaginou que línguas pudessem ser tão gostosas.
Pensou que pudesse cair ao sentir as pernas amolecerem, por isso colocou as duas mãos sobre os ombros de Sooyoung, e os segurou com firmeza.
Sooyoung, por sua vez, estava se se contendo para não descer as mãos da cintura para a bunda de Jiwoo, como fazia sempre com Kahei e tinha feito com Jin Sol na noite anterior, mas não queria assustar a jovem religiosa, que não estava acostumada com aquilo, muito menos passar a impressão de que era como um adolescente tarado.
Não podia estragar aquele momento que estava desenhando de forma quase perfeita por uma afobação dos seus hormônios descontrolados.
As mãos de Jiwoo subiram dos ombros para o seu pescoço e enquanto a mão esquerda se manteve ali, a direita foi além e se misturou com seus cabelos molhados, e esse toque fez o que parecia impossível: acendeu ainda mais seu fogo.
A forma como Jiwoo estava se deixando ser tomada era bastante excitante e o íntimo de Sooyoung já começava a pedir por algo mais quente.
Se pudesse a levaria pra cama, afinal, as coisas estavam esquentando rápido e ela já estava começando a sentir necessidade de tirar a roupa.
Jiwoo sentia como se seu corpo estivesse inteiro pegando fogo e quando Sooyoung fez um movimento mais ousado, capturando seu lábio inferior e o mordendo de leve, ela não conseguiu conter um gemido, não de dor e sim de prazer.
Como aquilo podia ser algo do demônio, se a cada movimento de Sooyoung, Jiwoo parecia mais próxima de alcançar o paraíso?
Sooyoung sorriu ao ouvir aquele som tão agradável aos seus ouvidos. Era praticamente como se a garota pedisse para ela continuar o que estava fazendo, que estava no caminho certo.
Mas ouvir o som da porta do quarto ao lado se fechar teve o efeito oposto, e as duas se soltaram no mesmo instante, com medo de serem pegas no ato.
Jiwoo não trancou a porta porque nunca imaginou que uma coisa daquelas poderia acontecer e logo foi a vez da porta do quarto em que estavam se abrir e Hyejoo aparecer ali.
Maldita irmã pentelha. Merecia apanhar só por atrapalhar o grande momento de sua vida.
“O que estava acontecendo aqui?” A garota questionou, ao notar o quanto as outras duas tinham seus rostos vermelhos, respirações pesadas e pareciam desconcertadas.
“Não tava acontecendo nada.” Sooyoung respondeu rapidamente e com enorme impaciência. “Que merda, hein? Isso lá é jeito de entrar nos lugares? Já ouviu falar em bater antes?” O nervosismo depunha contra suas palavras de que não estava acontecendo nada.
“Eu tô procurando o banheiro.” A mais nova se defendeu. “E esse quarto estava tão silencioso que eu achei que fosse aqui.”
“O banheiro é a próxima porta a direita.” Jiwoo respondeu antes de Sooyoung, que ia começar mais uma nova rodada de xingamentos com a irmã.
Hyejoo continuou parada ali, olhando entre as duas garotas, que estavam definitivamente muito estranhas.
“Vai ficar parada aí ou vai na porra do banheiro?” Sooyoung questionou de maneira agressiva, sentindo-se ameaçada pela presença de sua irmã, que riu mas finalmente foi embora.
E Jiwoo se preparava para seguir o mesmo caminho até a porta de saída, mas Sooyoung a impediu, segurando em sua mão.
“Por favor, não vá.” Sooyoung pediu baixo. “Nós, definitivamente, precisamos conversar.”
Jiwoo mantinha a cabeça baixa, evitando olhar para a outra jovem.
“Sooyoung, nossos pais vão se casar, eles esperam que nós tenhamos uma convivência de irmãs, e não há espaço pra isso dentro dessa família.” Jiwoo falou tentando parecer firme e convicta em suas palavras, mas seu coração estava sangrando e ela mal tinha coragem de olhar no rosto da outra, para não ver o seu sofrimento e, principalmente, não fraquejar outra vez, puxando sua mão das mãos da outra.
“Eu gosto de você.” Sooyoung falou com toda a sinceridade que existia dentro de si. Aquela confissão bateu forte em Jiwoo, seu coração até deu uma falhada e mesmo diante de todo aquele cenário desfavorável uma pontinha de seu ser ficou feliz ao ouvir tais palavras. “E ficou claro que você gosta de mim também.”
“Você está errada!” Jiwoo falou com certa impaciência.
“Jiwoo, eu sei que é difícil aceitar de início, mas você não precisa esconder ou fingir nada pra mim.” A rockeira insistiu, colocando-se na frente da outra na esperança de conseguir quebrar o escudo moral adotado pela garota.
“Eu não gosto de você e você não pode gostar de mim, não é difícil de entender.” Jiwoo manteve a sua posição firme. “Agora me deixe ir.”
“Você está mentindo, você sabe que também gosta de mim e é por isso que está com tanto medo.” Sooyoung argumentou com razão, e por isso, suas palavras atingiram em cheio as feridas abertas de Jiwoo, as quais ela não tinha coragem de assumir que existiam. E doeu bastante.
“Sooyoung, por favor, me deixe ir ou eu vou gritar.” Jiwoo ameaçou. “Eu realmente não quero te arranjar problemas, mas você não está me dando outra opção.” Ela impôs, como se fosse uma boa e caridosa alma agindo apenas por compaixão, para livrar a alma perdida de Sooyoung de uma punição, quando na verdade ela era a pior das duas.
Contrariada Sooyoung saiu da frente de Jiwoo, e a garota foi embora do quarto rapidamente.
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Hyejoo voltou para a sala e ficou ali, mexendo no celular, quando Sooyoung apareceu ali com cara de poucos amigos, e se sentou no outro sofá, cabisbaixa.
Em alguns minutos Jiwoo apareceu ali com dois pratos com macarrão e legumes com ovo cozido.
Ela havia divido o conteúdo de sua caixinha em dois pratos, e como tinham dois ovos, ela colocou deixou um pra cada. Não achava justo que Sooyoung ficasse sem comer por causa daquela confusão.
“Sooyoung, pra você.” Jiwoo falou se aproximando da garota, tentando não demonstrar nervosismo para não levantar suspeitas em Hyejoo, que já estava desconfiada.
“Obrigada.” Sooyoung agradeceu e pegou o prato, que era sim uma gentileza por parte da garota.
Jiwoo se sentou no terceiro sofá, e começou a jantar, mesmo que depois de tudo o que havia acontecido ela já não estivesse mais com tanta fome, ainda não podia passar recibo para Hyejoo de que não estava bem.
Todo cristão sabia que o papel de Satanás não era apenas fazê-los pecar, não, isso não bastava pra ele. A primeira parte de sua ação era fazer com que o filho de Deus caísse em tentação e pecasse, depois ele era o primeiro a apontar o dedo e acusar.
Por isso na Bíblia era por várias vezes chamado de “o acusador”.
E se Satanás estava usando Sooyoung para desviar Jiwoo de seu caminho e cometer o pecado da luxúria e da fornicação, nada o impediria de usar Hyejoo para cumprir a outra parte e ser a acusadora perante todos.
Sim, Deus já sabia que Jiwoo estava em pecado, mas seu pai, Gyuri, e todo o resto da comunidade eclesiástica não faziam nem ideia daquilo, e ela nem gostaria de imaginar o que poderia acontecer se um dia eles ficassem sabendo.
Porém, o diabo é truqueiro, e ele nunca iria fazer com que Jiwoo cometesse um pecado gravíssimo se não fosse para não ser exposta, humilhada e chutada perante seus irmãos de igreja.
Ele nunca fazia nada sem uma razão por trás.
“Jiwoo, me responde uma coisa.” Hyejoo quebrou o silêncio que havia pairado por ali há alguns minutos. “Você tava lá no quarto passando pomadinha na queimadura da Sooyoung?”
Jiwoo corou violentamente e até se desconcertou com a pergunta feita unicamente para lhe provocar.
“Hyejoo, você tá pedindo mesmo pra apanhar!” Sooyoung vociferou, enfurecida, e só não jogou o prato na cara de sua irmã pra evitar mais confusão e não fazer desfeita e queimar seu filme com Jiwoo, que havia se proposto a dividir a própria comida com ela.
“Olha, chega dessa conversa! Chega desse assunto!” Jiwoo ordenou, já se estressando com toda aquela discussão. “Vocês poderiam ter se machucado, você com um soco e você queimada, e tudo por causa de discussão besta, coisa de criança.” Ela continuou com a bronca. “Sério, daqui a pouco os nossos pais estarão chegando do hospital, cansados, e nossa única obrigação é não trazer mais aborrecimento pra eles.”
“E o que você quer que a gente faça?” Hyejoo questionou, deixando Jiwoo pensativa por alguns instantes.
“Vamos fingir que nada disso aconteceu e ninguém fala nada.” Jiwoo propôs.
“Ah olha lá, a crente mentirosa.” Hyejoo falou rindo e debochada.
“Cala a boca, Hyejoo! Ela tá fazendo isso pra ajudar a gente!” Sooyoung repreendeu a irmã, que deu os ombros.
“Estamos fazendo isso pelo bem maior que é a saúde da mãe, então Deus há de entender.” A religiosa explicou e depois olhou para Sooyoung. “Não se preocupe, eu lavo as suas roupas que sujaram e deixo com as outras lá na... Na sua caixa.”
Só de falar naquela caixa e lembrar do que havia acontecido entre elas naquela conversa, já deixava Jiwoo sem jeito.
Por fim, as três concordaram em não mencionar aquela briga estúpida com Gyuri e Donghae assim que eles chegassem do hospital. Iriam fingir que tinham se comportado como verdadeiros anjos e nada tinha saído dos conformes.
Depois daquela conversa, ficaram assistindo a um filme na televisão. Quer dizer, Sooyoung estava ali, sentada no sofá, olhando para a TV, mas seus pensamentos estavam no passado, mais precisamente naquele beijo de pouco tempo atrás.
Era indescritível o que havia sentido, só sabia que queria outras chances de beijar a boca da menina que agora estava ali, bem próxima dela. Sentia um gostinho amargo por saber que Jiwoo estava sentindo o mesmo, correspondendo seus sentimentos, mas com medo e disposta a esconder e sufocar seus desejos, deixando escapar a chance incrível de viver o seu primeiro amor, e não somente a chance dela, mas a da própria Sooyoung também.
Não era justo.
Não era justo mesmo que duas pessoas com consciência, desejos e vontades próprias não pudessem se relacionar por conta de convenções sociais idiotas inventadas há séculos. Se o mundo passou por tanta evolução nesse meio tempo, por que não aceitar que não há nada de errado em duas pessoas do mesmo sexo se amarem? Se desejarem? Se ela namorasse Jiwoo ou qualquer outra garota, que mal teria? Estaria prejudicando alguém?
Nessas horas, as pessoas usavam a droga da religião como muleta pra destilarem seus preconceitos e impedirem a felicidade alheia numa coisa que nem sentindo fazia.
Fala sério, por que um ser todo poderoso, o bambambam do universo, criador de tudo, iria se importar se ela estava beijando outra menina? Ele não tinha mais o que fazer, não? Principalmente num mundo cheio de desgraça como a Terra?
As pessoas que seguiam essa merda de religião pareciam que não se davam o trabalho de pensar, todas ouviam aqueles sermões chatos dos seus pastores e padres, seguiam regras de um livro velho, que nem sequer sabiam quem tinha escrito e ficavam felizes em seus mundinhos hipócritas com o aval do seu amiguinho imaginário.
Infelizmente, Jiwoo era uma dessas pessoas.
Estava sentindo mais raiva do que nunca de religião, de igreja, de Bíblia, de Deus e daquele bando de crentelhos que puseram minhoca na cabeça de Jiwoo desde que ela era uma criança e a ensinaram que sentimentos podiam ser errados simplesmente por existirem.
Estava com tanto ódio que seria capaz de chorar se não conseguisse se segurar tão bem.
Demorou um pouco, mas finalmente Donghae e Gyuri voltaram para casa, porém apenas o homem entrou na residência, e isso fez com que Sooyoung ficasse preocupada.
“Está tudo bem com a minha mãe?” A mais velha perguntou, se levantando do sofá.
Hyejoo também se assustou ao ver que a mãe não apareceu ali, mas ficou mais contida.
“Sua mãe já está melhor agora.” O homem respondeu. “Ela teve uma crise muito forte de enxaqueca, mas tomou medicação na veia. Ela está no carro, achei melhor ela continuar lá, descansado.” Ele falou calmamente. “Cuidem dela, ela vai levar ainda algumas horas pra melhorar totalmente, talvez ela nem possa levantar da cama amanhã.”
“Sim, nós vamos cuidar.” Sooyoung garantiu e olhou para Hyejoo, esperando por sua confirmação, e a garota mais nova assentiu.
Donghae estava visivelmente cansado e com semblante triste, mas ele abriu um sorriso terno ao ouvir aquela resposta.
“Então, vamos meninas, quanto mais cedo ela chegar em casa e puder ficar quietinha na cama, melhor vai ser.” Ele esclareceu, e as garotas foram com o pastor para casa.
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Gyuri estava no banco do carona, com o mesmo levemente reclinado para trás, para que pudesse ficar em uma posição confortável. Seus olhos estavam fechados e a manga de seu braço esquerdo levantada até a altura do cotovelo, ali havia um curativo, indicando que era o local em que tinha recebido a medicação.
As duas garotas entraram no carro, tentando não fazer muito barulho e foram durante todo o percurso até sua casa em total silêncio.
Hyejoo estava até cabisbaixa, arrependida por ter feito aquele escarcéu na noite anterior e talvez ocasionado essa reação em Gyuri. Se existisse algum botão que fizesse com que o tempo voltasse e ela pudesse consertar as coisas, sem dúvida alguma ela o apertaria. Mas, infelizmente, a ciência não estava avançada a esse ponto, portanto, teria que lidar com essa consequência de seus atos.
Por fim ao chegarem em casa, Donghae ajudou a levar Gyuri pro seu quarto e se despediu dela com um beijo no rosto. Após ele ir embora, as duas garotas seguiram para o quarto, e Sooyoung não conseguia o quanto estava irritada com toda aquela situação.
Ela saiu pra dormir uma noite fora, e nesse meio tempo, sua mãe tem uma crise violenta de enxaqueca a ponto de ter que ser hospitalizada, sem contar a rejeição de Jiwoo e tudo o que a caçula tinha aprontado na casa do pastor mais cedo.
E ela não iria dormir com aquilo entalado na garganta, mas não iria mesmo.
Queria quebrar Hyejoo na porrada, mas como isso só iria causar problemas pra Gyuri, o negócio ia ter que ficar no campo das palavras mesmo.
E o negócio começou enquanto elas trocavam de roupa e vestiam seus pijamas.
“Eu espero que você esteja satisfeita com toda a merda que você fez, Hyejoo, agradeça também por eu não querer atrapalhar o descanso da mãe, se não ia ver só o que eu ia fazer nessa sua cara de bosta.” A mais velha começou, mas Hyejoo apenas bufou e lhe mostrou o dedo do meio.
“Não se preocupe não, logo eu vou embora, vou morar com o meu pai, bem longe de você e de todo mundo.” Hyejoo respondeu, subindo em seu beliche, claramente numa estratégia de chantagem emocional.
Porém, o tiro saiu pela culatra, já que Sooyoung abriu um sorriso e fez reverência aos céus, mesmo sendo atéia.
“Vai ser o dia mais feliz da minha vida!” Ela disse animada. “Vou até dar uma festa, e não vai ser de despedida, vai ser de livramento.”
Hyejoo não disse nada, mas sentiu como se uma faca tivesse sido cravada em suas costas. Tudo bem que Sooyoung era mesmo uma chata egoísta, mas ouvir aquilo doeu de verdade.
E tudo isso corrobarava pra sua teoria de que a vida de todo mundo seria melhor se ela não tivesse nascido.
“Hyejoo, você ainda tem um pai a quem pode recorrer caso algo de ruim aconteça com a nossa mãe.” Sooyoung continuou. “Você tem pai, seus avós, uma família inteira que pode te acolher, já eu só tenho ela, a única pessoa que me aceita como família, apesar de tudo.” Ela concluiu, quase chorando.
A verdade era dura para Sooyoung: só tinha Gyuri no mundo, e mesmo que ela não fosse aquela mãe tão sonhada, gentil e carinhosa, era do seu lado que a garota se sentia em casa.
Sooyoung notou a mudança drástica no rosto da irmã e até sentiu um certo peso na consciência por ter dito aquilo, mas tinha que manter sua posição firme, afinal Hyejoo precisava sim começar a entender que seu comportamento atingia e magoava as pessoas ao seu redor, e ela não era do tipo que entendia na conversava, precisava ser na pele, por isso, Sooyoung não iria se desculpar.
A mais velha apagou a luz do quarto e deitou em sua cama, já Hyejoo pegou seu celular e abriu uma foto de Chae Won, tentando dormir na presença, mesmo que virtual, de alguém que gostasse dela.
Já Sooyoung, olhava em seu celular e decidiu investir pesado e atirar sem dó, tomando coragem e enviando a playlist que havia feito para Jiwoo de uma vez, falando bem a verdade sobre ter escolhido essas músicas pensando na filha de Donghae.
Já estava no inferno mesmo, agora só lhe restava abraçar o capeta.
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You're my sunshine
FanficHa Sooyoung é uma jovem de gênio forte e vinda de uma família problemática que quer viver apenas fazendo o que ama: tocar guitarra Sua vida, no entanto, vira de pernas pro ar quando sua mãe se casa com o reverendo Kim, e ela passa a conviver diariam...