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21 de dezembro

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21 de dezembro

7:28

Quase deixou a caixa a qual carregava cair, ao sair do elevador. Viu ele conversando com, ao que parecia, uma secretária.

Impossível! Não pode ser! Como ela não sabia disso? Ele trabalha aqui? Será que ele é o filho do Gabriel Agreste? MEU DEUS!

Se ele estava no primeiro andar, vestido tão socialmente e trocando alguns papéis com a secretária, só poderia ser ele. Já havia ouvido falar sobre Gabriel ter um filho, mas por que logo ele?

— Oi, senhorita! Precisa de ajuda? — um homem que passava por ali perguntou.

— Er... Sim, sim! Eu sou a nova contratada do senhor Gabriel Agreste. A designer...

— Ah, sim! Estou sabendo. Acompanhe-me, por favor. — O homem caminhou até um corredor o qual ficava um pouco distante, já que o primeiro andar era enorme. Havia muitas pessoas por todos os lados. Principalmente nos sofás do canto. Aparentemente, eram empresários muito importantes.

Marinette tentou se esconder de Adrien, levantando a caixa que carregava um pouco mais, para cobrir o próprio rosto. O loiro nem percebeu, quando ela passou ao seu lado para chegar no corredor.

— É aqui — o homem disse, batendo na porta da sala.

— Sim? — Ouviu uma voz grave, vinda de dentro.

— É a nova designer — informou, o acompanhante.

— Certo! Pode entrar!

O homem abriu a porta para ela, que entrou, ainda carregando a caixa em mãos.

— Bom dia! Eu sou a Marinette Dupain-Cheng.

— Aproxime-se — pediu.

Ela caminhou até a mesa dele e sentou em uma das cadeiras, deixando sua caixa na outra.

— Como você deve saber, faltam quatro dias para o natal. Por isso, estamos numa enorme correria para finalizar todas as análises de venda e compra até depois de amanhã. Então, no momento, infelizmente, eu não poderei exercer a minha função de chefe e te deixar a par do sistema da empresa.

A mestiça ouvia atenta, tentando entender qual rumo a conversa tomaria.

— ...Entretanto, pedirei ao meu filho Adrien, que te ajude com isso. — Puxou o telefone.

Marinette gelou. Não estava no lugar de reclamar e muito menos de negar. Era o emprego dos seus sonhos que estava em jogo.

Quem sabe o loiro nem lembrasse dela... E, também, não seria o fim do mundo. Era só ela fingir que não havia sonhado coisas pervertidas com ele, noite passada.

Engoliu a seco.

— Ele já está vindo — informou, após colocar o telefone novamente no lugar.

Ela assentiu.

Christmas Job • AdrinetteOnde histórias criam vida. Descubra agora