4.78- por você

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- Pare

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- Pare.

Ele cobriu a boca, balançando a cabeça.

- Simplesmente pare-

- Não! Eu não vou parar. Não até que você me diga. Diga-me o que eles fizeram comigo ontem à noite. Eu preciso saber. Você não me obteve? Não saber é pior!

Eu enrolei as minhas mãos, querendo expulsá-lo.

- Eu quero que você mantenha sua promessa sangrenta. Diga-me o que você ia me dizer no dia que a polícia chegou para mim.

Ele congelou.

- Euu não posso. Agora não.

- Sim. Agora. Neste instante.

Eu apontei para a porta.

- Se você sair, você nunca mais volte. Eu nunca mais vou reconhecer você, olhar para você.. te beijar. Você entendeu? Nunca, Noah. Esta é a sua última chance.

Corri as mãos nos meus cabelos, puxando-o para cima.

- Eu nem sei por que estou dando-lhe isso. Depois do que você fez na noite passada, você não merece uma chance para seexplicar. Você merece morrer uma morte miserável e me
deixar em paz.

Um gemido torturado ecoou em seu peito.

- Apenas me deixe ir, Sina. Eu não posso...

- Não!

Bati meu pé.

- Você não vai sair facilmente dessa vez. De novo não. Desembucha. Conte. Para mim!

O ar ao redor dele murchou e murchou.

Ele se encolheu, fechando-se fora de tudo.

Eu estava lá como uma ilha, como seu pesar e confusão, acordado em torno de meus tornozelos.

Sua devastação minou a minha raiva, mas eu me recusei a quebrar.

Era a sua vez de rastejar.

A sua vez de mostrar-me luz nesta escuridão sem fim.

Eu tentei ajudá-lo tantas vezes.

Eu tinha criado desculpas para ele.

Lutado nos toques roubados e conhecimento profundo de que ele me amava.

Eu implorei a ele para me deixar entrar.

Para amá-lo.

Para valorizar tudo o que ele era, mesmo seus segredos.

Mas ele empurrou e empurrou e me machucou pra caramba.

E não importa o quanto ele me tratou, eu não podia arrancar o amor que eu tinha por ele.

Ele era cruel estando confuso, humano aleijado que não era bom para mim.

Minha raiva mudou para tristeza.

INDEBTED (CONTINUAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora