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Volto ao quarto e vejo Aigon o tirando do chão. Drake caminha de um lado a outro.

- O céu está escurecendo. - digo. Drake assente.

- Interrompam todas as atividades de Pearl se o céu verter em noite. - assinto. Aigon analisa Faruk e mordo o lábio.

- Ele é muito forte... Qualquer alado estaria morto. - Faruk marcou Ada e agora que ela não está, ele está morrendo, o pior? O tempo está saindo do controle.

- Ele é. - Drake diz. Precisamos achar Ada logo.

- Vou indo, tenho que trabalhar. - Drake assente. Saio do quarto e sigo para o salão. Olho para Joyce, estou evitando marcar ela, mas a cada vez que encaro ela, se torna mais difícil, sinto necessidade de fazer isso, mas ela não permitiria.

Seguimos para casa e acabo indo para o trabalho durante a parte da manhã. Analiso a lenta mudança no céu e espero que ele não escureça totalmente.

O dia passa depressa e volto para casa ao fim do dia, abro a porta da frente e sinto o cheiro de comida, me sento na cozinha e observo as várias travessas, olho em direção as escadas e não vejo Joyce.

Decido esperar ela e depois de alguns minutos, ela desce completamente nua, sinto que meu coração errou as batidas por milésimos de segundos, começo a salivar e me levanto de onde estou antes que ela pise no último degrau. Caminho para perto dela e encaro ela de cima a baixo, nunca me canso dessa visão e pior... Não me sacio o suficiente com o que essa visão me proporciona. Os olhos de Joyce estão violetas e sorrio.

Ela acabou despertando outra parte e mesmo que eu não saiba os gatilhos, quero que eles continuem instigando ela a mudar, assim, posso pegar ela do modo que desejo mais depressa.

- Quer ser a sobremesa ou o prato de entrada? - pergunto e ela faz careta.

- Já jantei, sabia que seria a entrada mesmo se eu decidisse ser a sobremesa. - gargalho. Acho que o que mais amo nessa mulher é o bom humor, realmente não sei o que seria de mim se ela não fosse tão brincalhona e amenizasse as correias que me prendem a insanidade.

- Quer fazer amor ou brincar? - ela pondera e faz bico.

- Nunca achei que fosse perguntar isso. - pisco algumas vezes e franzo o cenho.

- Não sou um louco querendo te matar, quero te agradar Joyce... - ela sorri gentilmente.

- Me ame do jeito que quiser. - assinto.

- Apenas seja mais específica, não diga do jeito que eu quiser. - ela suspira.

- Confio em você, confie também. - ela diz e engulo seco.

- Diga pare imediatamente se eu te machucar ok... - ela assente e maneio a cabeça em direção as escadas. Ela sobe e não resisto a vontade de descer a mão em seu bumbum, ela salta e engulo seco, observo ela subir e a marca de minha mão aparece. Fecho os olhos. Não a machuque... Abro os olhos e encaro a escadaria vazia. Abro a porta do porão e desço as escadas, olho ao redor e encontro a caixa que procurava. Abro e retiro as amarras de cetim, guardo no bolso, pego a mordaça e guardo no bolso, tiro o vidrinho com lidocaína e guardo no bolso. Subo novamente e fecho a porta do porão. Preparo meu banho e tomo banhl tranquilamente enquanto vejo o olhar de Joyce me seguir. Me sinto nervoso, tenho medo que ela peça para eu parar e eu realmente vou odiar ter que parar.

Me sento na cama e olho para ela, sorrio.

- Pronta? - ela assente.

- Sempre! - assinto.

- Deita com braços estendidos para as laterais da cama. - ela faz e amarro as fitas de cetim, ela puxa e vejo que restringi seus movimentos, agarro seus calcanhares e puxo para baixo deixando os braços dela completamente esticados.

- Qual será a brincadeira hoje? - ela pergunta e sorrio. Os olhos violetas dela me deixam eufórico, realmente me sinto confortável vendo que não estou assustando ela.

- Espere e verá. - digo e ela assente. Apoio a mordaça em sua boca e prendo ela de modo que não machuque Joyce e nem saia do lugar. Ela me encara com preocupação e sei que comecei a deixar ela apreensiva.  - Não vou machucar. - digo e sinto meu pau latejar. Minha mente voa para o que querl fazer a ela e minha boca volta a salivar. "Se controle." sei que não posso marcar ela e nem posso ser estúpido a ponto de assustar minha bebê. - Confortável? - ela assente e olho pars o vidrinho. - Isso aqui é lidocaína. - digo e ela me olha alarmada. - Relaxa... Vai sentir muito prazer, quero que seja bom... - ela assente.

Engulo seco.

"Não machuque ela!"

***

Solto as fitas de cetim e ela arranca a mordaça. "Mais..." ignoro minha vontade. Ela me olha surpresa.

- Mais... - arregalo os olhos. Fico sem palavras.

- Posso? - ela assente. Seus olhos continuam violetas e sorrio. - Serei carinhoso dessa vez. - ela ri e abre os braços, engatinho sobre ela e deixo as asas descansando estendidas. Ela segura meu rosto.

- Você sabe amar ou não entende o que é isso? - meu coração aperta.

- Eu sinto mais do que os outros... - ela acaricia meu rosto e remexe os quadris, solto um gemido ao sentir ela deslizar para baixo e se encaixar em mim.

- Me beije... - ela pede e sorrio. Beijo Joyce e permito que ela deslize as mãos para as bases das asas, me sinto ainda mais excitado com o gesto e começo a empurrar mais rápido. Ela geme contra minh boca e é como se eu pudesse sentir o sangue correndo dentro de minhas veias de tanta vontade possuí-la por completo.

Ela tira as mãos de minhas asas e leva ao lençol, junto minhas mãos as dela e ela aperta firmemente e choraminga contra meus lábios.

Minha.

Dou investidas mais intensas e me sinto perto demais, tensiono, ela geme mais e me seguro. Paro de beijar ela e minha mente quase fica em branco, mas resisto a vontade de alcançar minha liberação, desço uma mão entre nós e começo a ir lentamente, acaricio seu clitóris e encaro ela, suas bochechas estão vermelhas e o rosto transfigurado em prazer, ela se contorce abaixo de mim e seus seios tocam meu peitoral, o calor dela me faz cerrar os dentes e vejo ela fechar os olhos. Ela geme alto e sinto sua vagina me apertando, retiro imediatamente e acabo quase marcando Joyce. Solto meu peso sobre ela por segundos e volto a me equilibrar enquanto banho suas partes íntimas, assim que tenho controle novamente sobre mim, giro para o lado e fecho os olhos. Ela acaricia uma asa minha e relaxo. Sinto novamente meu corpo responder e fecho as mãos em punho. Olho para o lado e vejo o olhar satisfeito e cansado de Joyce. Me sento na cama e resgato a camisa que usei durante o dia, me aproximo dela e limpo onde sujei. Ela me olha com carinho.

- Pediria para deitar aqui, mas parece estar tentando me esquecer. - ela diz e engulo seco. Quero ela novamente e não consigo disfarçar. Forço um sorriso.

- Vou preparar nosso banho e deixar que descanse... Tenho que voltar a trabalhar. - ela assente e boceja.

- Jante por favor... Fiz com carinho. - meu coração aperta e acabo me sentando e puxando ela para meu colo, ela ri. Abraço ela e rodeio com minhas asas. Ela aninha a cabeça em meu ombro.

- Promete não me deixar?

RAIDEN - Saga "Pearl" - Livro VIIOnde histórias criam vida. Descubra agora