Desço e sinto meu sangue correndo depressa nas veias. A vontade de subir e marcar ela me domina e saio pela porta de casa apressadamente. Alço voo e percebo que sequer tomei meu banho. Voo para perto de um rio e não me importo com a água gelada, tiro a jaqueta, a camisa, a calça e a boxer com botas e tudo e pulo na água gelada, estremesso. Mergulho e saio na superfície. Ofego. A vontade marcar Joyce quase me cega e talvez eu esteja enlouquecendo, a quero mais do que tudo na vida.
Ela já é minha, mas quero decretar isso de uma vez por todas. Me arrependo de ter cedido a meus desejos assim que paro para pensar no quanto estou pior.
Sinto-me fortemente impulsionado a querer ela de várias formas na minha frente. Engulo seco. Realmente não deveria, mas as formas que penso em tê-la, são tão inconsequentes, que me pergunto se enlouqueci. Tudo em mim grita para voltar para casa e pedir que ela deixe que eu preencha sua vagina com sêmen.
Grito.
Saio da água e me sinto miserável. Preciso me controlar. Olho para a neve enquanto meu corpo treme de frio. Ofego. Me curvo e a imagem de seu rosto vertido em prazer, sua respiração irregular e os sons produzidos invadem minha mente. Minha. Cerro os dentes. Minha.
Engulo seco. Meu braço lateja e me lembro do ferimento, me coloco de pé e visto a roupa novamente. Voo para a trilha de pérolas negras e baixo perto de Maiana. Ela arqueia as sobrancelhas.
- O que aconteceu? - dou de ombros.
- Não me pergunte... - ela assente.
- Sabe o gosto dela agora? - a pergunta de Maiana me tortura e vejo o ar de riso em suas expressões. - Quer ir para casa e pegá-la? - fecho as mãos em punho e Maiana ergue os braços. - Brincadeira. - ela diz rindo. - Céus Raiden! Você não pode ter uma companheira... Ela teria que ser uma máquina para te aguentar. - isso me frusta.
- E se eu machucar ela? - meus olhos marejam. - E se eu perder o controle? - Maiana me olha com pesar.
- Ó não... - ela suspira. - Estava brincando garoto... Não vai machucar ela. - olho para Maiana com um olhar miserável.
- Deixei ela exausta e ainda assim queria mais... Tive que correr para fora de casa. - ela cruza os braços.
- Deixe ela despertar como alada e vai se satisfazer, espere... - sinto um nó na garganta. - Ei... Você é um bom alado, só é um pouco... - ela pensa. - Lembra um corrompido sem ser corrompido. - deixo minhas asas caírem e ela me olha com cautela. - Realmente não quis dizer de uma forma ruim. - ela diz e reviro os olhos.
- Me sinto muito pior... - ela ri.
- Deixe ela ir embora então, se está com medo de seus instintos. - ela recua e sei que minha aura está ameaçadora, o pensamento me afeta como um inferno.
- Não repita isso novamente. - ela assente.
- Marcou ela? - nego e Maiana suspira. - Sério Raiden... Se segure... Está realmente me preocupando. - ela diz e faz uma careta. - Te darei mais dois dias, se não contar a Téo, conto eu. - ela alça voo e todos os meus alarmes são disparados, voo em direção a ela e vejo o olhar sério de Maiana. Ela entra na floresta verde e a sigo. Avanço mais depressa e ela desvia das árvores rapidamente, passo por elas e meu coração dispara. Ela pousa em frente a casa de Téo. Ela bate na porta e pouso ao seu lado, empurro ela e soco seu rosto, caímos contra o chão. - Téo! - ela grita e gira sobre mim, acerta um soco em meu rosto e impulsiono os joelhos para cima. Ela voa e me coloco de pé, voo e seguro sua perna, ela chuta meu rosto e sou lançado em uma árvore, o tronco racha e Téo abre a porta assim que a árvore cai para o lado, o baque é alto e ofego. Maiana pousa e ofega. Téo parece furioso.
- O que vocês dois estão fazendo?! - ele grita e aperto o maxilar. Sinto gosto de sangue e limpo o canto da minha boca. Ela esfrega o olho esquerdo e me olha com altivez. - Vamos! Estou esperando uma explicação. - Gabriella sai para fora e Chris aparece ao seu lado, segurando a perna dela. Engulo seco.
- Pergunte a Raiden. - Maiana diz. - Vai ficar chocado com o que vai ouvir. - ela diz e encaro Maiana suplicando mais tempo. Téo me encara.
- O que você fez? - balanço a cabeça, mas não consigo mentir em palavras. - Vamos Raiden... O que fez? - olho para Gabi e vejo o olhar confuso dela. - RAIDEN! - me curvo e Gabi se aproxima de Téo e para na frente dele.
- Se acalme... Escute eles com calma, não precisa gritar. - ela pede e se aproxima de mim, olha em direção a Maiana. - Entre, fiz bolinhos de chuva, vai amar. - Maiana caminha em direção a casa e Gabi se abaixa perto de mim. - Entre Raiden... - ela pede e segura meu rosto, esfrega o polegar no canto da minha boca e medo me domina, me sinto realmente ameaçado. - Não me olhe com esses olhos, seja lá o que fez, apenas converse e se entenda com Téo. - ela diz e se levanta. Olho para Téo. - Irei esperar os dois lá dentro. - Téo se aproxima de mim e se curva ficando cara a cara comigo.
- Você não costuma brigar... - ele olha para o nada e aperta o maxilar. Seu olhar escurece. - Me diga que não sabe onde Joyce está. - congelo. - Por que será que tenho a impressão que sabe? - ele pergunta e me encara. - Você sabe Raiden? - não respondo e ele assente. - Sabe... - ele suspira. - Na sua casa? - engulo seco. - Não pode tocar uma humana Raiden, não depois que Ada te proibiu, ela fez isso por algum motivo. - me sinto realmente péssimo.
- Eu juro que não machuquei ela. - digo e ele fecha os olhos e leva a mão ao rosto.
- Isso não está acontecendo... Não agora. - ele diz e tira a mão do rosto. - Marcou ela? - nego. Ele assente. - Então vamos ter que tirar ela de perto de você. - nego e encaro Téo.
- Não. - ele sorri.
- Pura raiva em seus olhos. - ele diz e ri com amargor. - Ódio genuíno por mim por dizer essa frase. - engulo seco.
- Ela não é humana Téo... - digo. - Então posso tocar ela. - digo e ele nega.
- Chega. - ele diz e se levanta. - Conversamos depois, quero vê-la. - assinto. - Não toque no assunto sobre Joyce perto de Gabi, Ada deixou Gabriella responsável por afastar Joyce de você, ela não queria você tocando uma humana e...
- Ela não é hum...
- Calado já está errado. - ele diz e bufa. - Entre e depois conversamos sobre isso.
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RAIDEN - Saga "Pearl" - Livro VII
FantasyJoyce acha que morreu, quando vai parar em Pearl, por literalmente um tropeço. A vantagem disso tudo é finalmente estar perto do alado dos sonhos dela. Mas será que Raiden é realmente esse lorde? ________________________________________ "- Eu farei...