Eis que um pai solo resolve levar sua filha para visitar o papai noel, enquanto uma certa mestiça - que odeia o natal - é convencida a substituir alguém em um emprego do feriado.
[+13]
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
25 de dezembro
Era manhã de Natal!
Emma correu de seu quarto para abrir os presentes embaixo da árvore. Adrien não era tão chegado às tradições do feriado, mas gostava de realizar os desejos da filha. Lembrava de sua infância, quando Emilie enchia a árvore de presentes e abria com ele na manhã do dia 25.
Marinette havia, praticamente, desmaiado no sofá, quando chegou no apartamento, noite passada. Dormiu com maquiagem e tudo.
Ao acordar, estava toda dolorida, como se tivesse sido atropelada. Levantou resmungando coisas que nem mesmo ela havia entendido. Chat Noir rondava a casa sem um rumo perceptível. Miou, ao ver a dona acordada. Ela caminhou até o banheiro, tropeçando entre os passos. Tirou a maquiagem na pia, despiu-se e entrou no boxe. Tomou um banho quente, lavando seu cabelo no processo, apesar de saber que fazia mal aos fios e ao couro cabeludo.
Paris estava tão fria, quanto a noite passada. Ela não pretendia sair de casa. Faria seu próprio chocolate quente e leria alguns livros, até mesmo fanfics. Ela adorava esse gênero. Tinha escrito muitas, durante sua adolescência. De vez em quando, rascunhava alguma coisa no Word. Costumava fazer de seus personagens favoritos de alguma série e até mesmo dela com algum crush, o que não era necessariamente uma fanfic, mas sim uma ficção. Pensou se escreveria um romance com o Adrien.
Quando já estava com seu pijama, diante do fogão, colocando leite para ferver, ouviu a campainha. Foi até a porta e abriu-a. Deparou-se com Emma e Adrien agasalhados. A pequena trazia uma caixa em suas mãos.
— Oi, Marinette! Feliz Natal! Trouxemos um presente para você. O papai que escolheu. — Esticou a caixa enfeitada.
— Feliz Natal, Emma! Obrigada! — Abraçou-a. — Não precisava... — Desviou o olhar para Adrien, que tentava conter um sorriso suspeito. — Oi, Adrien — disse devagar, sorrindo.
— Oi.
Ficaram se olhando. Emma perguntou se poderia entrar e Marinette assentiu, ainda presa na troca de olhares. A pequena adentrou o local e o analisou, o que fez Adrien romper a bolha deles para repreender a filha pela invasão. Marinette disse que tudo bem, pois estava desocupada naquele dia, e o convidou para entrar. Emma havia adorado a decoração da casa, com uns tons pasteis e outros vibrantes, como as cadeiras amarelas do balcão americano. Então, viu Chat Noir brincando com uma bola de lã verde. Correu até ele, pegando-o no braço. Inacreditavelmente, ele aceitou, sem relutância, ser carregado pela pequena, o que chocou Marinette ao vê-la trazendo o gato.
— Marin, por que nunca me disse que tem um gato? Qual é o nome dele?
— É Chat Noir. Eu nunca falei porque você nunca perguntou.
— Eu já sabia — Adrien disse, com uma expressão convencida.