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Ele me olha e sinto realmente a necessidade de ir para um lugar onde sou querida. Ele nega.

- Não precisa sair daqui, não é seguro andar por... - cerro os dentes.

- Me leve até Gabriella! - ordeno. - Você não manda em mim, não é meu pai e está sempre fora. - digo. - Quero ir para casa ou para a casa de Gabriella. - ele balança a cabeça negando novamente e fecho as mãos em punho, bato em seu peitoral e ele sequer se move. - Ótimo. - digo e me viro. Caminho para a porta e sinto meu cabelo ricochetear quando ele passa voando e para em frente a porta. Olho a cena com estranheza. - Está me prendendo aqui? - ele abre a boca para falar e fecha novamente. - Saia - ele não se move e tento empurrar ele da frente da porta.

Ele segura meus pulsos e me empurra contra a parede. Seus olhos vão ao violeta.

- Não estou te prendendo, apenas fique aqui, onde sei que posso te encontrar. - nego.

- Não! Isso é errado! Não ficarei aqui trancada e sendo sua hóspede, ou melhor, prisioneira. - digo e ele me prensa contra a parede. Ofego. Me sinto irada com a atitude dele e empurro ele com toda a força. Ele recua um passo e passo pela porta me espremendo entre ele e a parede. Caminho pela neve e me arrependo de não colocar sapatos. Olho para trás e vejo ele fazer uma careta de dor e apertar o braço ferido. Começo a correr e passo entre as árvores, essa floresta é mais normal e não sinto medo.

Caminho por ela e sinto uma mão em minha cintura, sou tirada do chão e colocada sobre a varanda. Ele segura meu rosto.

- Te levarei até Gabi. - ele diz e assinto. - Mas não agora. - fecho as mãos em punho.

- Quando? - ele aperta a boca em uma linha fina.

- Tenho que voltar a trilha de pérolas negras Joyce... Falamos depois. - ele pede e entra. Olho para a neve e me sinto péssima. Foi por esse idiota que eu me apaixonei!? Deveria saber que paixões apenas ao olhar, são problemáticas.

Caminho para dentro e vejo ele enrolando a faixa no braço. Me aproximo e tiro as mãos dele, continuo enrolando em seu lugar e acabo apertando o nó firmemente no final, ele solta um gemido agoniado e bato sobre o ferimento, ele geme novamente.

- Pronto. - digo e encaro ele. Ele permanece escorado a mesa com as asas sobre ela, ele não tira os olhos de mim e coro. Seus olhos vão ao violeta e ele desvia o olhar. Me sento na mesa e ele respira fundo, volta a me olhar.

- Vou preparar seu...

- Sei fazer isso. - digo e ele assente e se vira para o armário. - Sei cozinhar. - Ele volta a me encarar e para na minha frente colocando ambas mãos ao lado do meu corpo, fico entre seus braços e ele me encara de perto. Meu olho acaba sendo puxado para sua boca e admiro o desenho de seus lábios, a coloração rosada e aparência macia me faz querer beijá-lo.

- Deixe-me cuidar de você enquanto estou aqui... - ele pede e sou tirada do tranze, olho para seus olhos violetas.

- Não. Não sou uma criança Raiden... - ele assente e aperta a boca em uma linha fina. - Não me trate como uma, não me dê ordens como faz com uma. - digo friamente e ele assente.

- Quero te castigar por ser tão desafiadora. - ele diz e encaro ele com altivez.

- Você não manda em mim, não me venha com essa hist... - ele bufa e se endireita, suas mãos travam em minha bunda e sou puxada em direção a beirada da mesa, acabo com ele entre minhas pernas e sua ereção pressionando contra minhas partes íntimas. Engulo seco. Ele mantém uma mão em meu bumbum e a outra segura meu queixo, seus olhos não deixam os meus.

- Sabe que te desejo... Não me desafie, pois sinto vontade te foder... - engulo seco. - Não diga que quer ir embora, isso me perturba, aliás, não pense muito sobre isso, apenas fique aqui. - raiva queima em mim e me pergunto se ele acha que sou sua bonequinha. Tento afastar ele e ele pressiona mais seu corpo contra o meu, sinto a extensão dura pressionar sobre meu monte e estremeço, parte de mim ordena que ceda a ele e outra está furiosa.

RAIDEN - Saga "Pearl" - Livro VIIOnde histórias criam vida. Descubra agora