Ella entrou no quarto e viu que Catarina a esperava em pé, ao lado da cama, ela apontou para a poltrona e esperou que Catarina se sentasse, se sentando em seguida de frente para ela.
— Se mentir, eu vou descobrir, e se eu descobrir, não serei capaz de perdoa-la, estamos de acordo?
Catarina maneou a cabeça concordando com Antonella.
— Você esteve com outra pessoa no período em que estivemos separadas?
— Não. — Respondeu firme.
— Tem algo que eu ainda não saiba, e que preciso saber sobre o período em que esteve na Holanda?
— Não, eu já disse tudo o que precisava saber.
— Emily... me fale sobre ela.
Antonella estava firme, embora por dentro estivesse nervosa, e com medo de ouvir o que imaginava que poderia ouvir, que Catarina estivesse envolvida demais com aquela garota.
— Eu recebi o convite do seu pai para trabalhar na montadora e aceitei, foi lá que conheci a Emily, ela ocupa um cargo importante na empresa. Tivemos um jantar de negócios com dois empresários, e depois do jantar eu fui para a casa dela, conversamos, bebemos, e nos beijamos, mas não aconteceu nada mais do que isso.
Ella ficou algum tempo em silêncio como se estivesse refletindo sobre tudo o que ouviu, principalmente por saber que Catarina realmente esteve com a Emily.
— Você quer me convencer de que dormiu na casa dela depois de se beijarem e não houve nada entre vocês? — Ella questionou inquieta.
— Eu dormi lá porque acabamos bebendo até tarde e eu não poderia dirigir, e não, não aconteceu nada, apenas conversamos, e eu dormi em outro quarto.
— Qual é o tipo de relação que vocês tem?
— Amizade. — Respondeu rapidamente. — Ela é uma pessoa agradável, trabalhamos juntas, e apenas isso, somos amigas.
Ella ficou pensativa, embora sentisse que a Catarina estava sendo sincera. Seu coração parecia que iria explodir dentro do peito, mas estava feliz vendo-a ali.
Ella se levantou puxando a alça de sua camisola deixando que ela caísse aos seus pés, sendo monitorada pelos olhares atentos de Catarina. Ela caminhou calmamente se aproximando e tocando seu queixo fazendo-a olhá-la.
— Talvez você não mereça... — Disse roçando os lábios na pele macia do pescoço de Catarina. — Mas não posso negar o quanto senti sua falta.
Catarina continuou estática vendo Ella sentar em seu colo de lingerie rebolando lentamente sem tirar os olhos dos dela, reprimindo seus impulsos de toca-la.
— Sabe quantas vezes eu me masturbei pensando em você, Catarina? — Sussurrou baixinho com os lábios próximos a orelha de Catarina.
Catarina soltou o ar com dificuldade respirando pela boca, sentia sua calcinha molhada, mas sabia que não teria boas recompensas naquela noite.
— Sabe em quantos orgasmos eu chamei por você?
Ella passou a língua nos lábios de Catarina que nesse instante estavam ressecados, deslisando a mão para seu seio apertando-o. O olhar de ambas era coberto de excitação, Ella assumia ali um auto controle da qual não estava tão acostumada assim.
— Talvez saiba... você me assistia, não? Não era para isso que as câmeras serviam?
Catarina cravou seus dedos nos braços da poltrona tentando manter o controle que já estava por um fio. Ella abriu o próprio sutiã jogando-o no chão, beliscando os mamilos enquanto continuava rebolar no colo de Catarina.
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Sobre-viver
RomanceDuas máfias rivais estão a ponto de iniciarem uma guerra, depois que Jorge Firmino decide roubar uma carga valiosa de seu principal rival, Phelipe Zimam. Para evitar que um confronto inicie, Phelipe decide sequestrar o que Jorge tem de mais precioso...