Eis que um pai solteiro resolve levar sua filha para visitar o papai noel, enquanto uma certa mestiça (que odeia o natal) é convencida a substituir alguém em um emprego do feriado.
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22 de dezembro
9:32
Quando as portas do elevador se abriram, para que Adrien e Marinette entrassem, Robert — um dos funcionários da empresa — arregalou os olhos.
— Aí está você! — Puxou a azulada para dentro do elevador. — Por que está nesse andar, menina?
— Oi? — Ela não estava entendendo nada.
Adrien entrou no elevador, logo depois. Também não compreendeu a situação.
— Estávamos procurando pela modelo dessa peça. Que bom que eu achei! — Robert parecia aliviado.
— N-não... Eu... — Olhou para Adrien. O loiro deu de ombros. Ele também não estava entendendo o ocorrido, mas, com certeza, era coisa do Luigi.
Assim que o elevador abriu, Robert já foi levando Marinette para o camarim do estúdio.
— Luigi, você pode me explicar o que está acontecendo? — questionou, o loiro, aproximando-se do homem.
— A gente precisava de mais uma modelo e, voilá, você conseguiu.
— Você me usou para conseguir uma modelo? — Cruzou os braços.
— Eu avisei que não emprestaria. Quem mandou você insistir?
Uns minutos depois, a mestiça aparece, já com maquiagem, um gorro e botas. Ela olhou para Adrien, como se pedisse socorro.
Mesmo ela dizendo que havia um engano, ninguém se importou. Só queriam as fotos prontas e logo.
Marinette foi posta em frente às câmeras, no estúdio de fundo branco. O loiro caminhou para perto, para observá-la melhor.
A azulada lançou um olhar mortal para ele. Ele articulou um desculpa silencioso para ela.
— Vamos lá! Começamos com os biscoitos de gengibre — disse, Luigi.
A mestiça se posicionou ao lado da bandeja, um pouco insegura com o ato. Adrien meneou a cabeça, como uma forma de encorajá-la. Ela se inclinou e apoiou-se sobre os cotovelos, ao lado da bandeja de biscoitos. Sorriu para a câmera.
— Perfeito! Está ótimo! Continua aí! — falou, o fotógrafo. — Agora, no divã.
A azulada caminhou até a divã vermelho e sentou de lado, colocando as pernas sobre o braço do móvel. Fez outras fotos, com bengala doce, decorações de árvores e até neve cenográfica.
Saiu dali, mais ou menos, uns quarenta e cinco minutos depois. Adrien sorriu orgulhoso, quando ela se aproximou dele.
— Como ex-modelo, devo admitir que você é ótima no ofício.
— Eu não sou modelo — disse, passando por ele e deixando o gorro de natal sobre uma arara de roupas.
— Agora, vai aparecer em várias revistas de natal — falou, acompanhando-a.
