Antonella decidiu não contar nada do que ouviu para Laura, não porque estivesse acobertando o cretino do Sérgio, mas porque não queria que sua amiga sofresse com algo que eram apenas suposições.
— Amiga, veja aí esse documento que te enviei.
— É o relatório das vendas?
— É sim.
Ella olhou para o lado onde Lara e Carlinhos brincavam, o escritório delas mais parecia uma creche, mas ao mesmo tempo era maravilhoso poder trabalhar e cuidar dos pequenos ao mesmo tempo.
— Agora que finalizamos as pendências, que tal me falar um pouco sobre sua noite?
— Laura... foi muito melhor do que eu imaginava, sério.
— Rolou um beijo pelo menos?
— Melhor que isso, nós transamos.
Antonella se assustou ao ver Sérgio entrar ali, e ouvir a última parte a encarando.
— Oi, Ella. Laura, estou indo. — Disse ele se aproximando de Lara e beijando-a, deixando um beijo em Carlinhos também.
— Está bem, vida. — Respondeu Laura fazendo Ella sorrir.
Elas esperaram que Sérgio saísse da sala, para retomar o assunto.
— Vai, continue.
— Foi quente, só de pensar... eu acabei bebendo um pouco a mais, foi tudo o que eu precisava para ter coragem, foi tipo um combustível.
— Mas e aí?
— Não sei...
— Pretende ficar com ela de novo?
— Sim, com toda certeza. Estou me segurando para não ir atrás dela, não quero parecer uma adolescente emocionada, né?
— Ual, que bom amiga. Você merece reconstruir a sua vida, e a Carol parece ser a pessoa certa para isso.
— Sim, também acho.
Por mais que Antonella estivesse pensando em ir com calma, acabou convidando a Carol para ir até a sua casa no fim da tarde. Quando Carol chegou, Jorge analisou-a por alguns instantes, levando Carlinhos em seguida e deixando-as a sós.
Elas estavam conversando e trocando carícias, os beijos eram cada vez mais quentes, e começava a se tornar impossível esconder o desejo.
— Ella... — Chamou Sérgio interrompendo um beijo. — Desculpa, seu pai...
— Acredito que está no quarto com Carlinhos. Pode ir lá. — Disse sorrindo sem tirar os olhos de Carol.
Ella sorriu ao vê-lo sair, e beijou Carol novamente acariciando sua nuca, o desejo era tanto, que elas mal podiam se controlar.
— Vamos para o meu quarto. — Pediu baixinho.
— Ella, está todo mundo na sua casa.
— Tenho outra ideia. — Respondeu pegando-a pela mão e saindo dali.
Ella trancou a porta do escritório pressionando seu corpo contra o da Carol que estava encostada na parede. Beijando-a com entusiasmo, Ella abriu a calça da mulher tocando em sua calcinha molhada, sorrindo satisfeita.
— Olha como você me deixa... — Disse Carol em meio aos gemidos sentindo sua calcinha ser puxada para o lado. — Molhada pra você.

VOCÊ ESTÁ LENDO
Sobre-viver
RomanceDuas máfias rivais estão a ponto de iniciarem uma guerra, depois que Jorge Firmino decide roubar uma carga valiosa de seu principal rival, Phelipe Zimam. Para evitar que um confronto inicie, Phelipe decide sequestrar o que Jorge tem de mais precioso...