RAIDEN - Saga "Pearl" - Livro VII

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Acabei trocando de roupas e tomamos banhos. Limpos e secos.

Kate comprou passagens para a noite, viajamos durante a noite, acabei colocando uma blusa regata preta e legging preta de Kate. Continuei com as botas de combate e Raiden saiu com os meninos para comprar roupas masculinas. Estou na recepção do prédio sentada em um sofá assistindo televisão, acabei ganhando um saco de batatas fritas de Raiden, ele comprou antes de ir as compras e me entregou, disse para eu comer e que traria suco quando voltasse, pois queria me ver comendo bastante e ganhando peso. Acabei achando realmente fofo o modo que ele falou, já que parecia preocupado com minha saúde, não disse a ele que esse saco de batatas fritas não eram realmente saudáveis, já que o jeito fofo dele me deixou derretida.

Liguei para meus pais e matei a saudade de falar com eles, eles me criaram e mesmo que não sejam meus pais biológicos, sinto mais carinho por eles do que pela alada que me deixou desse lado com uma alada branca na época, aliás, me pergunto se as crianças místicas que viviam desse lado retornaram ou vivem aqui e se sabem quem são ou como eu, não faziam ideia.

Passo a parte da manhã ocupada fazendo nada e um dos homens que trabalham no local se senta em uma poltrona perto de mim, olho de relance para ele, parece ter minha idade, tem olhos azuis, cabelos escuros e um ar bem divertido no olhar.

- É uma deles? - a pergunta soa estranha, olho para ele.

- Pareço ser? - me pergunto, acho que não, tenho cores normais e passaria despercebida.

- Não muito. - ele diz. - Apenas tem um imã, parece atrair. - assinto. Acho que todos os seres místicos tem esse imã inconsciente.

- Assusto? - ele ri.

- Não... Não mesmo, diferente dos caras, todas as mulheres que chegam e são daquele lado, tem jeitos fofos ou sedutores. - coro.

- Está me cantando? - ele dá de ombros.

- Talvez. - ele diz e penso em Raiden, imagino a loucura que estaria aqui se ele ouvisse isso.

- Sugiro bons metros de distância de mim, um daqueles caras é pai da sementinha que carrego no ventre. - digo e sorrio. - Ele é bem possessivo. - o olhar do rapaz é surpreso.

- Então é comprometida, ó... Que pena. - ele diz e brinca. - Achei que tinha encontrado o amor da minha vida. - rio e nego. Definitivamente sou o amor da vida de alguém, mas não desse rapaz. Engasgo com as batatas, Raiden aparece em uma velocidade absurda e entendo a parte do velocista, ele é veloz voando e correndo e me pergunto de onde ele saiu. O rapaz é tirado da poltrona e levantado no ar apenas com uma mão, ele não é nada magricelo para que isso seja feito facilmente, mas Raiden faz parecer fácil, ele pousa o rapaz no piso e sorri enquanto encara ele.

- Não serei o amor da sua vida, mas pode me chamar de trauma. - ele diz e levanto as pressas, antes que ele acerte o rosto do rapaz, seguro seu pulso e empurro ele, ele cai sentado ao lado do rapaz e acabo de quatro no chão, encaro Raiden.

- Pare. - ordeno. - Ele estava brincando! - digo e ele me olha com raiva.

- Ele estava flertando com você. - ele afirma. Saio da posição que estou, o rapaz se levanta.

- Desculpe... Não queria ofendê-lo. - ele diz olhando para Raiden.

- Ela é minha! - ele grita. - Não flerte com ela! - ele diz e se põe de pé, me aproximo de Raiden e realmente entendo as lentes, elas suavizam a cor vermelha por debaixo. Passo a mão em sei peitoral e acaricio sem parar.

- Relaxa. - peço.

- Ei. - Aigon chama. O rapaz olha para ele. - Se afasta deles, é melhor. - ele diz e olho para Raiden, ele permanece sério e olha para mim.

- Quero bater nele. - ele diz e assinto.

- Não pode. - digo e ele apoia a mão contra minhas partes íntimas, coro e tento tirar sua mão.

- É minha. - assinto e sinto meu corpo ascender.

- Ok... - digo e tento me afastar, mas ele segura minha cintura me puxando para um abraço e deixando um dos braços entre nós dois. - Pare Raiden, estamos em público! - sussurro e ele parece não me ouvir.

- Quero fazer amor com você... Não gosto de saber que alguém usou a frase amor da minha vida com você, você é meu amor e não pertence a outra pessoa de nenhuma forma, aceito de dividir com Ada, porque você a protege, mas só isso. - ele diz e esfrega acima da legging, seu corpo tampa a visão do que ele faz, mas me sinto incomodada principalmente por ele não falar baixo. Devo estar como um pimentão.

- Baby... Tire a mão daí. - peço em voz baixa e ele não se afasta. Empurro Raiden com tudo e tento não demostrar minha condição, mas aposto que meus olhos estão violetas. Limpo a garganta. Ele olha ao redor e me puxa pelo braço, sou levada para um elevador e ele fecha a porta dele e trava. - Raiden. - tento conversar, mas sou tirada do chão e sinto sua boca percorrer minha garganta, fecho os olhos absorvendo as sensações. - Céus... Não faça isso. - peço.

- Minha mulher... - ele diz. - Não quero te dividir. - ele diz. - Não vou te dividir. - ele afirma contra minha garganta e me coloca no chão caindo de joelhos.

Tento parar ele e sou surpreendida quando ele abaixa ela e fico exposta dentro do elevador, olho ao redor e noto uma câmera.

- Raiden! - gralho. Ele me provoca com a boca no instante seguinte e tento afastar ele. - Raiden... - minha voz falha. - Tem uma câmera aqui. - ele tensiosa e se põe de pé, ele olha em direção a ela e salta em uma das paredes, resgatando a câmera com a mão e arrancando. Ele solta ela no elevador e olho para ele com meu coração acelerado. - Por favor... Se contenha. - ele nega e segura meu rosto com a mão enquanto me provoca com a outra.

- Dessa vez não farei nada estranho, quero apenas te marcar agora. - ele diz e assinto caindo em seus encantos.

- Isso não faz diferença para eles, eles não saberão que...

- Não importa, apenas quero diminuir minha vontade de bater naquele humano. - rio e acabo soltando um gemido.

- Não me deixe fazer barulhos. - ele assente.

- Ok delícia...